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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Anvisa não quer se manifestar a respeito das 750 toneladas de lixo retidas em Rio Grande

A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Rio Grande, Ana Gonçalves não quis se manifestar a respeito da denúncia publicada pela Revista Conexão Marítima, sobre o lixo doméstico que está retido no porto gaúcho do Rio Grande. As reportagens foram publicadas no site http://www.conexaomaritima.com.br/. Muita gente do meio portuário no Brasil diz, em off, que a Anvisa é quem tem o menor interesse de que o lixo do navio venha para a terra. O lixo de navio é classificado pela Anvisa na mesma categoria do lixo hospitalar.
Não é bem o caso, mas imaginem a situação em que um navio proveniente da Ásia, de um país que tem um surto de gripe asiática, entrega o lixo no porto e este não tem o devido destino, indo parar num aterro (lixão), onde dezenas de pessoas estão trabalhando diretamente em contato com o lixo e sem nenhuma proteção, e em poucos dias uma epidemia está instalada na cidade.
Qual é o órgão responsável? A Anvisa. Por isso, muita gente diz que para a Anvisa é mais seguro o lixo ficar no mar. Agora essas 750 toneladas de lixo que estão no porto, é uma questão de saúde pública, e é muito estranho que um orgão federal responsável pela vigilância sanitária não queira se manifestar. Afinal, para que serve a Anvisa?
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Convenção de Basiléia

O Superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco (foto) entende que o lixo deva ser devolvido para a Inglaterra e não ficar em Rio Grande. Neste sentido, na próxima semana deve ocorrer uma reunião que foi convocada pelo Ministério Público Federal, na qual devem participar o Ibama, Anvisa, Fepam, Receita Federal e a própria Superintendência do Porto.
Janir Branco está baseado na Convenção de Basiléia firmada por 170 países em 1989. A Convenção visa controlar a exportação de lixo tóxico e sua eliminação, regulando a movimentação e a organização dos resíduos sólidos e líquidos perigosos, prevê a concessão prévia de importação e exportação de resíduos autorizados a fim de evitar a existência de tráfico ilícito destas substâncias e os danos à saúde humana e ao meio ambiente, causados pela geração e eliminação destes resíduos perigosos.”A Convenção não permite que os países signatários enviem lixo sem autorização, e a Inglaterra, assim como o Brasil, são países signatários da Convenção.

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Autor de 'Gomorra', Roberto Saviano, lamenta ser acusado de ter 'difamado Nápoles'


O escritor italiano Roberto Saviano, autor do best-seller "Gomorra", que retrata a máfia napolitana e que inspirou um filme homônimo, declarou que a coisa mais dolorosa de sua experiência de escrever o livro foi "ouvir dizerem que difamou a cidade de Nápoles".Em entrevista exclusiva concedida para a revista semanal italiana La Costa Vesuviana, Saviano explicou os motivos que o levaram a escrever o livro-reportagem em que denuncia o "sistema" da máfia napolitana, conhecida como Camorra."Na realidade, o livro tende a olhar o mundo através de Nápoles", indicou o autor, que explicou que, para ele, "contar é uma forma de resistência, de testemunho de quem sabe que é possível combater a criminalidade".Segundo o italiano, "é necessário que se chegue a um ponto em que a lei seja respeitada porque convém, e não apenas porque é correto". Assista ao triller do filme Gomorra acessando o link abaixo:

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Presentes para as crianças do Brasil


A imprensa de todo o Brasil deu destaque para a denúncia publicada nesta quinta-feira no site da Revista Conexão Marítima. Em um dos contêineres, havia brinquedos para crianças e com bilhetes escritos a mão em português. Um deles dizia: “Por favor entregue esses brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar”. O segundo bilhete, também em português alertava: “Atenção. Colocamos um tonel cheio de brinquedos e um saco com diversas bolas para serem distribuídas às crianças carentes. Por favor encaminhe!Lavar antes de usar.”
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Lixo do Velho Mundo é destaque da Revista Conexão Marítima



Revista Conexão Marítima circula na próxima semana, com reportagem de capa dedicada ao lixo enviado em contêineres para os portos brasileiros. Só em Rio Grande, a Receita Federal apreendeu 40 contêineres com 750 toneladas de lixo doméstico. A apreensão foi feita após uma denuncia anônima. A reportagem é assinada pelo editor da Revista Diniz Júnior e tem fotos de Guga VW.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O empenho da Receita Federal


Importante ressaltar o trabalho da equipe da Receita Federal de Rio Grande, liderada pelo inspetor Marco Medeiros. Desde a descoberta dos contêineres no porto, a equipe está empenhada em "desvendar" o caso. Realiza ações de modo a dar à sociedade o conhecimento da importância do trabalho dos fiscais na defesa dos interesses nacionais. Este caso do lixo é um grande exemplo. Que bom se todos os órgãos públicos agissem dessa forma. A sociedade agradeceria.
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Entrevista Marco Medeiros,Inspetor da Receita Federal de Rio Grande.“Máfia domina os lixões na Europa”


Há todo o tipo de lixo, inclusive banheiros químicos. Como fica a questão ambiental?

Medeiros: A situação é preocupante. Convocamos todos os órgãos ambientais para acompanhar a auditoria nos contêineres. Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério Público e com os órgãos ambientais como o Ibama e Anvisa. Pretendemos fazer o importador devolver essa carga para o exterior.


Esse comércio envolve muito dinheiro e, na Europa, a Máfia Italiana comercializa lixo para países do terceiro o mundo. Pode existir alguma conexão com a máfia?

Medeiros: É bem provável. Na Europa, existe uma máfia que domina alguns lixões de certos países. Fala-se muito na Máfia Italiana. Existem desvios de cargas para outras finalidades, já que os lixões na Europa estão sobrecarregados. Quem administra esses depósitos de detrito procura alternativas, uma delas, nós já sabemos, é o envio de lixo para os países africanos e, infelizmente, agora também para o Brasil.
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Tráfico rende 35 milhões de toneladas de resíduos ao ano


A Itália produz 80 milhões de toneladas de resíduos ao ano, entre lixo urbano e dejetos perigosos, das quais 35 milhões estão nas mãos de organizações criminosas, como a “cosa nostra” da Sicília, “La ‘ndreghetta reggina” da Calábria, a “sacra corona” de Puglia, ou a “camorra” napolitana, encarregadas da coleta, armazenamento e reciclagem.


Segundo o escritor Roberto Saviano, os traficantes falsificam certificados de modo que a carga perigosa se transforme em lixo domiciliar e alteram permissões de transporte para trasladá-los de uma região a outra e descarregá-los em canteiros de construção, parques naturais protegidos, rios, cavernas, escavações em montanhas, terrenos agrícolas e no mar, além de enviar para países do terceiro mundo.
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Máfia Italiana é suspeita de enviar o lixo


O sistema que no ano passado fez desaparecer cerca de 26 milhões de toneladas de lixo foi descrito pelo escritor Roberto Saviano em seu livro "Gomorra", publicado no ano passado, o que lhe valeu ameaças da Camorra e o forçam a viver sob proteção de seguranças. Funciona assim: um mediador especializado em questões ambientais procura empresas químicas, fábricas de plástico ou curtumes, em qualquer parte da Itália, e lhes oferece serviços de eliminação de resíduos industriais a um determinado preço. A proposta é sempre melhor do que eliminar os resíduos legalmente, ainda que o mediador jamais transmita a idéia de que se trata de uma atividade ilícita, e a empresa finge não perceber que o seja.
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Banheiros químicos no lixo


Fazem parte do lixo, preservativos usados, seringas e até banheiros químicos. No manifesto da carga, o material constava como sendo Polímero Etileno, um produto utilizado na fabricação de utensílios de descarte rápido, como frascos de xampu, detergente, embalagens para fertilizantes, inseticidas e fraldas descartáveis. No entanto, quando os fiscais abriram os contêineres foram surpreendidos pela grande quantidade de lixo doméstico. Essa é a primeira vez que o porto gaúcho recebe esse tipo de carga. Em um dos contêineres, havia brinquedos para crianças e com bilhetes escritos a mão em português. Um deles dizia: “Por favor entregue esses brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar”.
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EXCLUSIVO: O perigo que vem da Europa. 750 toneladas de lixo doméstico estão retidas no Porto do Rio Grande


A Revista Conexão Marítima publica na sua próxima edição que circula na semana que vem, uma reportagem especial sobre o lixo doméstico que é enviado por países da Europa, para a América do Sul e países da Ásia e África. A Receita Federal investiga a possibilidade da Máfia Italiana estar coordenando esse comércio que rende milhões de euros. Nessa news letter especial, alguns trechos da reportagem produzida por Diniz Júnior e Guga VW.
Quarenta contêineres estão retidos no Porto do Rio Grande (RS) com 750 toneladas de lixo provenientes da Europa. Os contêineres estão no terminal do Tecon Rio Grande. A carga foi descoberta pela fiscalização da Receita Federal, após uma denuncia anônima. Segundo o inspetor da Alfândega de Rio Grande, Marco Medeiros, o produto chegou ao Brasil em oito lotes, em navios diferentes.
As embarcações partiram do porto de Felixtowe, a 140 quilômetros de Londres, e fizeram escala no porto da Antuérpia, na Bélgica. A empresa importadora está localizada na cidade de Bento Gonçalves, serra gaúcha, mas o nome está sendo mantido em sigilo para não prejudicar as investigações.
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domingo, 21 de junho de 2009

Paz II


A renovação do acordo foi firmado entre o Syndarma e as praticagens de Rio Grande (RS), Itajaí (SC), São Francisco do Sul (SC), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Salvador (BA), Maceió (AL), Areia Branca (RN), Recife (PE), Fortaleza (CE) e São Luís (MA). Ficaram de fora do acordo as associações que não operam navios de empresas afiliadas ao sindicato ou aquelas pendentes de decisão judicial. A Praticagem de Santos se enquadra na última categoria."Os acordos da praticagem com o Syndarma, em geral, são bem geridos e não têm grandes problemas. Somos negociadores há muito tempo, sempre alcançamos um termo comum", diz Fragoso.
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Praticagem e Syndarma fumam o cachimbo da paz


Notícia publicada nos veículos do centro do país, dão conta, que pelo menos de momento, o Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) e várias associações de práticos do país decidiram congelar os preços cobrados pelo serviço pelo próximo ano. As partes se reuniram para assinatura do novo contrato no último dia 16 de junho (terça-feira) na sede da entidade, no Rio de Janeiro. As tratativas duraram cerca de um mês.

De acordo com o diretor do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Otávio Fragoso, que coordenou as associações de práticos para a negociação, o Syndarma propôs a redução dos valores cobrados em função do desaquecimento da economia, que vem derrubando o preço dos fretes. Já a praticagem, que também foi afetada pela redução da quantidade de navios operando no Brasil, pretendia alcançar a correção de 5% prevista no contrato anterior, firmado há dois anos."Acordamos o intermediário. Mantemos os preços estabilizados por um ano e em 2010 voltaremos a negociar observando as condições da economia. Estamos todos sofrendo com a crise. Esta medida deverá proteger a ambos", afirma Fragoso. O próximo reajuste, no entanto, irá considerar o índice não acrescido este ano.
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Os europeus conhecem a crise


Na União Européia o desemprego é grande. Nos 27 países que compõem o bloco, a taxa de desocupação atingiu 8,6% em abril, o que significa mais de 20 milhões de pessoas sem trabalho. A crise atingiu em cheio os estaleiros da Alemanha. Só em Hamburgo, existem 12.


Desde 2008, até o primeiro trimestre de 2009, os estaleiros alemães cancelaram a encomenda de 48 navios, informou Werner Lundt, diretor executivo da Associação da Construção Naval de Hamburgo. “Apenas pequenos navios estão sendo construídos”, frisou Lundt. Nos três primeiros meses do ano, a indústria naval da Alemanha perdeu cerca de 940 milhões de euros. Na foto, o estaleiro Blohm + Voss, em Hamburgo, pertencente ao ThyssenKrupp.
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A brasileira que driblou o nazismo em Hamburgo


Em plena era nazista, imagine uma mulher linda, de tipo físico latino, com forte apelo sensual, que passava zunindo em seu veículo pelas ruas de Hamburgo, na Alemanha. Os guardas paravam o carro, mas ficavam boquiabertos com a figura altiva que saía de dentro dele, falando um alemão perfeito e sem sotaque. Inertes, constatavam, então, que ela era funcionária consular, com imunidade garantida.


Mal sabiam que, por vezes, ela transportava judeus - para os quais conseguia vistos de entrada no Brasil e até mesmo o navio em que embarcariam. Não bastassem essas proezas, Aracy de Carvalho foi casada com um dos maiores escritores brasileiros: João Guimarães Rosa. No próximo mês, ela completa 100 anos de vida - assim como faria o escritor. Mora na capital paulista com seu filho, o advogado especializado em Direito Corporativo e Internacional, Eduardo Carvalho Tess, e a nora Beatriz Carvalho Tess.


Tem quatro netos e oito bisnetos. Até os 90 anos, ela morava sozinha no apartamento que dividiu com o marido no Rio de Janeiro, mas, há cerca de sete anos, sofre do Mal de Alzheimer. Por uma ironia do destino, alguém com tanto para contar já não fala, não anda e reconhece o filho apenas algumas vezes. Mas sua memória ficará viva: no momento, duas pesquisadoras estão finalizando uma biografia que vai contar a fascinante história de dona Aracy, enquanto outras brasileiras estão executando pesquisas na Alemanha para um documentário sobre o tema.


Pioneira em todos os aspectos, Aracy é filha de mãe alemã e pai brasileiro. Nasceu em Rio Negro, no Paraná, mas se criou em São Paulo. Como as moças da época, casou-se cedo, com o alemão Johannes Edward Ludwig Tess, com quem teve o filho Eduardo. Mas, insatisfeita, optou pelo desquite e emigrou para a Alemanha. "Um dos motivos foi o clima não muito favorável para uma mulher desquitada no Brasil", conta o filho Eduardo. "Meu pai era alemão, um tipo nórdico, e minha mãe tinha personalidade muito latina." Com o filho de 5 anos, ela aportou na Alemanha em 1934 e foi morar com uma tia em Hamburgo.


Como falava fluentemente alemão, francês e inglês, conseguiu um emprego como chefe de vistos no Consulado do Brasil naquela cidade. Logo o regime nazista e a perseguição aos judeus passaram a revoltar Aracy, especialmente depois da chamada Noite dos Cristais - um atentado às sinagogas, comércios e aos próprios judeus, em 1938. Eduardo lembra de ter visto as vidraças quebradas do comércio judaico. Foi no Consulado que Aracy conheceu o então diplomata João Guimarães Rosa, que tinha o cargo de vice-cônsul.


Na época, a Alemanha vivia um racionamento de comida e, aos semitas, era dada uma quantidade menor de alimentos. Aracy passou a alimentá-los com a cota extra que recebia no Consulado: ia de casa em casa distribuindo comida. Dizem que Guimarães Rosa a acompanhava nessas distribuições, mesmo morrendo de medo pelo que poderia acontecer com sua mulher. Ela foi bem mais longe. Como a entrada dos judeus estava proibida no Brasil pelas leis do Estado Novo, conseguiu vistos para cerca de 100 famílias, segundo as contas de seu filho. A partir de 1937, obtinha atestados de residência para os judeus em Hamburgo e, assim, conseguia a emissão de passaportes sem o J de identificação.


Colocava-os em meio à papelada para o cônsul assinar, sem levantar suspeitas. Eduardo era pequeno na época e, por questões de segurança, foi enviado de volta para morar com a avó em São Paulo - o próprio governo alemão começou a evacuar as crianças por causa dos bombardeios. Mas, segundo contaram ao filho, nessa bonita missão protetora, sua mãe teve o auxílio de um instrutor da auto-escola onde aprendeu a dirigir, que também era policial. "Dizem que era ele que conseguia os atestados de residência em Hamburgo." Em uma das homenagens a ela, Aracy disse que fez tudo isso "simplesmente porque somos todos irmãos", lembram Eduardo e Beatriz. "Ela era guerreira e corajosa, sabia se posicionar", resume seu filho.


Essa belíssima história descobri nos arquivos do jornal Estadão ( http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup133355,0.htm)





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Preservada durante a guerra


Durante a II Guerra Mundial essa cidade não foi atacada. Por isso ainda tem as construções, mais antigas do centro, bem conservadas. Há teorias conspiratórias que os ingleses que estavam no norte da Alemanha durante a guerra, vieram para a cidade. Nao se sabe se foram porque sabiam que na cidade não seria atacada,ou se não foi atacada porque eles estavam em Lüneburg.o.Tudo não passa de teoria.

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Os castelos medievais de Lüneburg


Para quem está em Hamburgo, uma boa opção é visitar a cidade de Lüneburg. Pega-se um trem na estação, bem no centro da cidade. Uma viagem de cerca de 25 minutos até Lüneburg. Trata-se de uma cidade que tem mais de 1000 anos. Durante a Idade Média, ela era riquíssima, pois tinha minas de sal (o que na idade media tinha muito valor). Por isso ela construiu um centro medieval todo feito de tijolos vermelhos – um privilégio para cidades medievais – que esta bem conservado até hoje.


É só andar pelo centro e logo se percebe que as ruas e construções parecem medievais (por outro lado, muitas dessas lojas vendem coisas modernas, como celulares por exemplo). O tamanho, e a arquitetura da cidade lembram muito as cidades da serra gaúcha.É a segunda maior cidade da Baixa Saxônia, depois de Hannover. Hamburgo tem quase 2 milhões de habitantes.

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Salário mínimo: Alemanha é exceção na Europa


Ao contrário da maioria dos países industrializados, na Alemanha não há um salário mínimo estipulado por lei. Especialistas discutem prós e contras. Segundo estudo, trabalhador alemão é o terceiro mais caro da Europa.Na Alemanha, são as partes negociadoras – sindicatos e empregadores – que negociam os salários em cada um dos setores da economia.


No entanto, já faz algum tempo que esse sistema vem apresentando falhas: em tempos de globalização econômica, o mercado de trabalho é tomado por estrangeiros dispostos a trabalhar por um salário mais baixo. Ao mesmo tempo, a pressão aumenta para que empresas desloquem sua produção para países onde os custos são mais baixos.

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Hamburgo: um grande centro comercial


Hamburgo é uma das regiões industriais mais importantes da Alemanha. Cerca de 36 mil empresas de comércio, com 125 mil empregados, fazem da cidade a capital do comércio exterior na Alemanha.


Diariamente chegam ao porto em torno de 200 trens de carga e as previsões futuras são de 450 trens por dia. A companhia ferrovia portuária administra 330 km de trilhos, incluindo 5 estações,e 73 pontes. O Porto de Hamburgo é responsável por 40% da arrecadação fiscal do Estado de Hamburgo. No porto são realizados 65 movimentos por hora, enquanto no de Santos, o maior da América Latina, são 40 movimentos por hora.

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Hamburgo e o Imperador Carlos Magno


Ao longo de 1200 anos de história, Hamburgo soube dar a volta por cima em diversas ocasiões. No ano 800 estabeleceu-se o primeiro edifício, um castelo mandado erigir pelo imperador Carlos Magno entre os rios Alster e Elba, que ganhou o nome de Hammaburg. Em 1189 o imperador Frederico Barbarossa permitiu o livre comércio no rio Elba e no mar do Norte. A região foi atormentada pelas invasões dos vikings, a cidade destruída pelo fogo pelo rei Mieszko II da Polónia e atacada por Valdemar II da Dinamarca.


Em 1321, graças à prosperidade alcançada, Hamburgo entrou para a Liga Hanseática. Tornou-se alvo de cobiça dos piratas e um dos mais famosos a passar por Hamburgo, Klaus Stortebeker, acabou aqui executado em 1401. Antes disso, em 1350, já a peste negra tinha dizimado perto de sessenta por cento da população.


No século XVI, com os luteranos como religiosos dominantes, chegaram os refugiados protestantes de França e da Holanda. No século seguinte foi a vez dos judeus sefarditas de Portugal. Em 1664 Hamburgo tornou-se o primeiro porto livre da Europa do Norte e em 1731 chegou o primeiro navio mercante oriundo da China.

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Secretaria dos Portos presente no evento em Hamburgo


"Projetos Atuais e o Desenvolvimento da Construção e InfraEstrutura Portuária no Brasil", foi o tema abordado pelo Secretário Adjunto da Secretaria de Portos (SEP).José Di Bella Filho.Em sua apresentação, Di Bella discutiu o cenário atual do sistema portuário brasileiro, fazendo um retrospecto histórico sobre a Secretaria Especial dos Portos, as políticas nacionais e a legislação do setor.


Di Bella apresentou ainda os novos paradigmas para o setor portuário no Brasil, que incluem, entre outros, o avanço tecnológico, o novo modelo de governança portuária e o perfil profissional atual do setor. "Os portos brasileiros precisam fazer frente à forte evolução da frota de contêineres, temos que estar preparados para receber navios de 6000 TEUS, e o mercado sinaliza para navios ainda maiores. Devemos dragar os portos e adequar nossa superestrutura", explica, ao apontar para os desafios futuros dos portos no Brasil.

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Conexão Marítima apresenta na Alemanha investimentos no Porto de Rio Grande


A Revista Conexão Marítima esteve mais uma vez em Hamburgo. Desta vez para participar do Workshop promovido pelo Business with Brasil Ltd. & Co.KG, com sede em Hamburgo, realizado no dia 11 de junho.O evento reuniu cerca de 50 empresários e entidades do setor de Óleo e Gás de Hamburgo e região. A Revista Conexão Marítima (http://www.conexaomaritima.com.br/) esteve representada no evento pelo diretor Jayme Ramis e pelo editor Diniz Júnior. O Workshop discutiu o potencial do mercado brasileiro na área de óleo e de gás e dos planos de investimento da Petrobras para esse setor.


A palestra de Jayme Ramis teve duração de 40 minutos. Foram apresentados os investimentos na área de Óleo e Gás, como o Dique Seco, as Plataformas P-53 e P-55,os estaleiros ER1, 2 e 3, o futuro Estaleiro da Wilson,Sons, entre outros. Na apresentação, o zoneamento do porto gaúcho despertou a atenção do público presente, que recebeu uma edição especial bilíngüe com reportagens especiais sobre as potencialidades de Rio Grande.


Jayme Ramis também fez um breve relato da Revista Conexão Marítima que neste ano completa 10 anos.Também foi apresentado aos presentes a NAVEGAR 2009, que neste ano, ocorre de 11 a 13 de agosto em Porto Alegre/RS, e tem como foco Os Rumos da Navegação no Brasil. "Importante para o porto do Rio Grande e seus novos parceiros comerciais da área naval e offshore esse intercâmbio com a Alemanha, onde estão instalados 12 dos maiores estaleiros da Europa", comentou Ramis.


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domingo, 14 de junho de 2009

Navegar 2009 foi apresentado ao mercado europeu

Jayme Ramis também fez um breve relato da Revista Conexão Marítima que neste ano completa 10 anos.Também foi apresentado aos presentes a NAVEGAR 2009, que neste ano, ocorre de 11 a 13 de agosto em Porto Alegre/RS, e tem como foco Os Rumos da Navegação no Brasil. "Importante para o porto do Rio Grande e seus novos parceiros comerciais da área naval e offshore esse intercâmbio com a Alemanha, onde estão instalados 12 dos maiores estaleiros da Europa", comentou Jayme Ramis.


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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Uma Boa notícia

O desmatamento na Amazônia caiu 90% entre os meses de fevereiro e abril na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 73,87%.
Nos meses de fevereiro, março e abril deste ano, a área desmatada foi de 197 km2. Entre novembro e janeiro, a área desmatada somou 754 km2.
A pesquisa, feita pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi prejudicada, porém, pela alta incidência de nuvens na região, que chegou a cobrir 88% da área pesquisada.
As nuvens prejudicam a identificação das áreas desmatadas pelos satélites do instituto e, com isso, Acre, Amazonas, Amapá, Tocantins e Maranhão não foram monitorados.
Pelos dados disponíveis, o Estado que mais desmatou foi Mato Grosso, com 111,8 km2 de área desmatada. Em seguida vem Pará (50,9 km2) e Roraima (20,9 km2).
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Custo alto

Reportagem da Folha de São Paulo desta segunda-feira, denuncia que o custo da obra do gasoduto Urucu-Manaus, da Petrobras, custará quase o dobro do previsto. Leia a matéria abaixo:
O gasoduto Urucu-Manaus, da Petrobras, custará quase o dobro do que a estatal previa, ao iniciar a obra, em 2006. O orçamento saltou de R$ 2,4 bilhões para R$ 4,58 bilhões, em março deste ano --a diferença é de 84%, informa reportagem de Elvira Lobato publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Os dados sobre o preço do gasoduto constam de um relatório do comitê de representantes da Eletrobrás, Petrobras, Manaus Energia e Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), encarregado de avaliar o custo do transporte do gás natural.
O gasoduto tem 660 km de extensão. A obra também acumula mais de um ano de atraso. Em junho de 2006, o prazo para conclusão era março de 2008. Em setembro do ano passado, a Petrobras anunciou que o gasoduto entraria em operação em setembro deste ano.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria, que o encarecimento do gasoduto Urucu-Manaus se deve à adoção de "tecnologia inédita" no país para transporte de tubos.
O processo incluiu o uso de aeronaves especiais vindas do exterior, por causa das condições adversas de trabalho na Amazônia. A empresa não contestou os valores sobre aumento de custo do projeto citados no relatório.
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domingo, 7 de junho de 2009

PAC: Ele existe, é bom que exista, mas a maior parte ainda está no papel


Reportagem da Revista Veja desta semana, assinada por Fábio Portela, analisa os números do Programa de Aceleração do Crescimento, e mostra uma realidade bem diferente da anunciada pelo governo.


É muito provável que o cidadão que corre os olhos pelas páginas dos jornais tenha mais dúvidas do que certezas a respeito do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. Afinal de contas, a algaravia em torno do assunto embaralha até mesmo quem se dispõe a ler com atenção redobrada o noticiário sobre ele.


Os políticos de oposição dizem que o maior projeto do PAC é lançar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, coordenadora do programa, à Presidência da República. De acordo com esses críticos, o PAC não passa de uma sigla publicitária a englobar obras que, em sua esmagadora maioria, já vinham sendo executadas por empresas estatais ou tocadas pela iniciativa privada.


O Planalto estaria, assim, se apropriando de esforço alheio. Já os defensores do PAC afirmam que seu grande mérito é justamente organizar os investimentos em infraestrutura e permitir que sejam acompanhados com lupa. Eles acrescentam que, graças a tal monitoramento, as obras apresentam um altíssimo nível de realização, ecoando dados que aparecem nos balanços periódicos do governo. VEJA foi a campo para ver de perto os canteiros espalhados pelo país. Além disso, analisou os números oficiais, para esclarecer de onde vem o dinheiro que sustenta o programa e quanto de seu planejamento foi cumprido até agora. Passados três meses de investigação jornalística, conseguiu-se obter um retrato bastante nítido.



O tamanho do PAC


VALOR TOTAL ANUNCIADO PARA O PLANO, ATÉ 2010


646 bilhões de reais


QUANTO FOI PAGO ATÉ AGORA PELO GOVERNO FEDERAL, POR MEIO DO ORÇAMENTO


22,5 bilhões de reais, ou3,5% do total


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Entrevista Betina Sachsse, diretora do Business with Brasil

No dia 11 de junho acontece em Hamburgo, Alemanha, um Workshop promovido pelo Business with Brasil Ltd. & Co.KG, com sede em Hamburgo. O evento vai debater o potencial do mercado brasileiro na área de óleo e de gás e dos planos de investimento da Petrobras para esse setor.

O workshop conta com o apoio da Associacão Alemã de Empresas de Engenharia Mecânica e Equipamentos - maior Associação industrial da Europa -, da Associação de Estaleiros e Técnica Marítima e do Centro Empresarial de Estudos Internacionais, com sede em São Paulo.

Participarão do evento empresas ligadas às áreas portuárias, de engenharia, de fornecedores offshore, de estaleiros e de armadores, além das associações dessas áreas. Abaixo uma entrevista com a diretora do Business with Brasil Ltd. & Co.KG, Betina Sachsse (foto), organizadora do evento.


Como estão os preparativos para o Workshop do dia 11 de junho?


No momento já temos 40 especialistas e tomadores de decisão confirmados. Está ocorrendo tudo dentro do previsto.


Qual a proposta básica do encontro?


Chamar a atenção para o desenvolvimento do mercado de offshore, construção naval e infraestrutura portuária no Brasil e conseqüentes novas oportunidades para fornecedores alemães no Brasil, bem como a transferência de know-how neste ramo. Hamburgo, sendo o segundo maior porto na Europa, é um bom endereço para um evento deste gênero.


Quais os projetos na área de offshore, óleo e gás, existentes hoje na Alemanha?


Existem alguns projetos no mar do Norte, muitos projetos e cooperações de empresas alemãs com o Leste Europeu. Vale ressaltar a alta tecnologia, inovações, patentes e tradição de exportações de tecnologia da Alemanha.


Qual a contribuição que o Brasil pode dar neste setor para Alemanha?


Creio que uma nova possibilidade de expansão pode ser uma grande contribuição. O crescimento em um novo mercado com economia estável, compensando perdas no mercado europeu em virtude da crise mundial atual, não podem ser descartados. A crise também atingiu os estaleiros e companhias de navegação na Alemanha. Além disso, a exploração de petróleo em águas profundas é mundialmente um desafio à tecnologia e pesquisa, setor que o Brasil domina muito bem.
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Porto gaúcho será divulgado na Alemanha


O porto gaúcho de Rio Grande será divulgado na cidade alemã de Hamburgo no dia 11 de junho em um Workshop promovido pelo Business with Brasil Ltd. & Co.KG, com sede em Hamburgo na Alemanha. A Revista Conexão Marítima (http://www.conexaomaritima.com.br/), foi convidada pela entidade para participar do evento que vai debater o potencial do mercado brasileiro na área de óleo e de gás e dos planos de investimento da Petrobras para esse setor.


O workshop conta com o apoio da Associacão Alemã de Empresas de Engenharia Mecânica e Equipamentos - maior Associação industrial da Europa -, da Associacão de Estaleiros e Técnica Marítima e do Centro Empresarial de Estudos Internacionais, com sede em São Paulo. Participarão do evento empresas ligadas às áreas portuárias, de engenharia, de fornecedores offshore, de estaleiros e de armadores, além das associações dessas áreas.

A Revista Conexão Marítima estará presente nesse evento representada pelo diretor Jayme Ramis e pelo editor Diniz Júnior que estarão em Hamburgo a partir do dia 9 de junho, onde também, a convite da Autoridade Portuária do Porto de Hamburgo, farão reportagens para um especial sobre os principais portos da Europa. No dia 11, Jayme Ramis dará uma palestra para os empresários da Alemanha sobre os investimentos da Petrobras em Rio Grande e no Complexo de Suape.

A equipe da Revista está levando material sobre o porto gaúcho, produzido em dois idiomas especialmente para eventos deste porte. Também está sendo levado material de divulgação sobre a cidade de Rio Grande.

O evento será realizado no Lofthaus am Elbberg, em Hamburgo.

No ano passado, a equipe da Revista esteve na Alemanha, onde em setembro participou da maior Feira Naval da Europa, a convite da empresa Schottel.
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