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domingo, 30 de maio de 2010

Calados menores, muita carga


Os países que integram a União Européia (UE) possuem cerca de 30 mil quilômetros de vias navegáveis interiores, das quais mais de 6 mil quilômetros estão localizadas nos Países Baixos (Holanda).A movimentação de cargas no modal hidroviário interior é da ordem de 465 milhões de toneladas por ano (2005), com a maior participação dos Países Baixos (Netherlands), Alemanha e Bélgica, cuja participação atinge quase 90%.Os calados são bastante inferiores aos existentes nas hidrovias gaúchas: 97,6% das hidrovias européias apresentam calados inferiores a 17 pés (5,20 m), sendo que a maioria oferece calados em torno de 2,5 metros (8,2 pés).

Nos Países Baixos foram transportadas por hidrovias 317,6 milhões de toneladas (2005), ao longo dos 6 mil quilômetros de vias navegáveis interiores. No território gaúcho, quatro vezes maior que a Holanda, existem cerca de 700 quilômetros de hidrovias interiores, onde são transportadas 4 milhões de toneladas anuais - apesar dos calados serem maiores que os da Holanda, as hidrovias gaúchas movimentam apenas 1,25% do total transportado nos Países Baixos.

Na União Européia, o modal hidroviário é responsável por 6,5% do volume total de cargas transportadas, sendo o restante dividido pelos demais modais - rodoviário, ferroviário e "pipelines", com predominância do modal rodoviário (Países Baixos, 45%; Áustria, 51%; Alemanha, 69%; Bélgica, 70%; França, 78%).
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O exemplo belga


Se você não tiver boa logística não consegue atrair industrias. Esse é um ditado corrente na Bélgica, país visitado pela Revista Conexão Maritima em março deste ano.Os belgas tem larga experiência na navegação interior. O modal hidroviário é responsável por 43% da movimentação no porto de Antuérpia, um dos maiores do mundo. O país possui portos marítimos com acesso por vias fluviais, num raio de 100km de distância uns dos outros, que operam o maior volume de cargas gerais do mundo.A hidrovia na Bélgica, como quase em toda a Europa, é interligada com os modais rodoviário,ferroviário, aéreo e marítimo.
Mais informações sobre a Bélgica e a região de Flandres, acesse http://conexaomaritimanabelgica.blogspot.com/
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Dragagem na hidrovia é um gargalo


Fernando Becker (foto), presidente do Conselho de Administração da Trevisa, controladora da Navegação Aliança, gostaria de ampliar a movimentação de produtos pela hidrovia. A ideia seria de utilizar o porto de Cachoeira do Sul para transportar inicialmente 10 toneladas das 30 toneladas de farelo de soja produzidas pela Granol - usina de biodiesel localizada na cidade. Mas, para isso acontecer, parte do rio Jacuí precisaria ser dragada pelo governo. Segundo Becker,tem a carga, existem barcos, mas falta a dragagem. Se este transporte for feito pelos rios, as estradas teriam um alívio de 17 caminhões com capacidade para 40 toneladas, por dia.
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Impostos na cabotagem


Hoje se, um navio com soja for carregado no poreto gaúcho de Rio Grande,até Recife, em Pernambuco, o preço do frete será igual ao mesmo transporte de Rio Grande até Xangai, na China. Quem revela, é a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Acontece que navegação de longo curso - que é feita entre países diferentes - a legislação é diferenciada.

Na cabotagem, há cobrança de muitos impostos, enquanto a navegação de longo curso é tratada como exportação e, por isso, isenta de impostos. O resultado disso é que seja arroz, seja automóveis vão de caminhão para outros estados. E não por navegação. O Rio Grande do Sul poderia dobrar a produção de arroz e escoar por cabotagem, mas a legislação torna economicamente inviável. Quem perde é a indústrria e o produtor rural.
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2,3 milhões de caminhões em circulação


Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano (foto), há um déficit de investimentos na construção e melhoria das estradas, que não acompanhou o crescimento da safra e da frota de caminhões. Segundo Silvano,nos últimos anos a produção de grãos dobrou e mais de um milhão de novos caminhões foram incorporados à frota nacional. Hoje há no mercado 2,3 milhões de caminhões em circulação, sendo que 10% estão no Rio Grande do Su. O Setecergs prevê que até 2018 mais um milhão de novos caminhões devam entrar em circulação, o que torna mais urgente os investimentos em rodovias.
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A safra e os velhos problemas


Quase 90% da soja é transportada de caminhão no Rio Grande do Sul.Há uma enorme concentração do transporte em um único modal e na mesma época. A hidrovia gaúcha deveria ser mais utilizada, da mesma forma que as ferrovias.Como mudar? Vontade política.O investimento no desenvolvimento de outros modais não significa terminar com o transporte rodoviário, mas sim utilizá-lo de forma mais eficiente. O caminhão é apropriado para trajetos mais curtos.Nos Estados Unidos, o transporte de cargas é todo voltado para a integração dos modais.
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Entrevista Jorge Wilson Cormack, diretor da Cormack Marítima


O ano de 2009 foi marcado por uma forte recessão mundial e que atingiu o Comércio Exterior. Isso afetou os negócios da Cormack?

Jorge Wilson Cormack: Em meados de 2008 houve uma queda brusca no frete internacional e consequentemente os nossos clientes, muitos deles, pararam seus navios para aquecer o frete, e, paralelamente a isto, houve a diminuição da exportação do Brasil de Minério para o exterior, causando assim, uma queda significativa em nossos atendimentos em todo o Brasil. Como também houve uma queda na compra do minério no Brasil, tendo como comprador principal a China, foi o chamado efeito dominó que foi inevitável em todos os setores ligado ao comércio exterior. Porém, agora o mercado foi aquecido novamente e tudo voltou praticamente ao normal.
Como a Cormack tinha alguns clientes ligado diretamente neste seguimento de exportação que era o mínerio, fomos afetados sim, mas, entendo que o mercado começou a aquecer novamente no começo de 2010 em marcha-lenta, mas, hoje, no já no meio do ano, posso sentir veementemente este crescimento em nosso país, em todos os setores.

Qual a expectativa para 2010 em termos de crescimento?


Cormack: Na verdade, de agora em diante com o pré-sal e os investimentos que estão sendo feitos para terminais de minério e outros produtos em todo Brasil e mais o aquecimento da indústria naval, no que refere-se a estaleiros, construção de navios para a frota brasileiro de petróleo, plataformas e embarcações off-shore, em Niterói e em todo o Brasil, acredito que o movimento melhorará consideravelmente para os agentes marítimos.

Quais as áreas que a empresa atua fortemente?


Cormack: A Cormack Marítima Ltda, contanto com os seus 15 anos de existência, é uma firma que atua no mercado brasileiro, prestando serviços em 80% para os proprietários dos navios estrangeiros que operam em portos brasileiros, carregando, descarregando, dragando e em outras vezes em transito para pegar combustível e seguir viagem para outros países. Atuamos no seguimento de importação e exportação também, mandando mercadorias para outros países, principalmente para alguns países da Asia, e importamos equipamentos para companhias de geologia e algumas universidades do país, já que possuímos licença para isto.
Atuamos no seguimento do comércio exterior de um modo geral, que é abrangente. Em alguns casos, mantemos parcerias que nos possibilita fechar o círculo de atendimento de ponta a ponta. Resumindo, somos fornecedores, agente de navios, importador, exportador, fornecedor de navios e em alguns casos exclusivamente liberamos peças sobressalantes de navios, fazemos admissões temporária de embarcação, vistoria de condição para navios graneleiros com mais de 18 anos, vistoria inicial de afretamento de petroleiros, plataformas, troca de tripulantes, e assessoria marítima.


Como está o mercado de Cargas de Projeto?


Cormack: A carga de projeto ou heavy-lift é qualquer tipo de carga pesada ou volumosa que, em razão de suas dimensões ou tonelagem, não pode ser transportada em contêiner, exigindo, portanto, equipamentos, carretas, trens, navios ou aeronaves especiais.
Cargas de Projeto sempre existiu e sempre existirá, porém, a logistica que proporciona a entrega porta à porta de um projeto exige experiência e conhecimento de leis que cobrem nossas rodovias e diretamente as estruturas dos nossos portos e rodovias, onde muitas das vezes são insuficientes e mal-conservadas.
Muitas vezes, fazemos a logística da saída da mercadoria do exterior, onde quase sempre é bem mais simples, porém, quando chega aqui a situação complica-se pelos espaços e projetos que temos de porto feitos erroneamente no passado.
Hoje, com a necessidade de novos portos, com melhores calados, etc, acredito que os engenheiros envolvidos nos projetos visualizem esta necessidade que temos, de áreas portuárias mais amplas, melhores estradas e uma infraestrutura adequada as necessidades deste país que já é um país emergente.

Como a Cormack está acompanhando os grandes investimentos que estão sendo feitos na área de estaleiros e plataformas no Brasil?


Cormack: "Se forem concretizadas" vejo como uma coisa excelente, mas, para ser sincero, assisti uma palestra de um renomado economista em Santos em 95 que já falava de um Triangulo de Sepetiba X Viracopos X Santos e até hoje, nada, em termos de estrada, ferrovia, túneis, etc foi feito, então, para ser sincero, acho que a nossa política deve mudar. Precisamos ser mais politizados e exigir mais dos nossos governantes e não deixar que meia-duzia de empresários por interesses próprios decidam o destino deste país.
Sempre é bom termos coisas boas em mente e precisamos ser esperançosos, mas, projeto em papéis é uma coisa, projeto executado é outra coisa.

Lembro-me que num passado não tão distante, o porto do Rio de Janeiro fervia de navios. Não havia berços disponíveis com facilidade e sempre existiam navios na barra esperando a vez para atracar. Hoje o porto do Rio de Janeiro, considerando os berços de carga geral, podemos dizer que está praticamente morto. Um porto que poderia ter um outro perfil, mas, pelas taxas altíssimas e péssima infraestrutura de guindastes e mão de obra especializada, etc., leva o nosso porto a ser o porto com menos índice de desenvolvimento nos últimos dois anos.

Qual a expectativa da empresa em relação ao Brasil sediar a Copa do Mundo o que se refere ao turismo nos portos brasileiros?


Cormack: Acredito que qualquer país que subsidia uma Copa do Mundo, sempre terá muitos benefícios. Com isto teremos o incentivo do turismo internacional e nacional, geraremos empregos de níveis diversos, posição destacada no exterior, e um aumento, com certeza, significativo das estruturas de saneamentos básicos, etc e uma série de coisas que o efeito-dominó de crescimento gera nisto.
Para a Cormack, propriamente dito, poderemos ter aumento no número de navios passageiros e Mega-iates que irão aportar no Rio de Janeiro e Santos, principalmente nestes períodos, e como a Cormack tem, justamente escritórios próprios nestes dois portos, e como atendemos navios, com certeza, vejo esta Copa como um benefício em todos os setores, com certeza.

A Cormack desde 2005 atende Mega-Iates de Luxo que aportam o Rio de Janeiro e outras áreas turísticas no Brasil, normalmente em mega-eventos turísticos, tal como o carnaval, etc., ou até mesmo interesse científico, como a própria Amazônia e as áreas de eco-turismo, como Abrolhos, Fernando de Noronha, etc. A Cormack tem seu nome marcado no exterior para este tipo de assistência. Infelizmente, em nosso país, diferentemente de outros países que tem estrutura turística de renome, pois, ainda falta completa adequação a este tipo de atendimento e falta de pessoal qualificado nas marinas para este tipo de atendimento. Um setor que nos países trazem divisas significativas para o setor turístico.
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O ano de 2009 foi marcado por uma forte recessão mundial e que atingiu o Comércio Exterior. Isso afetou os negócios da Cormack?


Em meados de 2008 houve uma queda brusca no frete internacional e consequentemente os nossos clientes, muitos deles, pararam seus navios para aquecer o frete, e, paralelamente a isto, houve a diminuição da exportação do Brasil de Minério para o exterior, causando assim, uma queda significativa em nossos atendimentos em todo o Brasil. Como também houve uma queda na compra do minério no Brasil, tendo como comprador principal a China, foi o chamado efeito dominó que foi inevitável em todos os setores ligado ao comércio exterior. Porém, agora o mercado foi aquecido novamente e tudo voltou praticamente ao normal.
Como a Cormack tinha alguns clientes ligado diretamente neste seguimento de exportação que era o mínerio, fomos afetados sim, mas, entendo que o mercado começou a aquecer novamente no começo de 2010 em marcha-lenta, mas, hoje, no já no meio do ano, posso sentir veementemente este crescimento em nosso país, em todos os setores.

Qual a expectativa para 2010 em termos de crescimento?
Na verdade, de agora em diante com o pré-sal e os investimentos que estão sendo feitos para terminais de minério e outros produtos em todo Brasil e mais o aquecimento da indústria naval, no que refere-se a estaleiros, construção de navios para a frota brasileiro de petróleo, plataformas e embarcações off-shore, em Niterói e em todo o Brasil, acredito que o movimento melhorará consideravelmente para os agentes marítimos.

Quais as áreas que a empresa atua fortemente?
A Cormack Marítima Ltda, contanto com os seus 15 anos de existência, é uma firma que atua no mercado brasileiro, prestando serviços em 80% para os proprietários dos navios estrangeiros que operam em portos brasileiros, carregando, descarregando, dragando e em outras vezes em transito para pegar combustível e seguir viagem para outros países. Atuamos no seguimento de importação e exportação também, mandando mercadorias para outros países, principalmente para alguns países da Asia, e importamos equipamentos para companhias de geologia e algumas universidades do país, já que possuímos licença para isto.
Atuamos no seguimento do comércio exterior de um modo geral, que é abrangente. Em alguns casos, mantemos parcerias que nos possibilita fechar o círculo de atendimento de ponta a ponta. Resumindo, somos fornecedores, agente de navios, importador, exportador, fornecedor de navios e em alguns casos exclusivamente liberamos peças sobressalantes de navios, fazemos admissões temporária de embarcação, vistoria de condição para navios graneleiros com mais de 18 anos, vistoria inicial de afretamento de petroleiros, plataformas, troca de tripulantes, e assessoria marítima.


Como está o mercado de Cargas de Projeto?
A carga de projeto ou heavy-lift é qualquer tipo de carga pesada ou volumosa que, em razão de suas dimensões ou tonelagem, não pode ser transportada em contêiner, exigindo, portanto, equipamentos, carretas, trens, navios ou aeronaves especiais.
Cargas de Projeto sempre existiu e sempre existirá, porém, a logistica que proporciona a entrega porta à porta de um projeto exige experiência e conhecimento de leis que cobrem nossas rodovias e diretamente as estruturas dos nossos portos e rodovias, onde muitas das vezes são insuficientes e mal-conservadas.
Muitas vezes, fazemos a logística da saída da mercadoria do exterior, onde quase sempre é bem mais simples, porém, quando chega aqui a situação complica-se pelos espaços e projetos que temos de porto feitos erroneamente no passado.
Hoje, com a necessidade de novos portos, com melhores calados, etc, acredito que os engenheiros envolvidos nos projetos visualizem esta necessidade que temos, de áreas portuárias mais amplas, melhores estradas e uma infraestrutura adequada as necessidades deste país que já é um país emergente.

Como a Cormack está acompanhando os grandes investimentos que estão sendo feitos na área de estaleiros e plataformas no Brasil?
"Se forem concretizadas" vejo como uma coisa excelente, mas, para ser sincero, assisti uma palestra de um renomado economista em Santos em 95 que já falava de um Triangulo de Sepetiba X Viracopos X Santos e até hoje, nada, em termos de estrada, ferrovia, túneis, etc foi feito, então, para ser sincero, acho que a nossa política deve mudar. Precisamos ser mais politizados e exigir mais dos nossos governantes e não deixar que meia-duzia de empresários por interesses próprios decidam o destino deste país.
Sempre é bom termos coisas boas em mente e precisamos ser esperançosos, mas, projeto em papéis é uma coisa, projeto executado é outra coisa.
Lembro-me que num passado não tão distante, o porto do Rio de Janeiro fervia de navios. Não havia berços disponíveis com facilidade e sempre existiam navios na barra esperando a vez para atracar. Hoje o porto do Rio de Janeiro, considerando os berços de carga geral, podemos dizer que está praticamente morto. Um porto que poderia ter um outro perfil, mas, pelas taxas altíssimas e péssima infraestrutura de guindastes e mão de obra especializada, etc., leva o nosso porto a ser o porto com menos índice de desenvolvimento nos últimos dois anos.

Qual a expectativa da empresa em relação ao Brasil sediar a Copa do Mundo o que se refere ao turismo nos portos brasileiros?
Acredito que qualquer país que subsidia uma Copa do Mundo, sempre terá muitos benefícios. Com isto teremos o incentivo do turismo internacional e nacional, geraremos empregos de níveis diversos, posição destacada no exterior, e um aumento, com certeza, significativo das estruturas de saneamentos básicos, etc e uma série de coisas que o efeito-dominó de crescimento gera nisto.
Para a Cormack, propriamente dito, poderemos ter aumento no número de navios passageiros e Mega-iates que irão aportar no Rio de Janeiro e Santos, principalmente nestes períodos, e como a Cormack tem, justamente escritórios próprios nestes dois portos, e como atendemos navios, com certeza, vejo esta Copa como um benefício em todos os setores, com certeza.
A Cormack desde 2005 atende Mega-Iates de Luxo que aportam o Rio de Janeiro e outras áreas turísticas no Brasil, normalmente em mega-eventos turísticos, tal como o carnaval, etc., ou até mesmo interesse científico, como a própria Amazônia e as áreas de eco-turismo, como Abrolhos, Fernando de Noronha, etc. A Cormack tem seu nome marcado no exterior para este tipo de assistência. Infelizmente, em nosso país, diferentemente de outros países que tem estrutura turística de renome, pois, ainda falta completa adequação a este tipo de atendimento e falta de pessoal qualificado nas marinas para este tipo de atendimento. Um setor que nos países trazem divisas significativas para o setor turístico.
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Crescimento com responsabilidade


Com o novo calado do porto de Rio Grande, Jayme Ramis aposta no investimento de um perfil mais agressivo, não somente na busca de novas cargas, mas também de novos projetos e empreendimentos, tanto públicos quanto privados. Ramis diz que o porto gaúcho tem recebido demandas de empresas internacionais que o porto não podia atender.
O engenheiro civil de 56 anos, defende o crescimento feito até agora, com responsabilidade para evitar problemas futuros. " Estamos pensando o porto para os próximos 25 anos. Vamos montar o Plano Estratégico de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário. A empresa que fará isso está em processo de licitação", destaca Ramis.
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Que venham os grãos

Jayme Ramis, superintendente do porto gaúcho de Rio Grande, está otimista em relação a super safra recorde grãos no Rio Grande do Sul, de 24 milhões de toneladas. Não é para menos.Com um calado de 42 pés, o que vai possibilitar aumentar a capacidade de embarque em 15% por navio. O porto atualmente tem capacidade para escoar toda a safra gaúcha de grãos, segundo previsões de Ramis. Em torno de 10 a 12 milhões de toneladas podem passar pelo Porto do Rio Grande para serem exportadas. Jayme Ramis diz que só o terminal da Bianchini tem condições de armazenar um milhão de toneladas. No total, o porto rio-grandino tem capacidade de armazenagem estática de 1,6 milhão de toneladas.
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Lama II


De acordo com os professores Fabrício Santana e Cristiane Saraiva Ogrodowski, nas pesquisas realizadas na Bélgica e nos Estados Unidos, o processo desenvolvido consiste em enterrar o material de captação de energia no fundo do mar. Segundo os pesquisadores, em Rio Grande esta prática não seria possível pela questão ambiental, pois pode ocasionar o desequilíbrio do meio ambiente. “Este processo é mais econômico, seguro e compacto”, afirmou Santana em referência ao projeto da Furg.
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A lama que gera energia


A capa da Revista Conexão Marítima (www.conexaomaritima.com.br) que circula nesta semana, é dedicada ao projeto da Fundação Universidade do Rio Grande (FURG),que aproveita a lama resultante das dragagens do canal do Porto do Rio Grande para a produção de energia elétrica e ainda oferecer matéria-prima para a construção civil. O projeto é do Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade. A ideia é criar uma Unidade de Tratamento de Sedimentos de Dragagem, planta piloto que deverá ser instalada ainda este ano no Porto Novo do município.
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