Revista Conexão Marítima, edição 80 tem como reportagem principal " DE OLHO NA COPA E NAS OLÍMPIADAS", matéria assinada pelo repórter Mauro Pasini. O Brasil registra aumento na movimentação de passageiros a bordo de transatlânticos, desempenho que deve aumentar durante a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos
Entrevista:
Augusto Mendonça, presidente da Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore-ABENAV. Mendonça fala da retomada do setor naval brasileiro e de como a entidade acompanha os desafios de explorar os mais de 100 bilhões de barris de petróleo estimados pelo pré-sal.
Memória:
A história da Companhia Docas de Imbituba completa 90 anos. Do carvão à modernização, o Porto de Imbituba passou por diferentes fases. Hoje, os preparativos para expansão apontam para o desenvolvimento de toda a região sul.
Perfil:
Josenildo Bezerra Alves, gerente da principal estrutura da indústria naval do Rio Grande do Sul.
Opinião:
Ricardo Heller, Escritório Stifelman Advogados. O artigo aborda a questão da Herança Perigosa do Passivo Ambiental.
Estrutura:
A Codel Operadora de Terminais Ltda. está localizada em Rio Grande (RS) aposta no crescimento da indústria naval e investe em outros segmentos.No comando da empresa está Edison José Jardim.
Informativo SINDOP- RS
Demora na liberação de licenças ambientais e falta de melhorias nos planos para desenvolver área emperram projetos no porto gaúcho.
A Marinha do Brasil pode ser um excelente mercado para as micro e pequenas empresas. Só no ano passado, o órgão comprou R$ 133, 4 milhões, sendo R$ 31 milhões em alimentação e R$ 12,8 milhões em material comum (limpeza, escritório e cozinha, entre outros). Estes produtos podem facilmente ser oferecidos por pequenos negócios, segundo o capitão de fragata Antônio Liberto Cândido Vieira, do Centro de Obtenção da Marinha do Rio de Janeiro (COMRJ).
Em Rio Grande o SEBRAE/RS realizou um levantamento que apontou que asMicro e Pequenas Empresas
(MPEs) do Rio Grande estão deixando de faturar aproximadamente R$ 49 milhões por
ano por não fornecerem produtos e serviços aos grandes demandantes do município. Alguns grupos somam cifras que, se fornecidos localmente, movimentariam
fortemente a economia da região, como os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI), cuja compra gera mais de R$ 3,4 milhões por ano, exemplifica a gerente
da Regional Sul do Sebrae/RS, Rosani Boeira Ribeiro.
Sugiro que os micro empresários leiam a reportagem postada neste site no dia quatro de dezembro "Pequenas empresas investem no setor petrolífero", um exemplo na Baixa Santista que pode ser aplicado no Rio Grande do Sul.
O novo ano começa com empresários da área naval à espera de uma decisão da Petrobras. A estatal vai construir 28 navios-sonda no Brasil e sete já foram destinados ao estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco. Para os 21 restantes há muita expectativa, especialmente porque cada unidade custa em torno de US$ 700 milhões.
O sistema de licitação é especial, pois não participam estaleiros. A escolha é feita entre operadoras que, em seguida, destinam as obras para estaleiros com os quais têm entendimento. Uma das empresas operadoras é a Sete Brasil, na qual a Petrobras tem 10% do capital e o fundo de pensão da estatal, 13%.
Como
todos sabem, a construção naval recebeu uma enorme injeção de entusiasmo nos
últimos anos. Em 2000, os estaleiros mal contavam com 2 mil empregados diretos
e, atualmente, têm mais de 60 mil pessoas em sua folha de pagamento.
Um dos
articuladores desse ressurgimento, com Lula da Silva e Dilma Rousseff, o
presidente do Sindicato da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, prevê maciças
encomendas para 2013 e 2014.
Segundo informações que estão no
site do Sinaval,em 2011, o setor manteve sua expansão, em torno de 15% ao ano,
o que deverá se acentuar em 2012. No entanto, as previsões são as de que o
próximo grande salto irá ocorrer em 2013 e 2014, em razão do cronograma da
Petrobras. A previsão é alcançar o total de 100 mil empregos diretos na
construção naval nacional.
Desde que
se soube de vazamento no gigantesco navio "Vale Beijing", no
Maranhão, a Vale não para de sofrer críticas. Falou-se em falta de qualidade do
navio, o que não parece lógico, uma vez que foi construído no STX da Coréia,
que aqui garante tecnologia para o antigo Promar. Outra empresa coreana, a
Samsung é que dá tecnologia para o pernambucano Atlântico Sul. Portanto, eles
sabem fazer navios, sem dúvida alguma.
Com a crise do “Vale
Beijing" a política da empresa para o mar volta às manchetes. Ao que tudo
indica, administrações anteriores erraram ao vender os graneleiros da empresa:
os de cabotagem estão com a espanhola Elcano, que apresenta boa lucratividade e
está em expansão; os navios de rotas externas foram negociados no mercado e,
algum tempo depois, a direção da Vale veio se queixar dos altos fretes. Todos
sabem que, se o preço do sorvete subir, o frete de caminhões frigoríficos
também irá para cima. Assim, com o minério valendo como ouro - como ocorreu há
dois, três anos - os fretes também subiram.
Quem disse que a crise financeira internacional
teria um efeito positivo para a atmosfera? Estava errado. Segundo o instituto
Global Carbon Project, a quantidade de carbono despejada na atmosfera cresceu
5,9% em 2010. Foi o maior aumento anual desde 2003. Entre 1990 e 2000, a
poluição aumentava 1% ao ano. Depois, o ritmo subiu para 3,1%. Em 2009, houve
uma retração, ligada aos principais impactos da crise financeira. As emissões
caíram 1,3%.
Mas no ano passado, o crescimento na poluição voltou com carga
total, recuperando o tempo perdido em 2009. Isso mesmo que as economias da
Europa e dos Estados Unidos continue patinando. Os pesquisadores não esperam
que o ritmo de crescimento acelerado do ano passado persista. Ele deve voltar
ao ritmo ainda preocupante de 3% ao ano. Isso mostra como não há progresso
suficiente nos esforços para limitar as emissões de gases de efeito estufa
entre as empresas.
O Tecon Rio Grande foi
responsável neste ano pela exportação de 96% de toda a maçã produzida no Rio
Grande do Sul, o que corresponde a 195 milhões de unidades. Seu principal
destino é o norte da Europa. Para comemorar este resultado o Tecon realizou um
jantar de confraternização com os clientes exportadores em Vacaria, município
que lidera a produção de maçã no estado.
Um belo exemplo a ser seguido pelos demais portos vem do Paraná. A relação do porto e o meio ambiente pelo olhar das crianças. Esta foi a
atividade proposta pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina às
crianças das escolas das ilhas e comunidades ao longo do Canal da Galheta.
Estudantes da rede municipal do primeiro ao quarto ano foram convidados a
desenhar como eles enxergavam o porto e a natureza em que vivem.O
resultado do trabalho virou um calendário do ano de 2012, editado pela Appa e
que traz 15 dos 159 desenhos produzidos pelos alunos.
O aluno Gustavo dos
Santos Gonçalves Baurakiades está no terceiro ano e estuda na Escola Municipal
do Campo Eufrasina, na Ilha da Eufrasina. É dele o desenho que ilustra o mês de
junho do calendário da Appa. De um lado, um enorme navio cargueiro. E próximo a
ele, uma canoa de pescador: a do pai dele. “Adorei fazer este desenho. E gostei
mais de vir até o porto, conhecer tudo aqui. Foi muito legal”, disse.
Para o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, é necessária a
aproximação do Porto com a comunidade em que ele está inserido. “Ficamos
impressionados com a forma com que eles enxergam o porto e a natureza. O
calendário ficou muito bonito e é só o começo de um grande processo de
aproximação que vamos desenvolver com as comunidades das ilhas”, disse.
Ao todo, nove escolas participaram do projeto. Elas estão espalhadas em
diversas comunidades como Ilha do Mel, Ilha do Teixeira, Ilha do Amparo, Ilha da
Eufrasina, Comunidade Piaçaguera, Ilha São Miguel, Comunidade Ponta do Ubá e
Nácar.
A Groenlândia, a maior ilha gelada do mundo, continua mostrando que o
derretimento no Polo Norte está acelerado. Segundo o acompanhamento da NOAA,
agência de atmosfera e oceanos dos EUA, o derretimento deste ano continua acima
da média considerada histórica.
Só não bateu o recorde
do verão de 2010. O mapa acima, feito a partir de imagens de satélites,
mostra onde a taxa de fusão do gelo foi superior (em laranja) ou inferior (em
azul) à média. Isso
já está mudando o mapa da região. As áreas em branco não tiveram variações
relevantes. A média é calculada no período entre 1979 e 2010. Já é uma taxa
acima do normal porque esse período já tinha derretimento expressivo do gelo
polar.
Dependendo de como se mede, o verão deste ano foi o terceiro ou o sexto com
maior área derretida, desde que as medições com satélite começaram em 1979. Em
algumas áreas da Groenlândia, o período de derretimento durou 30 dias a mais do
que o normal.
O derretimento da Groenlândia tem pelo menos três consequências para o resto
do planeta. A primeira é que a perda de gelo eleva
o nível do mar. A segunda é a redução na área branca, que reflete a luz do
sol que bate na Terra. Com mais área de rocha exposta, a Terra absorve mais
calor e aquece mais rápido. E o
Hemisfério Norte virou o maior aquecedor da Terra. A terceira consequência é
que o aumento no fluxo de água doce para o Atlântico Norte muda a mistura de
salinidade, provocando alterações nas correntes marinhas, que ajudam a regular o
clima no resto do mundo.
A sequência de imagens acima dá uma ideia do grau de poluição que respiram os
chineses. São fotos de Pequim. Todas feitas do mesmo lugar, do telhado da
embaixada americana. Do canto esquerdo superior, para o direito inferior, a
sequência mostra os dias 2, 3, 4 e 5 de dezembro, entre 9h48 e 10h24 da manhã. O
ar está claramente melhor no sábado, dia 3. No dia 5 dá medo pensar em
respirar.
O sistema de monitoramento da embaixada virou a referência para estrangeiros
residentes ou mesmo para os pequineses. Ele funciona desde 2008. É mais preciso
do que a medição oficial, que apenas considera material particulado em suspensão
maior do que 10 microns de diâmetro. O sistema americano mede poeira com 2,5
microns. Essas partículas mais finas, que as autoridades chinesas não medem, são
as mais perigosas porque entram mais fundo nos pulmões.
Reportagem assinada por Rafael Divério do Jornal Zero Hora(RBS) e publicada no dia 8 de dezembro revela que a união dos casco com os módulos da plataforma P-55 vai erguer de uma
só vez 17,5 mil toneladas.Segundo a matéria, é como se toda a população do Rio Grande fosse erguida. A ação faz parte da
união do casco com os módulos da plataforma P-55 que entra em fase final de
preparação.
Cerca de 17,5 mil toneladas – o equivalente ao peso médio de
mais de 210 mil pessoas em idade adulta, quase equivalente à população total de
Rio Grande – serão içadas a mais de 55 metros de altura no polo naval gaúcho. A
Quip está montando os suportes dos guindastes responsáveis pela operação,
apresentada como o maior içamento da indústria naval mundial em todos os
tempos.
Chamados de braces, os suportes devem ser concluídos até janeiro
de 2012, quando o casco da plataforma chegará a águas gaúchas, depois do término
da construção em Suape (PE). Esse equipamentos darão sustentação a 12
guindastes, posicionados em dois grupos de seis em cada lado da estrutura. Os
suportes começaram a ser montados no mês passado. Cada brace terá 42,5 metros.
Juntos, suportarão as torres de içamento que alcançarão 55,5 metros. Inédita no
Brasil, a união, chamada de mating, é a marca da construção da primeira
plataforma semissubmersível no Estado. O processo durará cerca de duas semanas,
mas a parte inovadora está prevista para um só dia.
– Como é um peso
muito grande para ser mantido em altura tão grande, precisaremos ter um dia com
condições meteorológicas adequadas e fazer tudo de uma vez – explica José Simão
Filho, gestor executivo da P-55.
Atualmente, 2,5 mil pessoas trabalham no
Estaleiro Rio Grande (ERG). Até o final da obra, previsto para o primeiro
semestre de 2012, o número de funcionários tocará no pico, com 3 mil pessoas no
local.
Abaixo, o passo a passo da união. Colaboração Assessoria de Comunicação da QUIP
OS PREPARATIVOS
Após a chegada do casco, começa o encaixe dos guindastes nos módulos para preparar o içamento feito pelo método de travamento.
A INUNDAÇÃO
Quando os módulos atingem a altura máxima, o dique seco é inundado para receber o casco.
ETAPA CRUCIAL
É feita a a união do casco com os módulos, ponto culminante do processo de mating e, em seguida, o dique é esvaziado novamente.
ACABAMENTO
Na conclusão do processo, outros módulos são montados sobre o casco já com as partes unidas, e o dique volta a ser inundado para a saída da plataforma concluída.
A liberdade de imprensa foi o tema do
último Painel RBS do ano, realizado No sábado (10) em Porto Alegre, com a presença de
autoridades gaúchas e catarinenses. O evento foi marcado pelo lançamento do
Guia de Ética do Grupo RBS
O sergipano Carlos Ayres Britto é
poeta de rimas surpreendentes e um defensor intransigente da liberdade de
imprensa. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele foi o entrevistado do
último Painel RBS deste ano, realizado ontem no Salão Nobre do Grupo RBS, em
Porto Alegre. O Painel foi marcado pelo lançamento do Guia de Ética e
Autorregulamentação Jornalística da empresa.
Um dos mais notáveis juristas do país – foi presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e atualmente ocupa a vice-presidência do STF –, o ministro é
também autor de obras como o Varal de Borboletas e Uma quarta de farinha.
Questionado pelos jornalistas da RBS Carolina Bahia, Rosane de Oliveira e
Moacir Pereira, e também por autoridades gaúchas e catarinenses, Ayres Britto
foi didático e objetivo no Painel. Condenou a censura prévia e criticou as
tentativas de se controlar os meios de comunicação. Ao propugnar a plena
liberdade de imprensa, soltou uma das tantas frases lapidares que proferiu no
encontro:
– Não é pelo temor do abuso que se vai proibir o uso. Os abusos serão coibidos,
sim, quando cometidos.
Ayres Britto observou que a liberdade de expressão é uma das “regras de ouro”
da Constituição. Ao destacar que a liberdade de informar está na lei, lembrou
de um episódio que lhe aconteceu – e que ilustra o anseio pela legalidade. Na
saída de um evento, foi abordado pelo flanelinha que cuidava de seu automóvel
na rua. Sem trocado no bolso para a gorjeta, pediu desculpas e perguntou se
poderia ficar devendo. Foi então que ouviu algo que o surpreendeu: “Ministro, o
senhor não deve nada. Basta que cumpra a Constituição”.
Nascido em Propriá, cidade de 28 mil moradores, batizada de “princesinha do Rio
São Francisco” pela singeleza histórica, Ayres Britto foi erudito quando
necessário. Citou o escritor checo Milan Kundera, discorreu sobre o pensamento
de Norberto Bobbio quando o presidente da Assembleia Legislativa, Adão
Villaverde, mencionou o filósofo italiano na sua pergunta.
O vice-presidente do STF recordou que a liberdade de imprensa é preocupação
recorrente no tempo. Foi então que enfatizou a posição do pensador francês
Alexis de Tocqueville, de meados do século 19, segundo a qual os excessos da
liberdade, numa democracia, “se corrigem com mais liberdade ainda”.
Outra questão candente do Painel RBS foi o controle externo dos veículos de
comunicação. Se for exercido pela sociedade civil, Ayres Britto o considera
legítimo. No entanto, se for orquestrado pelo poder público, ou sob sua
mediação, desaprova o intento.
Durante o Painel, foi lançado o Guia de Ética e Autorregulamentação
Jornalística da RBS, que expõe os princípios, a linha editorial, os
compromissos da empresa e a conduta de seus profissionais. O presidente do
Grupo, Nelson Sirotsky, disse que o documento atualiza e reafirma normas e
valores praticados ao longo dos 54 anos.
– Este documento é um contrato de transparência da empresa com todos os seus
públicos, sejam leitores, telespectadores, ouvintes, usuários dos nossos
serviços nas inúmeras novas plataformas digitais que já operamos – ressaltou Sirotsky.
Em seu discurso, Sirotsky citou o presidente emérito do Grupo RBS, Jayme
Sirotsky, como um dos líderes mundiais da defesa do jornalismo ético,
responsável e de interesse público. Lembrou que Jayme é coautor da Declaração
de Chapultepec – uma carta de princípios de 1994 que trata da liberdade de
expressão e de imprensa – e que está incluída no Guia de Ética.
Fascinado que sou pelo tema "CONTINENTE ANTÁRTICO", transcrevo abaixo uma reportagem sobre uma grande aventura que nesta semana, no dia 14,completa 100 anos Trata-se do explorador norueguês Roald Amundsen que pisou em território antártico em uma fantástica disputa de ser o primeiro homem a pisar no Polo Sul. Na realidade dois exploradores europeus disputaram uma corrida de 1.700
quilômetros pelo deserto gelado da Antártica. O prêmio era o direito a botar os
pés no fim do mundo antes de qualquer ser humano. O vencedor foi o norueguês
Roald Amundsen.
Essa façanha é narrada em uma reportagem produzida pela Revista Épocaem sua edição de número 704. Abaixo trechos da reportagem assinada por Peter Moon.
Ele atingiu o Polo Sul em 14 de dezembro de 1911. O segundo
lugar – e a tragédia – estava reservado à expedição liderada pelo capitão inglês
Robert Falcon Scott. A disputa entre os dois foi a última grande saga dos
exploradores europeus. Para comemorar o centenário da conquista, o Museu de
História Natural, em Londres, publicou um livro com fotos inéditas da expedição
de Scott. Elas serão expostas a partir de janeiro na exposição A última
expedição de Scott.
A aventura na Antártica foi o ato final de uma odisseia iniciada mais de 400
anos antes, quando Vasco da Gama dobrou o Cabo da Boa Esperança, Colombo
descobriu a América e Fernão de Magalhães circum-navegou o planeta. A corrida ao
Polo Sul começou em 1909, quando o americano Robert Peary atingiu o Polo Norte.
A façanha de Peary pegou Amundsen desprevenido. Com quase 40 anos, ele era um
calejado explorador do Ártico, adepto das técnicas de sobrevivência no gelo
aperfeiçoadas por gerações de esquimós. Ele preparava em segredo uma expedição
para conquistar o Polo Norte quando soube do feito de Peary. Mudou seu objetivo
em segredo: seria então o primeiro a atingir o Polo Sul. O navio Fram zarpou de
Oslo em junho de 1910. A tripulação de Amundsen achava que o destino era o mar
de Behring, no norte do Pacífico, onde usariam trenós puxados por cães para
abrir uma nova rota para o Polo Norte. Só ao chegar à Ilha da Madeira Amundsen
revelou que seu destino era a Antártica. Sua discrição tinha motivos.
Em
Londres, o capitão Scott ultimava os preparativos para ir ao Polo Sul. Scott era
um herói. Em 1902, ele e Ernest Shackleton chegaram a 850 quilômetros do Polo, o
ponto mais ao Sul até então atingido por um ser humano. Em outubro de 1910,
Scott se preparava para zarpar da Austrália rumo à Antártica quando soube que
Amundsen partira da América do Sul ao continente branco. A corrida começara.
O Polo Sul foi o ato final da saga iniciada 400 anos antes, com Vasco da
Gama, Colombo e Fernão de Magalhães
O ponto de partida escolhido por Amundsen e Scott para disparar rumo ao Polo
foi a Barreira Ross, uma banquisa de gelo flutuante com a área da França. Scott
montou seu acampamento-base no Estreito de McMurdo. Amundsen optou pela Baía das
Baleias, no outro extremo da Barreira, por ser 100 quilômetros mais próxima do
Polo, encurtando a rota para 1.700 quilômetros (acompanhe o trajeto no mapa
abaixo). As duas equipes gastaram o verão antártico de 1910 a 1911 montando
bases com suprimentos ao longo da rota da corrida. Scott trouxe pôneis
siberianos para puxar trenós. Amundsen optou por cães esquimós. Ele e quatro
homens partiram em 20 de outubro de 1911, em quatro trenós com 52 cães. Scott,
sete homens e cinco pôneis saíram em 1º de novembro.
Amundsen precisou de 55 dias de marcha forçada num terreno desconhecido sob
temperaturas médias de 20 graus negativos. Em 14 de dezembro de 1911, coube a
ele a glória de atingir o Polo Sul e fincar a bandeira da Noruega. Não se via na
vastidão branca nem sinal da bandeira britânica. Amundsen acreditava que a
expedição de Scott estaria a apenas dois dias de distância. Há um século, sem
contar com a comunicação por rádio ou satélite, tão importante quanto ser o
primeiro a atingir o Polo Sul era ser o primeiro a conseguir voltar para
anunciar a conquista ao mundo – pelo telégrafo.
Reportagem publicada no Jornal do ComércioRS e assinada pelo jornalista Jefferson Klein, tem como título "Aeromóvel deve entrar em operação em junho de 2012".Abaixo um trecho da reportagem:
Demorou alguns anos, mas depois da tentativa de concretizar um transporte revolucionário no Centro de Porto Alegre, o aeromóvel será utilizado na Capital gaúcha para transportar passageiros entre o aeroporto Salgado Filho e a estação da Trensurb mais próxima. De acordo com o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, a operação do veículo movido a vento deverá iniciar até junho de 2012.
O dirigente explica que são várias etapas distintas da obra que estão acontecendo simultaneamente, através de quatro contratos firmados. O principal, com a empresa Aeromóvel Brasil, tem como objeto desenvolver o pacote tecnológico e gerenciar a implantação da totalidade do projeto. A construção do elevado por onde se movimentará o veículo ficou a cargo da construtora Premold, o que inclui a execução das fundações e dos pilares.
Para acelerar o processo, a licitação da obra civil das duas estações de conexão do aeromóvel foi feita separadamente. A companhia vencedora foi a Arcol Engenharia. Os veículos também foram alvo de um acordo próprio e a T’Trans os está fabricando no município de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. A previsão de conclusão desses equipamentos é para abril do próximo ano.
Serão adquiridos dois veículos, possibilitando que um fique de reserva caso ocorra algum problema de operação. Um deles terá capacidade para 300 passageiros, com utilização prevista para os horários de maior movimento, e outro de 150 lugares, que poderá ser aproveitado em momentos de menor demanda. Quando concluído, o aeromóvel deverá percorrer os 952 metros que separam o Salgado Filho e a estação da Trensurb em cerca de 90 segundos.
Sobre o uso dessa solução para fazer a conexão com o Salgado Filho, Kasper argumenta que os aeroportos brasileiros apresentam atualmente uma grande deficiência quanto aos acessos por meios de transporte públicos. “Esse problema foi apontado durante a CPI da crise aérea brasileira e uma das recomendações foi que o governo tratasse desse tema”, lembra o executivo. Ele destaca que já naquela ocasião a alternativa do aeromóvel foi mencionada.
O diretor-presidente da Trensurb ressalta ainda que, com a redução dos preços das passagens aéreas, todas as classes econômicas estão utilizando esse modal atualmente. Com isso, aumenta a perspectiva do número de usuários que poderão optar pela Trensurb para chegar ao aeroporto gaúcho. Kasper salienta que, além de o trem permitir uma ligação com o Centro de Porto Alegre, a expansão vai levar passageiros até Novo Hamburgo. Essa iniciativa prevê, no total, mais 9,3 quilômetros da Linha 1, atingindo o total de 43 quilômetros de extensão. A estimativa é de que com esse empreendimento cerca de 30 mil novos passageiros ao dia sejam agregados à movimentação da Trensurb.
“As pessoas poderão deixar seus automóveis em casa e irem de trem para o aeroporto, até porque o estacionamento do complexo encontra-se com pouco espaço”, projeta Kasper. O executivo acrescenta que o aeromóvel será considerado uma continuação da Trensurb, que será responsável pela sua operação. Ou seja, não será cobrada uma nova tarifa, além da usual do transporte de trem, para quem utilizar o serviço.
Jornal Zero Hora de sábado (10/12): Outra cidade que poderá garantir investimentos no
setor de petróleo e gás nos próximos meses é Pelotas. Três empresas de grande
porte avaliam as condições mercadológicas e os incentivos oferecidos pela
cidade para a instalarem estruturas de fabricação de módulos. Os grupos são dos
EUA, da Suécia e do Brasil. Cada investimento deve variar de US$ 20 milhões a
US$ 70 milhões, com a geração de cem empregos diretos. Pelotas tem concorrentes
de peso: o polo de Camaçari, na Bahia, e Itajaí, em Santa Catarina. Nelson
Naibert, diretor da Rosa, Naibert Projetos e Consultoria, tem assessorado os
grupos em sua tomada de decisão e garante que Pelotas está muito bem cotada.
Saiu no jornal Zero Hora de sábado (10/12): Com investimento de R$ 140 milhões, chega ao Estado
mais uma empresa produtora de módulos para as plataformas de óleo e gás, apurou
a repórter Tássia Kastner. A UTC Engenharia, que participa do consórcio Quip
(na foto, a obra da P-55) – responsável pela plataforma P-53 em Rio Grande ao
lado da Queiroz Galvão e da Iesa – vai se instalar em Charqueadas, mesma cidade
escolhida pela Iesa para uma unidade própria.
Na próxima terça-feira, será assinado o protocolo de intenções entre a UTC e o
município. O decreto de desapropriação do terreno foi assinado ontem pelo
prefeito Davi Gilmar Souza, para uma área de 26 hectares na mesma região das
instalações da Iesa e Engecampo.
A CodelOperadora
de TerminaisLtda, localizada em Rio
Grande (RS), é tema de uma reportagem da Revista Conexão Marítima edição de dezembro. A empresa completa 31 anos em 2012. A Codel está localizada em uma área destinada para os terminais retroportuários, na
chamada Via Um. Nos últimos anos a empresa diversificou seus serviços. Em 1992, entrou no ramo de locação de
máquinas e passou para a categoria de Terminal Retroportuário.
Cinco anos
depois passou a ser operador portuário, passando a trabalhar na
movimentação e armazenagem de carga de
importação e exportação, serviços de estufagem, ova e desova de contêineres,
apeação de carga, armazenagem de carga no armazém, e armazenagem de
contêineres no pátio.
Hoje a
empresa conta com 50 funcionários. No comando da Codel está Edison José Jardim, que aposta no crescimento da indústria naval em Rio Grande, e investe no setor de terraplanagem. Segundo Jardim,a demanda aquecida impulsiona o mercado de locação de
equipamentos, e de obras e a tendência é que esse setor cresça a cada ano em
Rio Grande em função da instalação de empresas que vão prestar serviços para a
indústria naval. Para 2012 a Codel projeta um grande investimento que vamos comentar aqui nas próximas edições.
Revista PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS, publica em sua última edição uma reportagem sobre o setor petrolífero.Com o descobrimento do pré-sal, empresários estão abrindo os olhos para a falta de mão de obra e produtos especializados no setor de petróleo e gás e apostam na fabricação de peças para equipamentos de refinaria e na capacitação profissional. Leia a reportagem na íntegra. O Brasil abriu os olhos para a falta de mão de obra especializada no setor de petróleo e gás. Muitos empresários começam a explorar um novo filão de negócio, seja como fornecedores de mão de obra ou de produtos.
Mais de US$ 200 bilhões. Este é o investimento previsto para o segmento de petróleo e gás no Brasil até 2014. É disparado o maior mercado do país. E as oportunidades estão aí, para quem souber aproveitar.
As pequenas empresas entram como fornecedoras de serviços e produtos para indústrias como uma refinaria localizada na Baixada Santista, no litoral sul de São Paulo. Os equipamentos operam em alta pressão e temperatura, o que gera muito desgaste. Por isso, uma das oportunidades de negócio está na fabricação de peças de reposição para as refinarias.
A fabricante finlandesa de equipamentos de elevação de carga Konecranes será a responsável pelo fornecimento de um guindaste pórtico Goliath para o estaleiro Ecovix, da Engevix. Contratada em outubro último, a encomenda está prevista para ser entregue em outubro de 2012. Segundo a fabricante, pela combinação de elevação da capacidade e tempo de transporte sobre trilhos, este será o maior guindaste do mundo. As empresas não divulgaram o valor do investimento, mas equipamentos similares a este chegam a custar dezenas de milhões de euros.
Com uma capacidade de elevação de duas mil toneladas em um raio de 210 metros, o guindaste pórtico é capaz de içar blocos bem maiores do que o usual, o que aumentará significativamente a produtividade do estaleiro, localizado no Rio Grande do Sul
Sem dúvida alguma Belo Monte é a maior e mais polêmica obra em andamento no país. A hidrelétrica será construída entre as cidades de Altamira e Vitória do Xingu, terá duas barragens e dois reservatórios. Populações ribeirinhas, índios e agricultores temem o futuro na região.O primeiro reservatório não altera o leito do rio, só alarga suas margens, o que corresponde ao que é o Xingu hoje em período de cheia. O segundo reservatório vai alagar o que hoje é terra firme: pasto e floresta. Um canal ligará os dois reservatórios. Com isso, o curso natural do rio será desviado. Na área onde hoje o Xingu faz uma imensa curva, a chamada Volta Grande, terá a vazão reduzida.
É por isso que os índios entoam cantos de guerra. “Sem a água, não tem comunidade viva”, diz um índio.
Essa briga não é de hoje. Os primeiros estudos, há 30 anos, previam a inundação de terras indígenas. Em 1989, José Antônio Muniz, engenheiro da Eletronorte, sentiu na pele a indignação de uma guerreira caiapó, a índia Tuíra. “Em um momento ela vem assim, inesperadamente, com aquela coisa e bate de um lado. Eu senti que era um facão. Bateu de um lado, bateu do outro e bateu do outro”, ele lembra.
Há três anos, outra agressão. Os índios também atacaram com facões o engenheiro Paulo Fernando Rezende. A seguir duas reportagens sobre essa enorme polêmica exibidas em agosto deste ano em uma série de reportagens no Jornal Nacional.
Artistas globais gravaram um vídeo de protesto contra a construção da usina de Belo Monte,no rio Xingu (PA). No vídeo, atores como Juliana Paes, Cissa Guimarães, Eriberto Leão, Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Maitê Proença, entre outros, questionam a viabilidade da usina. Eles participam de um movimento chamado "Gota D'Água", que se propõe a "mostrar que o bem é um bom negócio e envolver a sociedade brasileira na discussão de grandes causas que impactam o nosso país"
Em resposta, estudantes parodiam globais em vídeo pró-Belo Monte
Alunos de engenharia civil e economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), defensores da construção da usina de Belo Monte no rio Xingu (PA), produziram vídeo em resposta ao projeto "Gota D'Água", que reúne atores da TV Globo numa campanha contra a instalação da hidrelétrica. No vídeo, os estudantes usam roteiro semelhante ao utilizado na gravação dos artistas. O grupo criou ainda o movimento "Tempestade em Copo D'Água", uma sátira a campanha original.
Diniz Júnior, há 30 anos na profissão. Atuou na RBSTV por 20 anos, como editor e repórter. Participou de duas missões ao Continente Antártico a convite da Marinha Brasileira. Atualmente é Editor da Revista Conexão Marítima há 10 anos, uma publicação sediada na cidade gaúcha de Rio Grande que aborda Comércio Exterior, Transporte e Logística. Participou de missões comerciais nos seguintes países da Europa:
Alemanha/ Hamburgo: Workshop promovido pelo Business with Brasil Ltd. & Co.KG onde participaram cerca de 40 empresários da Alemanha. O encontro discutiu o setor de Óleo e Gás no Brasil. Também em Hamburgo a convite da empresa alemã Schottel, participou da maior Feira Naval da Europa, a "Shipbuilding, Machinery & Marine Technology - SMM";
Holanda/ Amsterdã, Roterdã e Haia: Conheceu a infraestrutura holandesa nas áreas de portos e aeroportos, a convite da Agency for International Business and Cooperation Ministry of Economic Affairs;
Bélgica/ Antuérpia, Ghent: A convite da Flanders Investment&Trade, conheceu a infraestrutura nos principais portos da Bélgica e a região de Flandres.