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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Em Santa Catarina, calado é o gargalo, mas Portonave aposta em crescimento

O Portonave (Terminais Portuários de Navegantes), deverá movimentar 200 mil contêineres este ano. Esta é aprevisão do diretor superintendente Osmari de Castilho Ribas. Este número, no entanto, deverá contar com forte reação no segundo semestre, pois Ribas espera operar apenas 70 mil unidades no primeiro semestre - e, portanto, 130 mil contêineres no segundo.O Portonave pertence ao grupo MSC, de Mônaco, e ao fundo Backmoon, do mesmo país.

Enquanto o porto público de Itajaí foi mais afetados pelas enchentes do ano passado, o Portonave continua sem alteração no cais, operando com três berços. No entanto, o calado do canal de acesso, que é comum, caiu de 11 para 10 metros. Sem mostrar irritação com o serviço de dragagem - feito por empresa chinesa sob contrato da Secretaria Especial de Portos - Castilho Ribas diz que a solução deverá vir de um acordo local, com o porto público/Teconvi e outras instituições, além de apoio federal.


Ele cita que o metro a menos de calado significa uma redução de 200 contêineres em um navio. "Isso afeta a região, pois navios maiores são obrigados a entrar no canal após aliviar parte da carga. Temos de esperar que, em breve, Itajaí volte aos velhos tempos de expansão do porto e da economia", concluiu Ribas.



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Redução de cargas

Números da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres (Abratec), indicam que, no primeiro trimestre do ano, houve queda de 25% na movimentação deste ano, em comparação com igual período de 2008. Essa redução é muito intensa e afeta todo o segmento portuário, além de ser um retrato da crise entre transportadores marítimos.Apesar disso, os investimentos continuam.

O grupo Santos Brasil não se inibiu de pagar R$ 131 milhões à Codesp por uma área contígua à sua. E a publicação do Relatório Reservado mostra que a MSC, de Mônaco, pretende investir R$ 1 bilhão em terminais de contêineres em Suape ( PE ) e Pecém (CE); diz, ainda, que a empresa estaria procurando sócios e teria feito contatos com a gigante Maersk, a líder mundial no setor. Pela lógica, nenhum grupo investiria em dois terminais tão próximos.


Fonte: Net Marinha/Sérgio Barreto Motta
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Palestra: Ex. governador vai abordar crise mundial

A Câmara de Comércio do Rio Grande promove no dia 29 de maio,uma Palestra-Almoço com a presença do ex.governador do Estado Germano Rigotto. O evento vai ser no Salão Nobre da entidade, no 5 andar. Germano Rigotto vai abordar “O Brasil e a Crise Econômica Mundial”. Os convites são por adesão ao valor de R$ 27,00 e devem ser adquiridos antecipadamente na Secretaria da Câmara de Comércio. Confirmações até o dia 28/05/2009, 12horas, pelos números (53) 3231-2399 Fax: (53) 3231-3146 ou pelo e-mail camaradecomercio3@vetorial.net

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Mesmo com a redução de cargas, Tecon investe em infraestrutura

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Reportagem publicada no Jornal do Commercio/PE, relata que o Terminal de Contêineres do Porto de Suape (Tecon-Suape) concluiu um investimento de R$ 20 milhões, aumentando o seu pátio para armazenar contêineres. Também investiu na compra de equipamentos como empilhadeiras, e caminhões que serão usados na movimentação de carga no pátio.

Com a expansão, a área de armazenagem do Tecon saiu de 230 mil metros quadrados para 300 mil metros quadrados, atingindo todo o terreno previsto na primeira fase do empreendimento. As obras foram iniciadas em novembro e estão sendo encerradas este mês.

“Os equipamentos estão chegando e a nossa expectativa é que haja uma movimentação maior de carga no segundo semestre”, comentou o presidente do Tecon-Suape, Sérgio Kano. Nos quatro primeiros meses deste ano, a movimentação de carga caiu 15% no Tecon-Suape devido à crise global, que provocou uma queda na atividade econômica de vários países do mundo, sendo maior nos países desenvolvidos. "As exportações estavam crescendo muito nos últimos três anos. Depois da crise, caíram as exportações e as importações caíram muito mais”, afirmou Kano.

Picture 060 As exportações caíram porque muitas empresas nos Estados Unidos e Europa deixaram de fazer suas encomendas devido à turbulência econômica. O Porto de Suape sempre foi tradicionalmente importador e as compras feitas ao exterior diminuíram porque ocorreu uma redução do consumo. A movimentação de cargas caiu, em todo o mundo, devido aos problemas provocados pela crise, como a falta de crédito, queda na atividade econômica etc.

As melhorias no terminal serão inauguradas, oficialmente, pela presidente da Filipinas, Gloria Arroyo, que virá ao País para fazer uma visita oficial ao presidente Lula, no Rio de Janeiro. Antes do encontro com o presidente, ela chega ao Recife no dia 22 de junho, janta à noite com o governador Eduardo Campos (PSB) e no dia 23 participa do evento no Tecon.

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Suape mantém crescimento

suape 2 Nos últimos, o movimento de cargas nos portos brasileiros apresentou um acréscimo significativo. Em 2000, foram movimentados pelos portos 317,2 milhões de toneladas de cargas. Em 2008, o volume atingiu 556,4 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 75%. Em 2009, os mercados recuaram em função da crise mundial, mas alguns portos apresentaram crescimento. É o caso do Complexo Portuário de Suape. Para 2009, a administraçao portuária prevê atingir a movimentaçao de 10 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 20% sobre o apurado em 2008 (8,41 milhões de toneladas). Isso se deve após o governo de Pernambuco conceder uma série de incentivos fiscais para a instalação de empresas no Complexo Portuário. Resultado: a economia permanece aquecida mesmo diante da crise.

 

TECON SUAPE TeconSuape projeta movimentar em 2009,o mesmo    movimentado  em 2008: 295 mil TEUs

Em 2008, o Complexo de Suape comemorou 30 anos com crescimento, com uma movimentação 20,7% superior a de 2007( 6,96 milhões de toneladas). Os responsáveis pela maior parte da carga movimentada foram os granéis líquidos, um total de 4,15 milhões de toneladas em 2008, um aumento de mais de 20% em relaçao ao ano anterior. No caso dôs contêineres, o Tecon Suape espera repetir a movmentação de 2008 (295 mil TEUs), mas devido a crise deve haver uma redução de 10% a 15% nos volumes operados em 2008. No primeiro trimestre de 2009, o Tecon já apurou uma redução de 11% comparado ao mesmo período do ano passado.  

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Conexão Marítima abordará em seminário na Alemanha o Polo Naval gaúcho


A convite do Business with Brasil Ltd. & Co.KG, com sede em Hamburgo na Alemanha, a Revista Conexão Marítima(http://www.conexaomaritima.com.,br/) participa de um Workshop que vai debater o potencial do mercado brasileiro na área de óleo e gás , e dos planos de investimento da Petrobras para este setor. O evento que será realizado no dia 11 de junho, conta com o apoio da Associacão Alemã de Empresas de Engenharia Mecânica e Equipamentos, que é a maior Associação industrial da Europa e da Associacão de Estaleiros e Técnica Marítima e do Centro Empresarial de Estudos Internacionais,com sede em São Paulo. Participarão do evento empresas ligadas as áreas portuárias, de engenharia, fornecedores offshore, estaleiros e armadores, além das associaçoes destas áreas.

A Revista Conexão Marítima estará presente neste evento representada pelo diretor Jayme Ramis e pelo editor Diniz Júnior, que estarão em Hamburgo a partir do dia 9 de junho, onde também, a convite da Autoridade Portuária do Porto de Hamburgo, farão reportagens para um especial sobre os principais portos da Europa. No dia 11, Jayme Ramis dará uma palestra para os empresários da Alemanha sobre os investimentos da Petrobras em Rio Grande e no Complexo de Suape.

O evento será realizado na noite do dia 11 de junho no Lofthaus am Elbberg, Elbberg 1, em Hamburgo.Mais informações podem ser obtidas com Betina Sanchsse pelo e-mail bs@businesswithbrasil.com,ou pelo telefone +49 (0) 40 41343996.

No ano passado a equipe da Revista esteve em Hamburgo, onde em setembro participou da maior Feira Naval da Europa, a convite da empresa Schottel.
O tema do Workshop será "Desenvolvimentos e Perspectivas atuais nas áreas de projetos de Offshore, Petróleo e gás, InfraEstrutura Portuária e Estaleiros no Brasil:Perspectivas de Crescimento e Oportunidades de Negócios nospróximos 5 anos"
Abaixo a programação da palestras:

"O Brasil nas áreas Offshore, Estaleiros e Portos: Uma visão geral"
Sr. Peter RöslerAssociação para a América-Latina (LAV) – Diretor
"A Mentalidade em Relações Comerciais na Alemanha e no Brasil:Expectativas e Atitudes"
Sr. Dr. Jan CurschmannTaylor Wessing - Advogado
"As Perspectivas da Petrobras e o Relacionamento com Fornecedoresde Bens e Serviços"
Dr. Roberto Alfradique Vieira de Macedo -Petrobras, Diretor de Compras e Materiais Estratégicos

"Projetos Atuais e o Desenvolvimento da Construção e Infra-EstruturaPortuária no Brasil"
Sr. José Di Bella Filho - Secretaria de Portos (SEP), Secretário Adjunto
“A Indústria de Construção Naval no Brasil: Visão Geral sobre Projetos Atuais e Futuros”
Sr. Jayme Ramis, Diretor da Revista Conexão Marítima




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Que crise?


Reportagens especiais publicadas nos jornais do centro do país no domingo, abordam, o que já fizemos aqui nesta coluna semana passada, o bom momento que vive a indústria naval brasileira. Com o título "Petróleo reanima a indústria naval", o Estadão aborda a encomenda da Petrobras que está alavancando os investimentos em modernizaçao e construção de novos estaleiros.

"Navegando ao largo da crise", é o título da reportagem do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, assinada pela jornalista Carolina Eloy. A matéria aborda que a indústria naval brasileira não foi atingida pela crise e relata que até 2015 as encomendas de navios devem ser de 214 ebarcações.

Aliás, esse tema é capa de reportagem especial da Revista Conexão Marítima, que circula na próxima semana. Veja a capa acessando http://portosmercado.blogspot.com/2009/05/crise-passa-longe-da-industria-naval.html
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RS perde R$ 6 bi com a estiagem e Lula manda ajuda de R$ 20 por cabeça

Notícia abaixo foi publicada na coluna do jornalista Políbio Braga, em seu site ( http://polibiobraga.blogspot.com/)
112 municípios gaúchos atacados pela seca, protestarão contra a ajuda do governo federal. Os protestos começaram nesta segunda e irão até quarta-feira.
O governo Lula resolveu mandar R$ 20 milhões para os 254 municípios gaúchos afetados pela estiagem, mas enviou R$ 500 milhões para apenas 10 municípios nordestinos atacados pelas enchentes.
Como nos municípios atingidos vivem 1 milhão de gaúchos, pode-se considerar que o governo Lula resolveu ajudá-los, dando R$ 20,00 para cada um. É esmola e provocação barata.
O governo Lula só pode estar brincando, porque a quebra da safra de grãos em função da estiagem produziu prejuízos de R$ 6 bilhõJustificares para o RS. Os cálculos são simples e incluem apenas soja e milho:
1) A safra de soja ficou em 8 milhões de toneladas, portanto 2 milhões a menos do que se esperava depois do plantio. A preços de mercado, isto significa prejuízo de R$ 1,8 bilhão.
2) A safra de milho ficou em 4,4 milhões de toneladas, portanto um milhão a menos do que se esperava depois do plantio. A preços de mercado, isto significa prejuízo de R$ 350 milhões.
O diretor da Brasoja, Antonio Sartori, que fez os cálculos, disse ontem ao editor que o valor total de R$ 2,14 bilhões deve ser multiplicado por três, já que a participação do agronegócio dentro do PIB é de 40%. É por isto que o prejuízo vai a R$ 6 bilhões.
Os cálculos não significam comparação alguma com o ano anterior, mas representam perdas sobre a expectativa de produção, baseada no total da área plantada nesta safra.
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Aliança constrói navio de R$ 16,5 milhões

Custará R$ 16,5 milhões o navio Frederico Madorin que a Navegação Aliança, de Porto Alegre, incorporará à sua frota de 16 embarcações.
O navio faz parte de uma leva de novos barcos da série intitulada Fundadores. Madorin, sócio dos Luchsinger na criação da Adubos Trevo, também ajudou a criar a Aliança. Na venda da Adubos Trevo para a Hydro Plant Nutritional, a Aliança ficou de fora.
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domingo, 24 de maio de 2009

Discussões sobre a orelha de Van Gogh

Por Philip Smet

Rádio Nederland

Vincent Van Gogh não teria cortado sua própria orelha. Seu amigo, e também pintor, Paul Gauguin, teria feito isso. É o que dizem dois alemães depois de anos de pesquisa. Segundo eles, Gauguin inventou a história da automutilação de Van Gogh para se isentar de qualquer acusação.
Vincent Van Gogh não tinha nenhum motivo para cortar sua orelha. Gauguin mentiu para se livrar, e Van Gogh não queira traí-lo." Esta é, em resumo, a teoria do historiador e romanista Hans Kaufmann e da historiadora da arte Rita Wildegans. "Não tenho nenhuma prova concreta", disse Kaufmann por telefone da Alemanha.
Mas em um segundo telefonema, ele afirmou que está, sim, 100% convencido de sua teoria. "Gauguin deixou a cidade depois do incidente, deixando todos os seus pertences para trás. Primeiro ele teria dito ao médico e ao hospital que Vincent, na noite anterior, estava perturbado.
Só na manhã seguinte descobriu que Van Gogh tinha cortado sua orelha. Gauguin fez esta declaração quando foi interrogado pela polícia. Mas por que se recusou a visitar Van Gogh no hospital, apesar dos pedidos do amigo? Ele inventou esta história de automutilação para se livrar de qualquer problema", diz Hans Kaufmann.

Saiba mais http://www.parceria.nl/cultura/20090506-ct-Van_Gogh










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Holanda vende maconha no cartão

Por
John Tyler
Rádio Nederland

Uma nova lei introduzida na província holandesa de Limburgo obriga aos consumidores de maconha, haxixe e outras drogas permitidas pela legislação, comprar somente com o uso de um cartão e uma senha.


O objetivo principal é afugentar os compradores dos países vizinhos. A medida restritiva foi anunciada pelos prefeitos de outras cidades que possuem seus limites em região de fronteira, no caso com a Alemanha e a Bélgica.

Outras províncias da Holanda que fazem fronteiras com esses países estudam a medida, que mesmo prejudicando o comércio local, evitaria as queixas das autoridades dos países vizinhos que se sentem impedidos de reprimir o consumo de seus cidadãos no exterior.

Há falta de controle nas fronteiras dentro da União Europeia, o que facilita para que muitos consumidores levem droga para dentro de seus países. Na Holanda, a compra e venda em pequenas quantidades é tolerada e até regulamentada pelas autoridades.

A grande afluência deste tipo de turistas também tem sido motivo de reclamação dos residentes das cidades holandesas e o cartão seria uma maneira de desencorajar esses turistas. Muitos deles acabam provocando distúrbios nas cidades que visitam.



Saiba mais acessando http://www.parceria.nl/Holanda/20090520-ho-maconha
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Cartas da Segunda Guerra Mundial

Notícia publicada na Rádio Nederland,de Hilversum, na Holanda:

‘Proibido para judeus e para cachorros', alertava uma placa no parque Wihelmina, em Utrecht, nos anos 1940. O aviso faz parte das lembranças amargas que a sobrevivente Jacqueline van de Hoeden tem da Segunda Guerra Mundial. Com o pseudônimo de ‘Lieneke', ela buscou força em cartas escritas pelo pai para enfrentar os horrores da perseguição nazista na Holanda.

Jacqueline tinha seis anos de idade quando a Segunda Guerra começou. Para escapar do exército alemão, ela mudou-se para a casa de um médico no leste da Holanda. Durante o período em exílio, seu pai escreveu dezenas de cartas repletas de desenhos e demonstrações de afeto. Quase sete décadas depois, os textos são agora publicados em livro.

A ascendência judia se fez marcante quando Jacqueline foi obrigada a abandonar a escola e seu pai foi proibido de lecionar na Universidade de Utrecht. Foi neste momento que a família Van der Hoeden passou à clandestinidade. Por causa das constantes prisões de judeus na Holanda, o pai de Jacqueline se viu obrigado a levar a filha para a casa do doutor Kohly, na cidade de Den Ham.
Após algum tempo, ela recebeu a primeira carta do pai. "Por meio das cartas eu sabia que todos estavam vivos. Com muita sabedoria, ele mostrava que tudo estava bem, mas sem dizer isto explicitamente. Foi um grande conforto para mim. Eu estava com muitas saudades, mas sabia que ele também estava com saudades de mim." O movimento de resistência se encarregou de entregar uma carta a Jacqueline todos os meses.
As cartas eram na realidade pequenos livros ilustrados. Jacqueline sempre as entregava ao doutor Kohly depois de lê-las. Ele deveria se encarregar de destruí-las para evitar que caíssem na mão de oficiais nazistas. Porém, após o término da guerra, descobriu-se que as cartas haviam sido colocadas dentro de uma lata e enterradas no jardim.
"Para minha grande surpresa, ele pegou uma pá e começou a cavar. Eu nunca tinha o visto trabalhar no jardim. De repente apareceu uma lata em que estavam os livrinhos. Eu fiquei pasma: ‘Você tinha que ter destruído.' Mas ele disse: ‘Eles eram tão belos que não tive coragem'."
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Papel higiênico educativo



As prisões holandesas começam a usar um novo tipo de papel higiênico esta semana, impresso com recomendações sobre boa higiene, sexo seguro e como lidar com situações de agressão. O Ministério da Justiça adquiriu 40 mil rolos do papel higiênico educativo para um teste de uma semana.


Bo Wiesman, diretor de prevenção a infecções na empresa NewCompliance, diz que procurou o Ministério da Justiça depois do sucesso do projeto em um hospital de Roterdã. No teste feito no hospital, o uso de sabão e álcool para desinfecção aumentou em 35% depois do papel higiênico ser introduzido, de acordo com Wiesman.

O Ministério da Justiça espera que mensagens como ‘lave suas mãos' e ‘use sempre camisinha' tenham uma influência positiva no comportamento dos prisioneiros. "Muitas pessoas não conhecem regras básicas de higiene", afirma Wiesman.




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A dama do porto




A edição de maio da Revista Conexão Marítima (http://www.conexaomaritima.com.br/), apresenta uma reportagem com a jovem Fernanda Letícia da Silva. Tive a oportunidade de conhecê-la quando estive em Santos a convite da Praticagem, onde realizei algumas reportagens. Ela é a única mulher a realizar o treinamento para a profissão no Porto de Santos.

A jovem de 25 anos pode se tornar a primeira mulher a atuar na praticagem no estado de São Paulo. Ela não mediu esforços para correr atrás do sonho. "Eu venho me preparando há dois anos. Continuei embarcando e, quando embarcada, no período de repouso estudava um pouco a bordo. Quando estava em terra, era uma rotina bem pesada de estudo: 17 horas por dia em média", disse. Agora ela só tem uma palavra em mente: dedicação.




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Limpos e pintados, pinguins voltam à natureza na África do Sul


Um grupo de 84 pinguins foi solto hoje em Blouberg, África do Sul.
As aves foram tratadas após terem sido vítimas de derramamento de óleo na costa da Namíbia, país vizinho. Os animais receberam cuidados da Fundação Sul-Africana de Conservação de Aves Litorâneas (http://www.sanccob.co.za/).


Eles são da espécie pinguim africano, considerada "vulnerável" na lista de risco de extinção.
Antes de serem soltos, os animais tiveram o peito pintado. A tinta facilita a identificação dos animais em trabalho de monitoramento.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

O túnel gaúcho

A bancada gaúcha na Câmara dos Deputados aprovou,  a inclusão do projeto de construção de um túnel entre Rio Grande e São José do Norte na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A emenda garantirá os R$ 200 milhões necessários para a realização da obra. Em 2008, um estudo sobre a obra, encomendado pela Câmara de Vereadores do Rio Grande, foi encaminhado à Casa Civil na tentativa de que a construção do túnel fosse incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em 11 de maio deste ano, o tema voltou à pauta durante audiência pública realizada em São José do Norte para discutir os problemas do transporte aquaviário entre as duas cidades. Ontem, o deputado federal Fernando Marroni (PT) defendeu junto à bancada gaúcha a apresentação da emenda à LDO e conseguiu o apoio dos demais parlamentares.

“Abrimos as portas para a execução da obra”, comemorou Marroni. Tradicionalmente, emendas apresentadas pelas bancadas costumam ser aprovadas.Um dos que comemorou a ação foi o ex-vereador e atual secretário de Habitação, Jair Rizzo, um dos primeiros a defender a ideia. “Essa é a mais importante notícia que recebi em toda minha vida pública, pois são 40 anos lutando por esse que será o primeiro túnel subaquático do Brasil”, justificou.

Além de solucionar um problema antigo e crônico como a travessia entre Rio Grande e São José do Norte, o túnel terá o poder de aquecer a economia regional tanto a partir da execução do projeto, propriamente dito, quanto com a ligação terrestre dos municípios de São José do Norte, Tavares e Mostardas com Rio Grande e Pelotas, as principais cidades do sul do Estado. “Essa é uma grande possibilidade que se abre à região”, disse Marroni.

O vídeo abaixo é sobre o Euro Tunel, que fica sob o Canal da Mancha, e liga a  França a Inglaterra.Tem 39km  de extensão, passando a 40m abaixo do leito do mar do Canal Inglês, o Túnel do Canal da Mancha é o maior metrô marítimo do mundo. Considerado o projeto de engenharia mais ambicioso e custoso de sua época, o Túnel custou 9 bilhões de libras – o suficiente para pagar a ponte Golden Gate 700 vezes.

 

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O túnel

A bancada gaúcha na Câmara dos Deputados aprovou, a inclusão do projeto de construção de um túnel entre Rio Grande e São José do Norte na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A emenda garantirá os R$ 200 milhões necessários para a realização da obra. Em 2008, um estudo sobre a obra, encomendado pela Câmara de Vereadores do Rio Grande, foi encaminhado à Casa Civil na tentativa de que a construção do túnel fosse incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Em 11 de maio deste ano, o tema voltou à pauta durante audiência pública realizada em São José do Norte para discutir os problemas do transporte aquaviário entre as duas cidades. Ontem, o deputado federal Fernando Marroni (PT) defendeu junto à bancada gaúcha a apresentação da emenda à LDO e conseguiu o apoio dos demais parlamentares.


“Abrimos as portas para a execução da obra”, comemorou Marroni. Tradicionalmente, emendas apresentadas pelas bancadas costumam ser aprovadas.Um dos que comemorou a ação foi o ex-vereador e atual secretário de Habitação, Jair Rizzo, um dos primeiros a defender a ideia. “Essa é a mais importante notícia que recebi em toda minha vida pública, pois são 40 anos lutando por esse que será o primeiro túnel subaquático do Brasil”, justificou.


Além de solucionar um problema antigo e crônico como a travessia entre Rio Grande e São José do Norte, o túnel terá o poder de aquecer a economia regional tanto a partir da execução do projeto, propriamente dito, quanto com a ligação terrestre dos municípios de São José do Norte, Tavares e Mostardas com Rio Grande e Pelotas, as principais cidades do sul do Estado. “Essa é uma grande possibilidade que se abre à região”, disse Marroni.


O vídeo abaixo é sobre o Euro Tunel, que fica sob o Canal da Mancha, e liga a França a Inglaterra.Tem 39km de extensão, passando a 40m abaixo do leito do mar do Canal Inglês, o Túnel do Canal da Mancha é o maior metrô marítimo do mundo. Considerado o projeto de engenharia mais ambicioso e custoso de sua época, o Túnel custou 9 bilhões de libras – o suficiente para pagar a ponte Golden Gate 700 vezes.
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Uma boa notícia para o Brasil

 

 DSC07950p A notícia publicada pelo Jornal gaúcho Zero Hora (RBS), sobre o acordo assinado entre o grupo Wtorre com a Keppel Fels, de Cingapura, prevendo a fusão de suas operações, não é só boa para Rio Grande, mas para o país.  A Keppel Fels é uma das maiores fabricantes de plataformas de petróleo do mundo e que já atua no Brasil. A entrada dos asiáticos na operação vai permitir o avanço do investimento de R$ 450 milhões no novo estaleiro, que deve ser destinado à produção de cascos para plataformas de petróleo do tipo FPSO (módulos instalados sobre cascos de navios). A ideia é atender à demanda da Petrobras, que prepara uma licitação para aquisição de 12 dessas estruturas, e de petroleiras do resto do mundo.

 

 

DSC07929p A ampliação do polo será feita sob o comando da multinacional asiática, que vai adquirir o controle acionário da WTorre Óleo e Gás, atual subsidiária do grupo WTorre que hoje opera o Dique Seco e será responsável pelo novo empreendimento. Os valores da negociação e a participação acionária que caberá à WTorre e aos asiáticos na nova companhia não foram revelados.
O complexo ainda será completado por um terceiro projeto, um condomínio industrial para receber sistemistas voltados à fabricação de componentes para embarcações.

O novo estaleiro deve ficar pronto de seis a oito meses depois do início da construção. Para ser ter uma idéia da grandiosidade do projeto que é uma realidade, em operação, deve ampliar em 900% a capacidade inicial de processamento de aço. Vai subir das 500 toneladas/mês do Dique Seco para 5 mil toneladas/mês, totalizando um potencial para gerar 24 mil empregos simultâneos nas construções de embarcações. Ao todo, seriam 60 mil toneladas por ano – o que colocaria o empreendimento entre os principais do planeta. Saiba como vai funcionar o dique seco de Rio Grande nesta animaçao feita pela Petrobras.

 

Animação Dique Seco Rio Grande-RS
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pré-sal vai impulsionar o setor


Em seu relatório sobre o primeiro trimestre de 2009, o Sinaval afirma que a indústria de construção e reparação naval nacional não foi afetada pela crise internacional e destaca a garantia de financiamento pelo FMM.Sobre a atividade mundial de exploração e produção de petróleo no mar, o Sindicato cita o relatório da consultoria norte-americana Douglas Westwood publicado em fevereiro. Segundo ele, até 2013, os investimentos nesse setor chegarão a US$ 162 bilhões.


Desse total, 75% serão feitos na região chamada de “Triângulo do Ouro”, formada pela costa leste da África, o Golfo do México e o Brasil. Dos US$ 29 bilhões para a América Latina até 2013, a maior parte será destinada ao Brasil em função das descobertas no pré-sal.
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A crise passa longe da Indústria Naval


Reportagem principal da edição 51 da Revista Conexão Marítima(http://www.conexãomaritima.com.br/), que circula na próxima semana, será dedicada a Indústria Naval Brasileira. Em reportagem especial de 3 páginas, a matéria mostra, que apesar da crise que assola os mercados mundiais, a indústria naval brasileira vai muito bem obrigado,graças aos recursos do Fundo da Marinha Mercante. O FMM é uma espécie de blindagem contra as dificuldades de financiamentos, e priorizou 167 projetos, totalizando R$ 7,8 bilhões. Dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval),l revelam que as encomendas dos estaleiros prevêem a construção de 214 novas embarcações no país até 2015. Em tempos de crise, trata-se de uma boa notícia.
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Navegar 2009

A edição 2009 do Navegar ( evento promovido pela Revista Conexão Marítima), vai ocorrer de 11 a 13 de agosto em Porto Alegre e terá um formato diferente de anos anteriores, buscando uma maior aproximação com os mercados atual e futuro. O Congresso Internacional, terá, durante 03 dias, apresentações de Câmaras de Comércio Internacionais, bem como Palestras e Cases de Expertises mundiais e nacionais(Portos de Roterdã, Flanders, Amsterdã, Genova, Puerto Madero, entre outros).

O evento que irá acontecer no Armazém 02 do Porto de Porto Alegre, abrirá espaço para um show-room de demonstração de produtos e serviços aos clientes e mercado como um todo. Terá também uma maior disponibilidade de local para participantes universitários e público em geral.

Debates, painéis especiais, cases internacionais e palestras sobre o Tema: Os novos Rumos da Navegação no Brasil, transformarão, durante os 03 dias de agosto, a cidade de Porto Alegre no RS, na Capital Nacional de Discussões Portuárias e de Logísticas de Implantação de Novos Projetos na área Naval e Off-Shore, bem como de Novas Parcerias e Estratégias Comerciais Internacionais.

Apoiam o evento diversas entidades e empresas do setor, sendo a SEINFRA, através da SPH, Superintendência de Portos e Hidrovias do RS, a promotora oficial do Congresso, juntamente com a Caixa RS, Agência de Fomento.Esperamos que nossos leitores tenham uma boa leitura.
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ARTIGO: Praticagem nos portos brasileiros não tem preços elevados

Os "práticos" são profissionais, com elevada qualificação, que têm o papel de assessorar comandantes de navios a manobrar as embarcações com segurança em procedimentos de chegada ou saída dos portos.A propósito das acusações de que os custos do serviço de praticagem no Brasil seriam mais altos do que os similares em outros países, e de que não existe ação reguladora do Estado brasileiro sobre a atividade, apresentamos argumentos que contradizem fortemente estas informações.O documento básico no qual se baseiam as acusações é o trabalho produzido em outubro de 2008 pelo CEGN ( Centro de Estudos em Gestão Naval), entidade errada e insistentemente apresentada como parte da Escola Politécnica da USP.

Na realidade, a entidade não é órgão funcional daquela Escola, nem tampouco da USP. Conforme informado pela Ouvidoria da Politécnica, os docentes e pesquisadores do CEGN são os responsáveis pelos trabalhos que executam e a Universidade não avalia, de antemão, o mérito de tais trabalhos. Assim, a USP não tem responsabilidade pelo que é produzido pelo CEGN. Na própria página do CEGN é dito que atuam na entidade profissionais de diversas instituições de ensino e pesquisa do país, sem que, no entanto, seja informado quem são e a que instituições pertencem.


O trabalho em questão, intitulado Análise de Estrutura Operacional, de Custos e Recursos de Uma Associação de Praticagem no Brasil e Comparação do Desempenho e dos Modelos com Casos Internacionais, da mesma forma, não tem autoria nominada, é apócrifo.Provavelmente a melhor forma de iniciar a leitura do trabalho seria através da errata publicada em 2 de abril de 2009, na qual, entre outros erros, o CEGN admite que a afirmação "O trabalho mostra que, apesar da estrutura de prestação do serviço ser equivalente a de diversos países, os preços cobrados no Brasil são mais caros do que o da média mundial" deve ser substituída por "da média da amostra avaliada."Tal errata foi divulgada quando se tornou insustentável manter a conclusão original do estudo, ao ser demonstrada às autoridades brasileiras a fragilidade técnica do mesmo.


Com efeito, mais da metade da amostra não tem comparação possível com os portos brasileiros, pois considera serviços de praticagem estatais ou subsidiados pelo governo, o que faz desmoronar a argumentação que baseia todo o trabalho: a de que os preços no Brasil são superiores aos similares no exterior. A amostragem enviesada do estudo também compreende fontes não verificáveis e portos sem expressão para o comércio marítimo internacional.Por outro lado, levantamento realizado pela empresa Saraceni Energia & Logística e assinado pelo Professor Pedro Paulo Saraceni (docente da FGV-Rio e da UFRJ), contemplando portos estrangeiros mais significativos e de maior importância para o comércio marítimo brasileiro, demonstra, através de fontes verificáveis, que os preços no Brasil são semelhantes aos dos serviços de praticagem daqueles países.


O sistema brasileiro, com associações de praticagem privadas reguladas pelo Estado, é o encontrado na grande maioria dos países marítimos (Estados Unidos, Japão e na quase totalidade dos países europeus, entre outros) e considerado, mesmo pelos críticos do serviço de praticagem, como o de maior eficiência. A alternativa de serviço prestado direta ou parcialmente pelo Estado tem custo mais elevado e resultado menos eficaz.


Também são improcedentes as críticas ao modelo de regulação de preços no Brasil. A existência de preços compatíveis com os similares internacionais é uma prova do sucesso da forma de regulação da atividade. O sistema adotado no país pode ser considerado um dos menos burocráticos e mais transparentes no contexto internacional, pois decorre de negociação direta entre quem paga e quem recebe. Sempre que considera sua intervenção necessária, a Autoridade Marítima reúne as partes em discussão e busca facilitar a solução dos conflitos negociais.


Em casos extremos, tem poder legal para fixar preços através de portaria. Cabe sempre lembrar que, por determinação legal, os práticos são obrigados a dar integral continuidade à prestação do serviço, mesmo na eventual falta de acordo sobre preços.A cada três meses, por força da regulamentação, as praticagens brasileiras informam à Autoridade Marítima os preços médios praticados. Em acréscimo, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) tem acompanhado os preços de praticagem no Brasil, fazendo registros em seus Relatórios Anuais.


Com tanta transparência e supervisão pelo Estado brasileiro, torna-se no mínimo irresponsável não reconhecer os elevados, sim, padrões de nossa praticagem, que em tudo se compara aos paradigmas internacionais – não só em termos de qualidade, eficiência e segurança, mas também em preços.


Conselho Nacional de Praticagem ( CONAPRA )
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O porto que vivia


Saiu no Jornal Zero Hora, na coluna Almanaque assinada pelo jornalista Olyr Zavaschi


Para quem está atento à evoluçãodo centro de Porto Alegre, com sua decadência nas décadas recentes e as repetidas tentativas de recuperá-lo,não deixa de ser estimulante – e talvez
nostálgico – ver esta imagem da chegada de um barco de passageiros em 1942.


O cais era importante porta de entrada na cidade. Nele atracavam cargueiros transatlânticos e navios de passageiros. O tradicional burburinho dos cais do porto fazia parte também do cotidiano de Porto Alegre, que ainda não tinha erguido o muro da Mauá. Com a redução do movimento de carga e a extinção gradativa do transporte marítimo e fluvial de passageiros, o porto da Capital ainda aguarda um destino que lhe devolva utilidade, graça e vida.


Há exemplos bem-sucedidos de reutilização de velhos portos como em Buenos Aires, Nova York, São Francisco e em dezenas de outras cidades no mundo. As populações têm quase sempre relações de amor e de gratidão para com seus portos, alguns deles, como o da Capital gaúcha, indispensáveis para explicar sua trajetória histórica e até seu nome.
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Entre a realidade e a fé

Meu amigo particular e ex. colega de RBS TV (trabalhamos juntos nas decadas de 80 e 90), Marcos Losekan, está no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre ele lança o seu terceiro livro Entre a Cruz e a Suástica. Hoje, Losekan é o diretor do escriório da TV GLOBO em Londres, além de desempenhar as funções de repórter. O Jornal Zero Hora deu grande destaque para o lançamento conforme notícia abaixo:

O repórter AGV se envolveu com a morte do seringueiro Chico Mendes enquanto investigava casos de pedofilia na Igreja Católica, acompanhou o impeachment de Fernando Collor de Mello buscando pistas sobre um quarto poder, e, agora, está diante de uma suposta conspiração envolvendo a morte do tesoureiro do ex-presidente, PC Farias e organizações neonazistas.


É assim, misturando realidade e ficção, que o jornalista gaúcho Marcos Losekann encerra sua trilogia Entrevista com Deus, lançando o volume Entre a Cruz e a Suástica (Planeta, 288 páginas, R$ 39,90).Protagonizado pelo repórter Anderlon Gonçalves Valderez – ou AGV – o projeto vem sendo construindo desde 2006, quando o correspondente internacional da Globo escreveu o primeiro livro, O Dossiê Iscariotes. É a profissão de fé de Losekann, não só pelo tempo que levou, mas também seu tema, presente ainda no segundo tomo, O Segredo do Salão Verde, lançado em 2007. Neste último, ele manteve a linha:– A fé (ou o ateísmo) é o mote mais básico da obra. Volta e meia, ela está lá, desafiando o personagem, instigando o leitor.


No caso do livro que fecha a trilogia, o neonazismo representa o contrário, ou seja, a falta de fé, o mal, o próprio ‘’pecado’’... – explica, por e-mail. Mas trazer para o Brasil temas já trabalhados com sucesso por escritores estrangeiros (John Grisham, Noah Gordon ou Dan Brown) parece ser o grande trunfo de Losekann. É ali que ele encontra seu público e onde reside o grande atrativo não apenas de Entre a Cruz e a Suástica, mas de toda trilogia.– Eu sabia que haveria o risco de deslizar para a vala comum e dela não sair mais, mas ao trazer tais temas para o agreste nordestino, ao misturar esses temas com uma suposta conspiração em torno da morte de PC e a corrupção escondida nos canaviais de Alagoas, acredito ter conseguido dar novo sentido a esse assunto tão batido.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Países querem criar estratégia global para proteger oceanos

Um total de 64 países, incluindo os Estados Unidos, aprovou na semana passada a Declaração dos Oceanos de Manado, que pede que a ONU inclua a proteção dos mares dentro de sua estratégia global contra a mudança climática.


O documento conjunto "convida a se considerar" os efeitos do aquecimento global sobre os oceanos na conferência de Copenhague de dezembro, um encontro-chave no qual está previsto definir um protocolo que substitua o de Kyoto, que expira em 2012.


Esta iniciativa foi adotada durante a Conferência Mundial dos Oceanos, na cidade de Manado, ao norte da ilha indonésia de Célebes, e que tem por objetivo chamar a atenção internacional para que atue também contra os efeitos do aquecimento global nos mares.


A declaração, que não é de caráter vinculativo, ressalta também a necessidade de fomentar a cooperação internacional política e científica no âmbito marinho, e, neste sentido, recomenda que as economias avançadas prestem socorro técnico e financeiro aos países menos desenvolvidos.

Durante as negociações prévias ao acordo, várias nações industrializadas, entre elas os Estados Unidos, foram contra assinar um texto no qual a ajuda fosse imperativa, o que constituiu um dos maiores empecilhos para se chegar a um consenso.


Na foto, a Praia da ilha de Saint Martin, no Mar do Caribe
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Leitura: De Volta à Vida


A mortalidade e o comprometimento de um homem com suas paixões são o tema do romance "De Volta à Vida" (Companhia das Letras), da premiada autora sul-africana Nadine Gordimer, prêmio Nobel de Literatura. O livro traz a história de Paul Bannerman, ecologista de 35 anos que luta contra a construção de uma central nuclear na África do Sul.

Em meio a isso, Paul recebe a notícia de que tem câncer na tiróide. Pior: o tratamento à base de radioterapia obriga o cientista a isolar-se da mulher e do filho. Ambientado na África do Sul pós-apartheid, o livro é uma extraordinária narrativa sobre aspectos dramáticos da vida: relações familiares, doença e envelhecimento, surpresas da paixão, perdas e recomeços.


Título: De Volta à Vida


Editora: Companhia das Letras

Edição: 1a. edição, 2007

Idioma: Português

Número de páginas: 200 páginas

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Mudança climática é maior ameaça à saúde no século 21, diz revista

A mudança climática é a maior ameaça à saúde mundial no século 21, segundo um relatório feito pela revista médica "The Lancet" e por cientistas do University College de Londres, que aponta a necessidade de uma ação urgente. "Isto não é um filme de catástrofes com final feliz, é algo real", disse o professor Anthony Costello, diretor do relatório, acrescentando que "a mudança climática é uma questão de saúde que afeta bilhões de pessoas --e não só um problema ambiental que atinge os ursos polares e as florestas".

"Não devemos pensar se a Groenlândia vai derreter, mas quando. Devemos pensar em quando Nova York e Londres se inundarão se a temperatura dos polos subir 5ºC em média, o que fará subir o nível dos oceanos", ressaltou Costello.

Mas a principal novidade deste relatório tem a ver com as implicações sanitárias da mudança climática, desde a constatação de que com temperaturas entre 2ºC e 6ºC mais altas aumentará o número de afetados por doenças frequentes do trópico, como dengue e malária, e os mortos por efeito direto do calor.


Na foto, a Rota do Sal, no deserto do Saara, norte da África; continente deve ser o mais afetado pelo aquecimento global, diz artigo de revista.
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Infraero promete internet grátis em junho

Uma boa noticia. Segundo reportagem publicada na folha de São Paulo, a partir de junho, 12 aeroportos brasileiros estarão preparados para oferecer a seus frequentadores internet sem fio gratuita. A inauguração do serviço estava prevista para o fim de 2008, mas alguns problemas técnicos, segundo a Infraero (estatal que administra os principais aeroportos do país), atrasaram a implantação.
O sistema de autenticação, formatação e definição de acesso demorou para ficar pronto. Esse é um dos entraves apontados pela Infraero para a lentidão em oferecer o serviço, que já custou R$ 1,1 milhão.
As enchentes de fim de ano em Santa Catarina foram o outro motivo, segundo a estatal, para o atraso. As antenas responsáveis por ampliar e melhorar o sinal de internet estavam armazenadas em Navegantes, litoral norte do Estado, e tiveram, por conta do mau tempo e das catástrofes naturais, que ser transportadas para os aeroportos após a data combinada.
De acordo com a Infraero, 11 aeroportos já estão com a estrutura física pronta: Brasília, Congonhas, Guarulhos (SP), Belém, Galeão, Santos Dumont (RJ), Confins (MG), Salvador, Porto Alegre, Manaus, Curitiba. O de Recife ainda não teve suas novas antenas instaladas. Depois dessa leva, a Infraero estuda ampliar o serviço para mais 20 aeroportos
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Polo Naval gaúcho será apresentado em Seminário em Hamburgo, na Alemanha

Betina Sachsse (foto), diretora do Business with Brasil Ltd. & Co.KG, com sede em Hamburgo na Alemanha, está envolvida com a organização do Workshop que vai debater o potencial do mercado brasileiro na área de óleo e gás , e os dos planos de investimento da Petrobras para este setor.

O evento que será realizado no dia 11 de junho, conta com o apoio da Associacão Alemã de Empresas de Engenharia Mecânica e Equipamentos, que é a maior Associação industrial da Europa e da Associacão de Estaleiros e Técnica Marítima e do Centro Empresarial de Estudos Internacionais,com sede em São Paulo. Participarão do evento empresas ligadas as áreas portuárias, de engenharia, fornecedores offshore, estaleiros e armadores, além das associaçoes destas áreas.


A Revista Conexão Marítima estará presente neste evento a convite da Business with Brasil. O diretor Jayme Ramis e o editor da Revista Diniz Júnior, estarão em Hamburgo a partir do dia 9 de junho, onde também a convite da Autoridade Portuária do Porto de Hamburgo, farão reportagens para um especial sobre os principais portos da Europa. No dia 11, Jayme Ramis dará uma palestra para os empresários da Alemanha sobre os investimentos da Petrobras em Rio Grande e no Complexo de Suape. A participação da Revista Conexão Marítima no Polo Naval em Rio Grande e em Suape, também serão tema da palestra.
O evento será realizado na noite do dia 11 de junho no Lofthaus am Elbberg, Elbberg 1, em Hamburgo.Mais informações podem ser obtidas com Betina Sanchsse pelo e-mail bs@businesswithbrasil.com,ou pelo telefone +49 (0) 40 41343996. No ano passado a equipe da Revista esteve em Hamburgo, onde em setembro participou da maior Feira Naval da Europa, a convite da empresa Schottel.
O tema do Workshop será "Desenvolvimentos e Perspectivas atuais nas áreas de projetos de Offshore, Petróleo e gás, InfraEstrutura Portuária e Estaleiros no Brasil:Perspectivas de Crescimento e Oportunidades de Negócios nos
próximos 5 anos"


Abaixo a programação da palestras:

"O Brasil nas áreas Offshore, Estaleiros e Portos: Uma visão geral"
Sr. Peter Rösler
Associação para a América-Latina (LAV) – Diretor


"A Mentalidade em Relações Comerciais na Alemanha e no Brasil:
Expectativas e Atitudes"
Sr. Dr. Jan Curschmann
Taylor Wessing - Advogado

"As Perspectivas da Petrobras e o Relacionamento com Fornecedores
de Bens e Serviços"
Herr Dr. Roberto Alfradique Vieira de Macedo -
Petrobras, Diretor de Compras e Materiais Estratégicos


"Projetos Atuais e o Desenvolvimento da Construção e Infra-Estrutura
Portuária no Brasil"

Sr. José Di Bella Filho
Secretaria de Portos (SEP), Secretário Adjunto


“A Indústria de Construção Naval no Brasil: Visão Geral sobre Projetos
Atuais e Futuros”
Sr. Jayme Ramis, Diretor da Revista Conexão Marítima


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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mar quente põe indústria do camarão em risco

Uma indústria pesqueira de US$ 500 milhões pode ser vulnerável à mudança climática. Um estudo publicado sugere que o aquecimento do oceano pode bagunçar o ciclo de vida de uma espécie comercial de camarão, levando-o a pôr ovos quando não há comida para alimentar suas larvas.

Qualquer dano aos estoques do camarão-ártico --uma variedade pequena, popular em saladas no hemisfério Norte --poderia desencadear um efeito cascata na cadeia alimentar oceânica e afetar desde algas até bacalhaus, afirmaram especialistas canadenses.

"O camarão é o equivalente marinho do canário na mina de carvão. É um indicador da mudança climática", disse Peter Koeller, do Instituto de Oceanografia de Bedford. Ele é o autor principal do estudo, publicado na revista "Science".
Koeller e colegas afirmam que o camarão coordena o período de acasalamento para que seus ovos eclodam na época do ano em que as algas que alimentam suas larvas são mais abundantes.

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Geleiras do Ártico estão cada vez mais fragilizadas pelo aquecimento

As geleiras do Ártico estão cada vez mais frágeis devido ao aquecimento global, advertiram especialistas americanos, segundo os quais a espessura das placas de gelo e sua extensão no inverno diminuem desde as primeiras análises de satélite, em 1979. A calota glacial no inverno é composta atualmente em 70% por geleiras sazonais --geleiras de pequena espessura que derretem durante o verão e se formam novamente todo ano.

A geleira mais espessa (acima de 2,74 metros), que se mantém por pelo menos dois verões, representa apenas 10% de todo o gelo hibernal, ou seja, uma diminuição de 30 a 40%, indicaram os autores desta pesquisa.
Até 2007, era difícil medir a espessura da calota glacial ártica, e os cientistas recorriam à idade da geleira para obter uma estimativa aproximada. Notícia é da agência France Presse,



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Protetores de voos a 350 km/h


Reportagem publicada no Jornal Zero Hora/13 05 2009
Considerado um dos animais mais rápidos do mundo ao atingir a velocidade de 350 km/h, o falcão-peregrino lidera uma patrulha que tem como missão manter o espaço aéreo do Aeroporto Internacional Salgado Filho exclusivo para aviões. É o segundo aeroporto do país, depois do da Pampulha, em Belo Horizonte, a usar falcões e gaviões para inibir a presença de aves capazes de atrapalharem os voos.
A equipe é composta por três falcões-peregrinos, cinco falcões-de-coleira e três gaviões-asa-de-telha. Os animais estão sendo treinados desde janeiro e devem começar a atuar no mês que vem, explica o falcoeiro e biólogo Gustavo Trainini.Cada falcão ou gavião voará individualmente, sob o comando de um adestrador. Os voos, guiados por técnicos da empresa contratada a um custo anual de R$ 200 mil, serão realizados por oito horas diárias, no intervalo dos voos.






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Zé Peixe, mais do que uma lenda um grande homem


Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez horas em uma bóia em pleno mar esperando uma embarcação, que não toma banho e nem bebe água doce, se alimenta geralmente de frutas, pão e café, que ainda continua a trabalhar e a se preocupar com as embarcações mesmo estando aposentado. Sim, este homem existe. Seu nome é Zé Peixe. Trasncrevo aqui parte da reportagem publicada no site infonet.com.br/.
Mesmo com todo seu conhecimento na Praticagem, ele teve que fazer o concurso e foi admitido em 1947, passando a ser Prático do Estado lotado na Capitania dos Portos de Sergipe. Zé conhece o rio pela cor, variações mínimas de temperatura, pela intensidade e direção do vento.

Por 55 anos Zé Peixe trabalhou na praticagem comparecendo todos os dias sem nunca ter faltado. Hoje está aposentado e continua trabalhando numa escala de três dias de trabalho por nove de folga. De acordo com a família, nestes nove dias, mesmo sem estar de plantão, ele fica disponível para receber qualquer chamado da Capitania.

Assista a reportagem sobre Zé Peixe exibida no Jornal Nacional há 10 anos. Hoje Zé Peixe está com 80 anos e em plena atividade.
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terça-feira, 12 de maio de 2009

AREIA NO CAMINHO DOS PORTOS

O Programa Nacional de Dragagem (PND) foi criado em dezembro de 2007 para eliminar um grande gargalo que é a falta de dragagem nos portos brasileiros. Dois anos depois, só Recife e Itaguaí começaram os serviços de dragagem. Outros 15 terminais aguardam a licitação e início dos trabalhos.

Fonte: Estadão

Nos grandes portos, como Santos, Paranaguá e Rio Grande, as limitações ainda não afugentaram os armadores, mas têm exigido uma verdadeira ginástica na manobra dos navios. Em alguns casos, a movimentação de entrada e saída das FOTO2embarcações obedece ao regime de marés. Além disso, dependendo do tamanho, muitas não podem ser carregadas até o seu limite, sob risco de ficarem encalhadas no porto.

Entre eles está o Porto de Cabedelo (PB), terminal que já foi um dos mais importantes do Nordeste e hoje vive sob constante ameaça de paralisação. Há problemas por todos os lados. Os equipamentos são obsoletos, as defensas (que absorvem o impacto dos navios na atracação no cais) precisam ser substituídas e a profundidade do canal, numa maré privilegiada, fica entre 8,5 e 9 metros, destaca o presidente do porto, Wagner Breckenfeld.

O resultado de tantas limitações não poderia ser diferente. Hoje o porto recebe, em média, dez navios (de pequeno e médio porte) por mês. Ou seja, está praticamente parado. Segundo Breckenfeld, que culpa os administradores passados pela decadência do terminal, o PND deve elevar a profundidade do canal para 11 metros até abril de 2010, o que pode melhorar a competitividade do porto.

Em Santa Catarina, o Porto de Itajaí, que já convivia com problemas da baixa profundidade do canal de acesso, teve sua movimentação drasticamente reduzida por causa das enchentes do ano passado. Segundo o superintendente do porto, Antônio Ayres, a situação exigiu uma dragagem emergencial para restabelecer os padrões de navegabilidade do complexo portuário.

Apesar disso, os navios não podem sair totalmente carregados. Em porto de itajai 32008, diz Ayres, conseguia-se operar 800 contêineres por atracação. Hoje, esse número não passa de 450. "Por causa disso, os navios estão procurando outros portos, como Paranaguá, Imbituba e Rio Grande." Além da dragagem emergencial, o porto também será contemplado no PND, mas o início das obras está previsto apenas para fevereiro de 2010. A dúvida é saber se Itajaí conseguirá recuperar o tempo perdido.

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domingo, 10 de maio de 2009

Uma boa notícia: contrato da dragagem de aprofundamento do porto do Rio Grande será assinado nesta semana

SUPRG Silver Wind 018

O subsecretário de Portos da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP), Fernando Victor Carvalho, informou que nesta semana será assinado o contrato com o consórcio formado pelas empresas Odebrecht e Jan de Nul para o início da dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande. O subsecretário chegou ao município gaúcho na última quinta-feira (07), acompanhado de representantes da SEP, da Casa Civil, do Centro de Excelência em Engenharia de Transportes (Centran), e dos ministérios do Planejamento e da Fazenda. A visita da comitiva que participa da Sala de Situação, onde são discutidos em reuniões mensais em Brasília o andamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), teve como objetivo conhecer os locais contemplados para receber investimento do Governo Federal e o andamento da obra dos Molhes da Barra.

SUPRG Silver Wind 126 A dragagem será de 14 para 18 metros, no canal externo (fora dos Molhes da Barra) e de 14 para 16 metros, no canal interno (entre os Molhes e o píer petroleiro)

O Porto do Rio Grande conta com três obras incluídas no PAC. Em andamento encontra-se o prolongamento dos Molhes da Barra do Rio Grande, onde a comitiva esteve na última quinta-feira (07). De acordo com o diretor de contratos da Odebrecht, empresa integrante do consórcio CBPO que é responsável pela ampliação, Mauro Darzé, a obra dos Molhes está em ritmo acelerado, atuando em três turnos de trabalho para concluí-la em dezembro deste ano. “O Molhe Oeste (Rio Grande) já foi ampliado em 340 metros, de um total de 700 metros e o Molhe Leste (São José do Norte) está com 150 metros dos 350 metros previstos. No entanto, cabe salientar que as bases submersas dos dois molhes já estão concluídas em toda a sua extensão. Estamos dentro do cronograma”, salientou Darzé. A previsão é que a obra consuma até sua conclusão R$ 515 milhões.

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Marinha resgata estrangeiros que estavam à deriva

Uma inglesa e um sul-africano saíram de Santa Catarina no início de abril. O veleiro seguia para a África do Sul, mas, a dois mil quilômetros da costa brasileira, foi atingido por uma tempestade.


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sábado, 9 de maio de 2009

O petróleo e os problemas ambientais

A maior parte do petróleo extraído no planeta é transportada por mar, em petroleiros. Este tipo de transporte tem os seus riscos. Recorde-se o desastre com o petroleiro “Prestige” que produziu em 2002 enormes desastres ecológicos e económicos ao longo da costa .08

As marés negras apresentam várias facetas: económicas, financeiras, sociais, políticas, técnicas, cientificas…

Os petroleiros podem transportar também derivados do crude como a gasolina e o fuelóleo, por serem menos densos que a água flutuam. Quando à superfície, a mancha de óleo desloca-se consoante as correntes em direcções dos ventos, e sofrendo transformações simultaneamente devido aos seguintes processos:

Difusão, Evaporação, Dispersão, Emulsificação, Sedimentação, Biodegradação, Oxidação, Dissolução.

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Os petroleiros podem transportar também derivados do crude como a gasolina e o fuelóleo, por serem menos densos que a água flutuam. Quando à superfície, a mancha de óleo desloca-se consoante as correntes em direcções dos ventos, e sofrendo transformações simultaneamente devido aos seguintes processos: Difusão, Evaporação, Dispersão, Emulsificação, Sedimentação, Biodegradação, Oxidação, Dissolução.

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Navio inovador consegue recuperar petróleo derramado em mar agitado


Acidentes com grandes navios petroleiros têm tido uma grande participação na triste história dos desastres ambientais. Carregados com centenas de milhares de toneladas de petróleo, esses gigantescos navios fazem um estrago de proporções equivalentes, que se espalham por milhares de quilômetros.


Um grupo de pesquisadores europeus resolveu atacar de frente esse problema. Eles começaram a construir um navio de recuperação de óleo derramado que foi projetado justamente para operar em mar extremamente agitado, a condição prática onde ele é mais necessário.


O navio tem uma estrutura de três cascos - chamada trimaram - com 138 metros de comprimento e 38 metros de largura. Os dois cascos laterais ajudam a estabilizar o navio, tornando-o capaz de suportar ventos de força nove e mares com agitação de até força sete. Mais importante, os dois cascos criam dois canais com oito metros de largura de águas calmas onde os equipamentos de recuperação de óleo podem funcionar a todo vapor.


Os equipamentos de recuperação são uma correia transportadora, que recupera até 99% do óleo mais viscoso, e uma barragem feita com material leve, que dá o acabamento final ao trabalho, retirando o óleo mais leve.

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A triste lembrança do Exxon Valdez


O navio-tanque Exxon Valdez de aproximadamente 300 metros de comprimento, um dos mais modernos do mundo, foi entregue à Companhia de Navegação Exxon (Esso) no dia 11 de dezembro de 1986, atendendo aos padrões definidos pela Convenção Marpol (Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios): tanques de lastro em locais com maior proteção; distribuição dos tanques de cargo ao longo do comprimento máximo; estabilidade em situação de dano.


Tudo aconteceu no dia 23 de março de 1989. Depois de alguns drinques nos bares da cidade de Valdez, o comandante do Exxon Valdez, Joseph Hazelwood, juntamente com alguns oficiais, retorna para o terminal marítimo onde estava o navio. São informados que a partida havia sido adiantada em uma hora.

Dois rebocadores auxiliaram o navio na saída. O comandante é avisado pelo rádio de que blocos de gelo que haviam se desprendido penetraram nas faixas do trafego marítimo. O navio desvia do gelo flutuante fazendo duas mudanças de curso, mas ao invés de buscar o rumo Sul, toma a direção Leste-Oeste.


O Exxon Valdez vai ao encontro do seu trágico destino. O piloto não tinha licença para navegar com o navio no estreito de Prince Willian e acaba batendo nos blocos de gelo. Não há mais nada a fazer. Começa a se desenhar um dos maiores desastres ecológicos do mundo.
Em seu livro, Incidentes Marítimos, o oceanógrafo Robson José Calixto revela que US$ 22.000,000 foram economizados ao constituí-lo somente com casco singelo, já que a Guarda Costeira havia sido convencida desde 1997, que a ampliação das medidas de segurança na área de Valdez, assim como a exigência do casco duplo, não se faziam necessárias.
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Latas de lixo

Em 2005, a Revista Conexão Marítima, em seu site, já alertava em uma série de reportagens, denominada OCEANOS EM APUROS,(confira a série de reportagens) para o descaso com o meio ambiente. Ninguém fiscaliza, o jogo de empurra é gritante e o pior: nossos oceanos estão perdendo folêgo.

Os oceanos estão no seu limite. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, ONU, cerca de 70% das substâncias químicas e resíduos, que contaminam os oceanos vêm de atividades humanas na zona costeira. Os outros 30% vêm de acidentes ou descargas feitas por navios, plataformas de petróleo e incineradores de alto mar. Navegam pelos nossos oceanos verdadeiras latas de lixo.




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Em 2005, a Revista Conexão Marítima em seu site, já alertava em uma série de reportagens, den\ominada OCEANOS EM APUROS
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A negligência dos Armadores

Os grandes armadores, preocupados com os custos portuários (e o debate é salutar para o bem da sociedade), deveriam dar mais atenção também para a questão do casco duplo de seus navios que transportam petróleo. Sempre que esse tema vem a tona, as desculpas surgem de todos os lados. O meio ambiente e a segurança dos trabalhadores não são prioridade para os donos dos navios, para a grande maioria, nunca foram.

Com a entrada em vigor da nova norma da Organização Marítima Internacional (IMO) para a eliminação progressiva dos petroleiros monocascos, estima-se que cerca de 1.119 petroleiros reúnem as condicões necessárias para serem retirados do mercado de petróleo. Uns 334 desses petroleiros ou são de propriedade de companhias comunitárias ou estão registrados sob o nome da União Européia. Dos 3500 barcos com que conta a indústria petrolífera, aproximadamente 1700 são embarcações monocascos, que terão de ser eliminadas em 2010.


Desde o acidente ocorrido em 1989 com o navio Exxon Valdez na costa do Alasca, a indústria de navios passou a opor uma resistência feroz a qualquer medida para restringir o uso dos petroleiros monocascos.


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Polêmica a vista: casco duplo para petroleiros

O colapso dos preços do frete marítimo, a partir do pico de US$ 177.036 ao dia registrado em julho do ano passado para o recorde de baixa de US$ 7.173 ao dia de 16 de abril último, e a proibição de utilização de embarcações de casco simples, que entrará em vigor já no ano que vem, ameaçam tirar cerca de 20% de superpetroleiros de circulação, diz a Fearnley, parte da Astrup Fearnley A/S. A proibição foi aprovada por 151 países, que concluíram que as duas camadas de aço, que formam o casco duplo, são mais seguras que uma para evitar vazamentos. A história é antiga e sempre que vem a tona, é preocupante. Lembramos de grandes tragédias nos oceanos, como as ocorridas com o Prestige e o Exxon Valdez.
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O Porto como ateliê

A realidade é um ponto de partida para Sasja Hagens.O transporte marítimo é a sua inspiraçao. A artista procura também mostrar em suas obras, não apenas os grandes navios, o cais, as máquinas, e sim os homens. "A presença de seres humanos é necessária, fundamental", comenta a artista. Os portos no mundo são o seu ateliê.
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