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domingo, 29 de maio de 2011

Relatos de um mundo submerso



Pela primeira vez, um livro dedica-se a contar, localizar e mostrar os navios
que naufragaram no litoral brasileiro. “Naufrágios do Brasil – Uma Cultura Submersa” relata 35 dos mais famosos naufrágios ocorridos em águas verde-amarelas, um universo estimado em mais de 20 000 casos.

O caso do galeão holandês Utrecht, que afundou em 1648 em Salvador, Bahia, é um dos 35 naufrágios pesquisados para o livro. E também o mais antigo. O navio estava a serviço da Companhia das Índias Ocidentais e participava de uma batalha naval contra os colonizadores portugueses, quando o capitão do galeão português Nossa Senhora do Rosário resolveu acabar com a briga explodindo o próprio navio e levando junto o galeão holandês para o fundo do mar.

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Entrevista Rosélia Piquet, doutora em economia da UFRJ



A Revista Conexão Marítima também traz em sua edição de número 73, uma entrevista com a estudiosa dos impactos socioeconômicos de grandes empreendimentos e doutora em economia e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rosélia Piquet. Ela aborda os impactos que a Indústria Naval gera nas regiões em que são instaladas. Abaixo um resumo da entrevista. Na íntegra, a entrevista está na edição impressa da Revista.


A indústria naval gera impactos para uma região que podem ser tanto bons quanto ruins. A senhora concorda com isso?

Sim. Um investimento grande leva para o lugar empregos, diretos e indiretos, e isso aumenta a arrecadação. Quase toda a administração pública gosta quando isso ocorre Na história de sua existência no Brasil, a atividade petrolífera já deixou marcas irreversíveis na paisagem econômica, social e ambiental dos territórios onde se implantou.

Mas é inegável que esse setor de óleo e gás gera milhares de empregos.

A ambiguidade desta atividade é perturbadora: de um lado, se desenvolve quase de forma isolada nas regiões onde se localiza, mais conectada que está ao mercado internacional; de outro, funciona como motor propulsor de riqueza, não só através da geração de empresas e empregos diretamente vinculados ao setor, mas também por via das compensações financeiras que distribui às administrações públicas de localidades por ela afetadas. Mas como o Brasil é um país que tem oferta de mão de obra superior à demanda, a tendência é de que nesses mesmo locais haja um fluxo de pessoal em busca de emprego. Com isso, muitas vezes há uma ocupação (urbana) com padrões inferiores e o aparecimento de fenômenos nem sempre desejáveis.



O que a senhora diria para a população da zona sul do Rio Grande do Sul se integrar ao novo momento?

Não conheço o projeto do Polo Naval no Rio Grande do Sul. Mas o que posso recomendar é que exijam e defendam seus direitos, para que prefeituras não cedam tudo às empresas. As empresas líderes, como Petrobras e Vale, têm uma série de fornecedores que vão atrás delas. E não precisam de nenhum benefício para isso, têm de ir por questão econômica. Mas, mesmo assim, prefeitos concedem uma série de benesses que não fazem sentido.
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O tuco-tuco que modificou o projeto



Reportagem da Revista aborda que o tuco- tuco, uma espécie de rato de praia, impediu por um tempo um projeto de uma grande empresa em Rio Grande.Ele mede poucos centímetros - em média 20cm, mais 7cm de cauda - mas sua presença em um terreno no Distrito Industrial na cidade de Rio Grande teve enorme repercussão. Uma família do pequeno roedor que vive em galerias subterrâneas cavadas na areia foi encontrada na área adquirida por uma empresa - que pediu para não ser identificada.

Durante oito meses, o projeto ficou emperrado enquanto a Fepam discutia uma maneira de preservar os tuco-tucos e liberar a licença. “A burocracia é muito lenta, represa empregos, represa a atividade econômica e todo o processo fica parado por conta de uma licença ambiental que deveria estar pronta” afirma o empresário.

A reclamação é pela demora no licenciamento ambiental do Distrito Industrial de Rio Grande junto à Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai). Após adquirida a área junto ao porto, é preciso fazer um novo pedido de licença junto à Fepam, processo que normalmente leva meses.
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À espera das licenças ambientais




Edição 73 da Revista Conexão Marítima (http://www.conexaomaritima.com.br/), tem na capa como reportagem principal À ESPERA DAS LICENÇAS AMBIENTAIS", reportagem especial que aborda os investimentos projetados para os portos brasileiros, especialmente em Rio Grande, que esbarram na análise dos órgãos ambientais. São investimentos bilionários:




Estaleiro EBR São José do Norte: US$ 420 milhões; 24 mil empregos entre diretos e indiretos;

Estaleiro Rio Grande fase 2 (ERG 2) : R$ 380 milhões; 2 mil empregos;

Estaleiro Wilson, Sons: US$ 140 milhões; até 2 mil empregos;

Terminal Bunge Fertilizantes: US$ 90 milhões;

Oceanário Brasil da FURG: R$ 140 milhões e 1 milhão de visitantes/ano.
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1º Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário de Construção Naval do Rio Grande






Nos dias 10 e 11 de junho, a cidade de Rio Grande sedia do 1º Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário de Construção Naval do Rio Grande. O evento quer discutir os principais problemas que afetam os portos gaúchos e a construção naval, de forma interdisciplinar, nas perspectivas jurídico-política e econômica, a fim de reduzir o grande déficit de maritimidade do litoral portuário sul-americano. Assim, o seminário quer contribuir para o desenvolvimento do transporte aquaviário, da atividade portuária gaúcha e da construção naval, sob a perspectiva intermodal e regulatória, por meio da integração das comunidades empresarial (representantes dos setores de transportes, logística, despachantes, portos e construção naval), governamental, advogados, pesquisadores e estudantes universitários.

O evento também oferece propostas de políticas públicas para melhorar o setor,carente de discussões acadêmicas em âmbitos nacionais e regional. Além das discussões no Seminário, pretende-se contribuir com a capacitação de recursos humanos através de cinco cursos oferecidos:

DIREITO MARÍTIMO: QUESTÕES POLÍTICAS
Osvaldo Agripino de Castro Júnior

INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO PORTUÁRIO
Milene Corrêa Zerek Capraro

O CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA E A BUSCA DA EFICIÊNCIA
Wesley O. Collyer

DESEMBARAÇO ADUANEIRO NAS EXPORTAÇÕES
Maxsoel Bastos de Freitas

DESEMBARAÇO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
Pedro Francisco Dutra da Silva


Local: CIDEC Sul / FURG campus Carreiros
Horário: 8h às 17h30min
Carga horária: 8h



informações pelo site http://sediportnavrg.site.com.br
contato@sediportnavrg.site.com.br
telefones: (53) 3201.8384 / (53) 9932.9668 (53) 9933.9773


10/06/2011 – SEXTA-FEIRA
17:00 às 18:15 horas
Credenciamento e entrega do material de apoio.
18:30 horas
Solenidade de abertura do evento e saudações de boas-vindas.



19:00 horas
PALESTRA DE ABERTURA
Diagnóstico e Desafios para o Desenvolvimento dos Portos Brasileiros.
WILEN MANTELI
Advogado, Presidente da ABTP




19:30 às 21:00 horas
PAINEL I
REGULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE PORTUÁRIA




19:30 às 19:45 horas
O Processo de Certificação nos Portos Brasileiros.
PAULO BERTINETTI
Diretor Presidente do TECON



19:45 às 20:00 horas
Autoridade Portuária.
DIRCEU LOPES
Superintendente do Porto do Rio Grande


20:00 às 20:30 horas
A Importância da Regulação Independente para o Desenvolvimento da Logística.
OSVALDO AGRIPINO DE CASTRO JUNIOR
Advogado (ADS Advogados), Professor do Programa de Doutorado e Mestrado em Ciência Jurídica – UNIVALI, Pós-Doutor - Harvard University





20:30 às 21:00 horas
Debates.




21:30 às 22:30 horas
Lançamento de livros dos palestrantes.



22:30 horas
Encerramento das atividades do primeiro dia.
___________________________________________________
11/06/2011 – SÁBADO
08:50 às 11:30 horas
PAINEL I
DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO PORTUÁRIO E DA CONSTRUÇÃO NAVAL




08:50 às 09:15 horas
Tributação no Setor Naval e os Incentivos Fiscais
FELIPE FERREIRA SILVA
Advogado, Doutor e Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP




09:15 às 09:40 horas
O Futuro dos Portos e da Construção Naval Gaúchos.
(Palestrante a confirmar)




09:40 às 10:00 horas
O Conselho de Autoridade Portuária e a Eficiência Portuária.
WESLEY O. COLLYER
Juiz Suplente do Tribunal Marítimo, Professor convidado nos cursos de especialização em Ciência Jurídica – UNIVALI
10:00 às 10:30 horas
Debates




10:30 às 10:45 horas
Coffee break



10:45 às 11:00 horas
O Impacto do AFRMM no Transporte Marítimo e na Construção Naval.
DANIELA OHANA MELLO LAGE BARROS BARBOSA
Advogada e Especialista em Direito Aquaviário e Atividade Portuária - UNIVALI





11:00 às 11:15 horas
Peculiaridades do Contrato de Construção Naval.
ARTHUR ROCHA BAPTISTA
Advogado e Mestre em Direito Internacional Marítimo pela University of Southampton, Reino Unido



11:15 às 11:30 horas
Debates



11:30 às 13:25 horas
Intervalo para almoço




13:25 às 15:00 horas
PAINEL II
GARGALOS PORTUÁRIOS: EM BUSCA DE SOLUÇÕES




13:30 às 14:00 horas
Licenciamento Ambiental Portuário.
RENATO SILVA
Advogado, Especialista em Recursos Hídricos – UFSC e Mestrado em Direito - UNIVALI





14:00 às 14:30 horas
Direito Aduaneiro: Temas Controvertidos.
PEDRO FRANCISCO DUTRA DA SILVA
Advogado (ADS Advogados) e Especialista em Legislação Tributária




14:30 às 15:00 horas
Debates




15:00 às 15:15 horas
Coffee break




15:15 às 17:00 horas
PAINEL III
ATIVIDADE PORTUÁRIA, ADUANA E DESENVOLVIMENTO




15:15 às 15:45 horas
O papel da Secretaria da Receita Federal para o desenvolvimento dos portos gaúchos.
(Palestrante a confirmar)
Delegado da Receita Federal do Porto de Rio Grande




15:45 às 16:15 horas
Aduana, Desembaraço Aduaneiro e Atividade Portuária: Aspectos Jurídicos.
MAXSOEL BASTOS DE FREITAS
Advogado e Especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, Membro da Comissão de Relações Internacionais e Mercosul da OAB/RS





16:15 às 17:00 horas
Debates



17:00 às 18:00 horas
Entrega dos certificados e encerramento do evento

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Pipa gigante é capaz de rebocar navios cargueiros





A pipa não dispensa os motores, mas faz boa parte do trabalho deles, que podem ser reduzidos. É uma solução para combater o alto preço do transporte em alto-mar e a poluição produzida pelos navios.

Uma solução original para um problema que estava custando caro ao bolso e à saúde do planeta. Você nem imagina o que os alemães inventaram para combater o alto preço do transporte em alto-mar e a poluição produzida pelos navios: uma pipa. Assista também a reportagem exibida no Jornal Nacional acessando o link abaixo


http://portosmercados.blogspot.com/search?q=navio+pipa+em+hamburgo


















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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Crescer com segurança




Mauro Lourenço Dias*

Se os números do governo estiverem corretos, o Brasil registrou em 2010 um crescimento econômico da ordem de 8%, inferior apenas ao da China. Aparentemente, esse é um fato a ser comemorado. Mas, analisando tudo friamente, a comemoração deve ser feita com reservas. Afinal, para crescer a 8% ao ano, o País deveria ter se preparado mais porque qualquer analista mais isento sabe que, a continuar nesse ritmo, não é só o fantasma da inflação que pode ressurgir, mas a questão do apagão logístico.


Ninguém quer ver o País a vegetar em crescimento zero, mas quem conhece de economia sabe que esse crescimento deve ser sustentável, ou seja, para crescer sem sobressaltos e abalos, o Brasil precisaria dispor de uma infraestrutura menos atrasada, com investimentos mais bem direcionados. E não com a perspectiva de projetos megalomaníacos, como a construção do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo, que só servirá a passageiros, ou a promoção de eventos mundiais, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e a Olimpíada de 2016, que trazem muita visibilidade para o País, mas que, se não tiverem um acompanhamento seguro, também podem levá-lo à bancarrota. Mirem-se no exemplo da Grécia, que promoveu a Olimpíada de 2004.


Tanto isso é verdade que o novo governo passou a trabalhar com a perspectiva de um crescimento em torno de 5% em 2011. Afinal, para crescer a 8% ou mais, seriam necessários investimentos da ordem de 25% do Produto Interno Bruto (PIB). E, pouco acima dessa faixa o que está é a carga tributária brasileira, da ordem de 37% do PIB, uma das maiores e mais escorchantes do mundo.


Como se sabe, boa parte dessa arrecadação é para pagar e sustentar a corte de nababos do funcionalismo público e oferecer serviços públicos de Terceiro Mundo. Sem contar as altíssimas taxas de corrupção, como bem sabem aqueles que fazem relatórios para o governo norte-americano cujos teores acabam de ser divulgados por um site independente na Internet.


Para piorar, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se não constituiu um fiasco completo, só conseguiu cumpriu satisfatoriamente, em quatro anos, 62% das obras previstas, excluindo-se saneamento e habitação, que registram atrasos ainda maiores. Basta lembrar que o governo passado admitiu que 18% dos projetos previstos para 2010 foram adiados para 2011.


Na área de infraestrutura, já se sabe de antemão que as obras incluídas nos PACs 1 e 2 serão insuficientes para a melhoria da produtividade dos portos, pois estão previstos investimentos de apenas R$ 15 bilhões, menos da metade do que o próprio governo acredita que seja necessário.


Seja como for, o que se espera é que o novo governo passe a dar tratamento prioritário à questão do reaparelhamento dos portos nacionais. Para se ter uma idéia clara de que até aqui houve muita jogada de marketing, basta assinalar que, em 2008, os portos receberam somente 17% dos investimentos em transportes.


Além das obras que estão apenas no papel, há atrasos consideráveis na construção ou recuperação de píeres, berços de atracação, terminais e pátios de estacionamento, além da necessidade de investir R$ 2,7 bilhões em obras de dragagem e aprofundamento dos canais de navegação cujos primeiros resultados estão previstos para o início de 2011.


Diante disso, parece óbvio que há necessidade urgente de aumentar os investimentos e, sobretudo, executá-los de acordo com um cronograma rígido, sem atrasos. Entre as prioridades, está uma solução para os gargalos que se apresentam nas vias de acesso ao Porto de Santos, em função da abertura do Trecho Sul do Rodoanel. Não vai adiantar muito voltar a crescer a 8% em 2011, se a economia continuar a esbarrar em obstáculos para o seu escoamento.

* Vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Email: fiorde@fiorde.com.br
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Soja é destaque na movimentação de carga pela Hidrovia do Madeira



A Hidrovia do Madeira movimentou mais de 4 milhões de toneladas de cargas em 2010. A informação é da Superintendência de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). De acordo com o estudo, houve uma predominância do transporte de grãos. Cerca de 2,5 milhões de toneladas foram de soja. O produto representou 70,9% do total de cargas movimentado pela Hidrovia do Madeira. Passaram pela região 4% da produção nacional de soja ou 13% do que o estado do Mato Grosso produziu.

A Hidrovia do Madeira contribui ainda com o comércio exterior brasileiro. “A hidrovia garante uma conexão mais vantajosa da Região Centro-Oeste, que concentra a maior produção de grãos do país, com o mercado europeu”, apontou o superintendente de Navegação Interior da Antaq, Alex Oliva.






Fonte: Tribuna de Santos
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Rio Grande será sede de Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário e Construção Naval



Nos dias 10 e 11 de junho, a cidade de Rio Grande sedia do 1º Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário de Construção Naval do Rio Grande. O evento quer discutir os principais problemas que afetam os portos gaúchos e a construção naval, de forma interdisciplinar, nas perspectivas jurídico-política e econômica, a fim de reduzir o grande déficit de maritimidade do litoral portuário sul-americano. Assim, o seminário quer contribuir para o desenvolvimento do transporte aquaviário, da atividade portuária gaúcha e da construção naval, sob a perspectiva intermodal e regulatória, por meio da integração das comunidades empresarial (representantes dos setores de transportes, logística, despachantes, portos e construção naval), governamental, advogados, pesquisadores e estudantes universitários.

O evento também oferece propostas de políticas públicas para melhorar o setor,carente de discussões acadêmicas em âmbitos nacionais e regional. Além das discussões no Seminário, pretende-se contribuir com a capacitação de recursos humanos através de cinco cursos oferecidos:

DIREITO MARÍTIMO: QUESTÕES POLÍTICAS
Osvaldo Agripino de Castro Júnior

INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO PORTUÁRIO
Milene Corrêa Zerek Capraro

O CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA E A BUSCA DA EFICIÊNCIA
Wesley O. Collyer

DESEMBARAÇO ADUANEIRO NAS EXPORTAÇÕES
Maxsoel Bastos de Freitas

DESEMBARAÇO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
Pedro Francisco Dutra da Silva


Local: CIDEC Sul / FURG campus Carreiros
Horário: 8h às 17h30min
Carga horária: 8h


PROGRAMAÇÃO SEMINÁRIO

10/06 - sexta-feira

17h às 18h15min: credenciamento e entrega do material de apoio
18h30min: solenidade de abertura do evento
19h: palestra de abertura "Diagnósticos e Desafios para o Desenvolvimento dos Portos Brasileiros", Wilen Mantelli, presidente da ABTP
19h30min às 21h: Painel 1 - Regulação e Desenvolvimento da Atividade Portuária
19h30min às 20h - "O Processo de Certificação nos Portos Brasileiros", Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande
20h às 20h30min - "A Importância da Regulação Independente para o Desenvolvimento da Logística", Osvaldo Agripino de Castro Júnior, advogado, professor do Programa de Douturado e Mestrado em Ciência Jurídica Univali, Pós-Doutor Harvard University
20h30min às 21h: Debates
21h30min às 22h30min - Lançamento dos livros dos palestrantes
22h30min - Encerramento primeiro dia

11/06 - sábado

8h50min às 11h30min - PAINEL 1 - Desafios para o Desenvolvimento Portuário e da Construção Naval

8h50min às 9h15min - Tributação no Setor Naval e os Incentivos Fiscais, Felipe Ferreira Silva, advogado, Doutor e Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP
8h50min às 9h15min - O Futuro dos Portos e da Construção Naval Gaúchos
9h40min às 10h - O Conselho de Autoridade Portuária e a Eficiência Portuária, Wesley O. Collyer, Juiz Suplente do Tribunal Marítimo, professor convidado nos cursos de especialização em Ciência Jurídica - Univali
10h às 10h30min - Debates
10h30min às 10h45min - Coffee Break
10h45min às 11h - O impacto do AFRMM no Transporte Marítimo e na Construção Naval, Daniela Ohana Mello Lage Barros Barbosa, advogada e especialista em Direito Aquaviário e Atividade Portuária - Univali
11h às 11h15min - Peculiaridades do Contrato de Construção Naval, Arthur Rocha Baptista, advogado e Mestre em Direito Internacional Marítimo pela University of Southampton, Reino Unido
11h15min às 11h30min - Debates
11h30min às 13h35min - Intervalo para almoço

13h25min às 15h - PAINEL 2 - Gargalos Portuários: em busca de soluções

13h30min às 14h - Licenciamento Ambiental Portuário, Renato Silva, advogado, especialista em Recursos Hídricos UFSC e Mestrando em Direito Univali
14h às 14h30min - Direito Aduaneiro: Temas Controvertidos, Pedro Francisco Dutra da Silva, advogado e especialista em Legislação Tributária
14h30min às 15h - Debates
15h às 15h15min - Coffee Break

15h15min às 17h - PAINEL 3 - Atividade Portuária, Aduana e Desenvolvimento

15h15min às 15h45min - O papel da Secretaria da Receita Federal para o desenvolvimento dos portos gaúchos, Receita Federal de Rio Grande
15h45min às 16h15min - Aduana, Desembaraço Aduaneiro e Atividade Portuária: aspectos jurídicos, Maxsoel Bastos de Freitas, advogado e especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior
16h15min às 17h - Debates
17h às 18h - Entrega dos certificados e encerramento do evento


VAGAS LIMITADAS
informações pelo site http://sediportnavrg.site.com.br
contato@sediportnavrg.site.com.br

telefones: (53) 3201.8384 / (53) 9932.9668 (53) 9933.9773

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sábado, 14 de maio de 2011

Um enorme desperdício que envergonha




Milhares de caminhões transportam os grãos para silos, cooperativas e portos. No caminho um preocupação é com o desperdício. Parte da carga acaba perdida na beira das rodovias.Estudo divulgado pela Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato) mostra que os agricultores do País perdem cerca de R$ 130 milhões por ano com as péssimas condições de algumas estradas brasileiras.

O prejuízo ocorre por conta do vazamento dos grãos transportados pelos caminhões nas rodovias. Com os buracos cada vez maiores nas pistas, os motoristas não conseguem desviar dos trechos irregulares e, para evitar algo pior, reduzem de forma brusca a velocidade, fazendo com que soja, açúcar, milho e outros produtos, literalmente, caiam dos caminhões e fiquem pelo chão.

Ainda segundo o levantamento da Famato, do total de 132 milhões de toneladas da safra nacional do ano passado, cerca de 360 mil toneladas caíram dos caminhões e acabaram perdidas no caminho entre o campo e os portos brasileiros. Só no Mato Grosso, estima-se que dos 18,8 milhões de grãos, 50 mil toneladas “sumiram” ao longo das rodovias.Um desperdício que envergonha.


Isso prova mais uma vez que o Brasil fez uma opção totalmente errada quando propôs um sistema de transporte rodoviário para a safra agrícola.Isso não existe em outra parte do mundo. Nos Estados Unidos e na Europa, todos riem ao saber que o Brasil transporta a safra de milhões de toneladas por milhares de quilômetros em cima de pneus.





É um absurdo, uma demência.E nossas hidrovias? Há anos que essa alternativa, barata e não poluente,não passa de discursos de políticos e de intermináveis reuniões em gabinetes por esse país afora.
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Armazenagem II



As principais regiões produtoras são as mais prejudicadas. As regiões que mais sofrem por conta da deficiência de capacidade estática disponível são as Sul e Centro-Oeste, onde temos os maiores volumes de produção.




O Paraná produzirá 31.138 milhões toneladas e o Mato Grosso 30.075 milhões de um total de produção estimada em todo o Brasil para 2011 de 157.415 milhões toneladas. Os dois estados que mais produzem são os estados que mais precisam de capacidade estática de armazenagem.Tudo aumentou, menos a capacidade de armazenagem.



O setor público tem 4,5% da capacidade estática de armazenagem do país; o privado tem 75% e as cooperativas, 20,5% .
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Armazenagem de grãos: um velho e grande problema




A cada safra de grãos no Brasil um velho problema conhecido do agronegócio:a capacidade de armazenamento de grãos, ou melhor, a falta dela.Números da Companhia Nacional de Abastecimento indicam que o déficit de armazenagem no país só cresce.





Já é superior a 36,9 milhões de toneladas, ou seja, não temos onde armazenar boa parte do que é produzido no Brasil. O que é lamentável. A previsão de produção para safra de grãos 2010/11,de acordo com o 7° levantamento, realizado pela Conab, é de 157.415 milhões toneladas.





Recorde mais uma vez, com aumento de 5,5% — ou cerca de 8,2 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. Os produtos em destaque são: soja, 72.227,8 mil toneladas; milho, 55.613,8 mil toneladas; arroz, 13.461,4 mil toneladas; feijão, 3.803,5 mil toneladas; e algodão, 2.027,6 mil toneladas de pluma.
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Um plano para desvendar o clima



Reportagem publicada no jornal Zero Hora na edição de sábado, 14 de maio, mostra que UFRGS quer construir o Centro Polar e Climático. Trata-se de um local de pesquisa de ponta sobre gelo que pretende erguer na CapitalUm projeto ambicioso liderado pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pode deixar Porto Alegre mais próxima das geleiras polares do que ensina a geografia. Se o plano der certo, em dois anos, a Capital gaúcha ganhará um centro nacional de ensino e pesquisa de ponta, com foco na criosfera – a superfície terrestre coberta por neve e gelo – e na sua influência sobre as mudanças climáticas globais.

O primeiro passo, destaca o glaciologista Jefferson Cardia Simões, coordenador da proposta e membro da Academia Brasileira de Ciências, já foi dado. Pelo menos no papel, o prédio que abrigará o Centro Polar e Climático (CPC), a ser erguido na entrada do Campus do Vale, no bairro Agronomia, já tem uma cara.

Será uma edificação de cerca de 3 mil metros quadrados de área, no formato de um navio, em alusão à maneira mais comum de acesso ao continente gelado. O espaço incluirá um museu temático aberto à visitação, um auditório e laboratórios de altíssima tecnologia, a ponto de tornar o local uma referência na América Latina.

– Queremos que o CPC receba pesquisadores de renome, doutores e pós-doutores, e também alunos dos ensinos Fundamental e Médio, das redes pública e privada – destaca Simões.

Outro benefício, segundo o climatologista do CPC, Francisco Aquino, será a possibilidade de Porto Alegre sediar conferências nacionais e internacionais de clima, mobilizando estudiosos e curiosos. Isso significa que, além de contribuir para o avanço científico, o novo centro poderá turbinar a economia da cidade. E do Estado.

Para tanto, a intenção dos idealizadores é de que os visitantes sejam surpreendidos logo na chegada, quando depararem com um ambiente moderno e sustentável.

– A ideia é que o projeto seja certificado por levar em conta as questões ambientais – afirma o arquiteto Marcel Schacher, diretor da MS Estúdio de Arquitetura, responsável pelo visual.

O desafio, agora, é tornar o sonho realidade. Segundo Simões, por enquanto, a universidade tem apenas 50% do valor estimado da obra – que é R$ 3 milhões – e ainda precisa ser licitada. O restante, ele espera conseguir por meio de outras fontes:

– Gostaríamos do apoio da iniciativa privada. Tenho certeza que haverá empresários interessados em ajudar.

juliana.bublitz@zerohora.com.br

Conheça o projeto

Confira como será o prédio do Centro Polar e Climático:

- No formato de uma embarcação, o espaço terá cerca de 3 mil metros quadrados de área e contará com espaços para visitação e pesquisa.
- Concebido para ser ambientalmente sustentável, terá cisternas para acumular água da chuva e reutilizá-la, assim como “telhado verde”, áreas de transparência para receber a luz solar e ventilação natural.
- Do lado de fora, será rodeado por jardins temáticos e estacionamento.

SUBSOLO

- Será equipado com dois laboratórios científicos de alta tecnologia, com câmeras frias a uma temperatura de -30°C a -40°C, onde os cientistas poderão analisar amostras de neve e gelo coletadas na Antártica e nos Andes.
- Contará com um espaço de armazenamento para os equipamentos usados pelas equipes em suas pesquisas de campo – como roupas polares, trenós e demais veículos utilizados na neve e perfuradoras de gelo – e com oficinas para a manutenção do material científico.

1º ANDAR

- Abrigará um museu interativo, que contará a história da exploração das regiões polares, com exposição de mapas, equipamentos e adereços usados por exploradores no presente e no passado, entre outros itens.
- Terá um auditório para 200 pessoas, que servirá de palco para palestras, conferências, cursos e discussões relacionadas às mudanças climáticas, voltadas para o público em geral e os especialistas.
- Receberá um balcão de atendimento, banheiros e possivelmente um café.

2º ANDAR

- Será ocupado por salas de estudos, que serão destinadas a pesquisadores do centro.

3º ANDAR

- A intenção é que também abrigue salas de pesquisa e laboratórios com computadores.

O QUE FALTA PARA SAIR DO PAPEL

- Por enquanto, a UFRGS conta com 50% do valor estimado da obra (R$ 3 milhões).
- O anteprojeto está pronto, mas ainda falta abrir licitação para a construção.
- Para conseguir os recursos que faltam para erguer o centro de pesquisa, a intenção é buscar apoio não apenas no governo federal, mas também em outras fontes de financiamento, incluindo a iniciativa privada.
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Cais Público II



Outra empresa que vem investindo no Cais Público gaúcho, é a Vanzin Serviços Aduaneiros que no ano passado adquiriu o seu mais novo equipamento destinado a operação portuária, o guindaste sobre-rodas, da marca Gottwald – modelo HMK 26EG (foto).






O equipamento, destinado a movimentação de granéis sólidos, atua no cais público do Porto do Rio Grande,garantindo maior agilidade as operações portuárias.Atuando no mercado gaúcho há quase 30 anos, a Vanzin Serviços Aduaneiros oferece serviços diferenciados e de qualidade a seus clientes.

Na mesma linha segue a a Serra Morena que investiu na compra de um terceiro guindaste para o porto do Rio Grande. Os outros dois que possui foram alugados para fazer uma operação junto ao porto de Vitória e serão devolvidos no segundo semestre de 2011. Para atender os contratos, a Serra Morena comprou um novo guindaste,o mais moderno no mundo, da marca Liebehrr 280.Ele pode descarregar até 10 mil toneladas por dia e mil toneladas por hora.
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Sagres investe no Cais Público




A Sagres Agenciamentos Marítimos investe pesado no cais público do Porto do Rio Grande (RS). Desta vez investiu na aquisição de um guindaste (foto). De acordo com o Diretor Geral da empresa, Marcos Fonseca, este novo guindaste tem capacidade de 100 toneladas, é da marca Gottwald e modelo Pós-panamax. O guindaste móvel possui o maior alcance de lança de sua categoria no Brasil, com 51 metros de alcance.




Segundo Fonseca, entre os diferenciais do equipamento está o fato de ser apropriado para o transbordo de carga, como fertilizantes, celulose, bem como a disponibilidade de spredlers para movimentação de container e cargas de projetos. Além disso, o guindaste recebe monitoramento online de toda a operação pelo fabricante, sediado na Alemanha. “A expectativa é capacitar o porto para operar qualquer tipo de carga, viabilizando as cargas de transbordo”, destacou o diretor. O investimento para a aquisição do equipamento foi de R$ 6,5 milhões.
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