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terça-feira, 31 de março de 2009

Muita atenção ao nível das águas


Conhecemos na viagem a Holanda, que realizamos a convite do governo holandês,o Maeslant Kering, em Hook van Holland, próxima a Roterdã. Um dique móvel que os holandeses consideram sua maior obra de engenharia contemporânea. É único no mundo.

São duas estruturas imensas, dois braços de 350 metros de comprimento ao todo, dispostos frontalmente, nas margens do rio Reno. A função é criar uma barreira artificial para conter o avanço das águas do mar do Norte, caso subam a mais de três metros de sua normalidade.

Isto seria suficiente para inundar mais da metade do território do país, já que 33% estão a menos de um metro do nível do mar. Há regiões, inclusive, abaixo dele. É necessário monitorar de perto o mar do Norte.

Foram investidos 10 anos de estudos para a concepção do Maeslant Kering e outros seis anos para sua construção, num investimento de 505 milhões de euros. Desde sua conclusão, em 1996, nunca houve necessidade de usá-lo, embora simulações sejam feitas uma vez por ano. Os holandeses não se cansam de lembrar da devastadora inundação de 1953, quando um terço do país foi destruído.

Acesse o link do vídeo que mostra o funcionamento do dique móvel.
http://www.youtube.com/watch?v=M_o-zJXaSNQ
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Profissão exige grandes conhecimentos


A função do prático vai muito além da simples manobra de navios. Responsáveis por todas as entradas, saídas e movimentações de navios dentro do porto, os práticos executam um trabalho que exige conhecimento técnico apurado e uma grande dose de auto-controle, já que as situações de estresse e, efetivamente, de risco, são diárias.


O prático, é uma das profissões mais antigas do mundo.A praticagem é tão importante para a navegação quanto desconhecida da maioria da população.



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A praticagem de Santos

A praticagem é um serviço obrigatório utilizado atualmente em todos os portos do mundo. Porém, existem indícios de que há mais de 4.000 anos os fenícios já utilizavam o serviço dos práticos que dominavam bem as costas e os portos mediterrâneos.
A necessidade do prático surgiu basicamente com a existência da navegação. A regulamentação jurídica do serviço de praticagem no Brasil é chamada de auto-gestão. A autoridade marítima nacional é exercida pela Marinha, responsável pelo gerenciamento de toda a parte técnica e funcional da atividade de praticagem. A praticagem de Santos é a única das três Américas a conquistar a certificação ISO 9001/2000.


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Porto de Roterdã II


Arrasado durante a Segunda Guerra, o porto de Roterdã renasceu das cinzas e virou um exemplo de modernidade e eficiência. O porto holandês é o terceiro mais movimentado do mundo, perdendo apenas para os de Cingapura e Xangai, na Ásia.


Uma das vantagens de Roterdã é a sua localização privilegiada, na "entrada" da Europa. Por ficar de frente para o mar, o acesso dos navios é facilitado. Além disso, não há restrições de calado, a profundidade de água necessária para uma embarcação flutuar.


Graças à posição geográfica estratégica, as cargas podem ser escoadas por diversos meios de transporte, como rodovias, hidrovias, ferrovias e dutos. Por todas essas facilidades, o porto holandês funciona como um grande centro de distribuição de produtos para toda a Europa.
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Porto de Roterdã é destaque na Revista Conexão Marítima

Uma reportagem de capa sobre o porto de Roterdã, é o destaque da edição 49 da Revista Conexão Marítima (http://www.conexaomaritima.com.br/). A publicação gaúcha foi convidada pelo governo holandês a conhecer a infra-estrutura daquele país. A edição também tem uma entrevista com o ministro dos Tranpsortes da Holanda, Camiel Eurlings.
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Marinha não pode intervir

Pela lei que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário, a 9.537/97, a Marinha só pode intervir nos preços de praticagem "no momento em que houver paralisação dos serviços". A lei 9.537/97 está sendo revista no Congresso. Algumas propostas de alteração já foram encaminhadas, mas nenhuma se formalizou concretamente.

O estudo contestado, que está com o ministro Pedro Brito, diz ainda que se trata de um monopólio da cooperativa de práticos que reduz a competitividade do porto.
A praticagem aponta que tal afirmação demonstra uma falta total de informação sobre o setor. Desde 1997, diz a Santos Pilots em um informe publicado em revistas, as cooperativas de praticagem deixaram de existir, dando lugar a sociedades uniprofissionais prestadoras de serviços, que são empresas dos associados, que repartem lucros e arcam com prejuízos se eles ocorrerem.


E parte também para o ataque: “A verificação do trabalho demonstra que, além da existência de preços subestimados, vícios na amostragem, vícios na metodologia e afirmações inverídicas, a comparação foi feita, essencialmente, com tarifas de praticagens estatais australianas, de portos de pequena expressão. Os serviços de praticagem representam, em média, 0,07% no custo pago pelo exportador por contêiner”, contesta a praticagem santista.
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A importância do Prático na segurança da navegação


Entenda: O que faz um prático?

É o profissional, habilitado pela Marinha, na condução de embarcações, devendo estar atualizado com dados sobre profundidade e geografia do local, o clima e as informações do tráfego de embarcações. O profissional é responsável pelo controle e direcionamento dos rumos de uma embarcação próxima à costa. É um serviço considerado perigoso, principalmente por conta do embarque dos práticos que é feito em alto mar e com o navio em movimento.


Como é feita a remuneração?

Os práticos não são assalariados. Em cada zona de praticagem, há empresas organizadas para o atendimento do serviço. Os contratos de prestação de serviço são negociados localmente com os armadores e seus representantes. Os preços são definidos em função desses acordos e o lucro da empresa depende das características locais que definem a forma de operação e as despesas. Cada prático recebe uma participação do lucro, como sócio da empresa.
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Praticagem de Santos lidera campanha


Em uma campanha junto à opinião pública a Praticagem de Santos, contesta em nota oficial, que as despesas com o serviço de apoio à entrada e saída de navios giram ao redor de 0,07% do custo total de movimentação de um contêiner.“Os serviços representam, em média, 0,07% no custo pago pelo exportador por contêiner. Não há qualquer notícia de que algum navio tenha deixado de escalar um porto em função de custo elevado de praticagem. Da mesma forma, nenhuma embarcação passou a freqüentar qualquer porto porque a praticagem era barata”, afirmou o presidente da Praticagem, Fábio Mello Fontes. (foto)

A nota pode ser lida na íntegra em http://www.santospilots.com.br/release10.pdf.
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Conapra rebate pesquisa do CEGN

Na pesquisa do CEGN, estão relacionadas praticagens subsidiadas, como os 11 portos australianos, os dois portos alemães, os três portos chineses e os dois portos canadenses, citados na pesquisa. Os práticos brasileiros argumentam que 20 dos preços apresentados (62% da amostra) têm como fonte "entrevista com armadores" ou "entrevista com especialista australiano do setor", sem especificar nomes.

Em relação a supostas distorções de preço, o Conapra destaca, por exemplo, que, em Santos, o preço correto do serviço (considerando o câmbio de US$ 1 = R$ 2,35) é de US$ 6.454,00. No Porto do Rio Grande, é de US$ 7.286,00 e a duração da manobra de quatro horas. A média estrangeira seria de US$ 7.144,00. Segundo o Conapra, foram selecionadas, nesta comparação, praticagens internacionais com organização semelhante às brasileiras, com duração de manobra inferior a seis horas.
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Polêmica sobre preços cobrados pela Praticagem


Tema de reportagem de capa da próxima edição daRevistaConexãoarítima (http://www.conexaomaritima.com.br/), o custo das operações da Praticagem no Brasil ganha destaque na mídia especializada. O tema é complexo e envolve em um embate entre o governo federal e entidades do setor.


As discussões ganharam força nos últimos meses, quando uma pesquisa do Centro de Estudos em Gestão Naval, ligado ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), revelou que a média dos preços cobrados pelas praticagens em portos brasileiros chega a ser 2,2 vezes mais cara do que a de portos estrangeiros, mesmo quando o tempo de manobra e a distância percorrida pelo prático são iguais ou menores nos complexos internacionais.


O Conselho Nacional de Praticagem saiu no contra-ataque. Questionou os dados e a metodologia da pesquisa. Segundo o órgão, o levantamento apresenta erros matemáticos, preços incorretos, fontes de informação não verificáveis e amostras inadequadas para a comparação com o sistema brasileiro.
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