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domingo, 8 de abril de 2012

Jayme Ramis, organizador da 1ª Feira do Polo Naval: “Rio Grande merecia um investimento desse porte”


O engenheiro e diretor da Editora Conexão Marítima, Jayme Ramis, é o organizador da 1ª Feira do Polo Naval, juntamente com Fernando Estima. Realizado de 20-23 de março no Cidec-Sul da Furg, o grande evento colocou Rio Grande mais uma vez em evidência e obteve números altamente expressivos, como o registro de quase 20 mil visitantes e a presença de cerca de 200 expositores. Nem o mau tempo que se abateu sobre a cidade, na quarta e quinta-feira, conseguiu diminuir o êxito de tudo o que foi apresentado na ocasião. Ainda comemorando o sucesso atingido, Ramis falou ao “Folha Gaúcha”.
 Por Ique de la Rocha
Como o senhor avalia a 1ª Feira do Polo Naval?

Um sucesso. A opinião de todo mundo é extremamente positiva. As pessoas se surpreenderam favoravelmente com relação à estrutura e o tamanho da feira. O público também superou as expectativas e, na minha avaliação, é um sucesso.

A Feira atingiu os objetivos a que se propôs?
 

Com certeza. Tínhamos expectativa de um público entre 10 e 15 mil pessoas. Só no primeiro dia foram 12.600 pessoas, ou seja, no primeiro dia superamos a expectativa para a feira inteira. A maioria dos expositores com os quais conversei mostraram-se contentes, porque realizaram negócios que viabilizaram a participação deles na feira já no primeiro dia e estão confirmando presença para o ano que vem. Rio Grande merecia um investimento desse porte e temos tudo para crescer cada vez mais e nos afirmarmos como o segundo polo naval do Brasil (o primeiro é o Rio de Janeiro).

O que o senhor destacaria como mais importante do evento?
Tivemos vários fatos importantes. Primeiro, a integração entre todos: organização, visitantes, empresariado. Queríamos ver a cidade crescer e todo mundo poder participar e isso está acontecendo. Segundo, conseguimos reunir eventos consagrados da região num mesmo local: o congresso Navegar, que discute a política de desenvolvimento do Rio Grande do Sul; o Navitec; a quinta rodada de negócios do Sebrae, que foi a maior deles em número de negócios e participantes e o Seminário de Direito. Somado a isso tivemos uma rede de 200 expositores focados na utilização do porto do Rio Grande e o Polo Naval é um mix de oportunidades fantástico.

Foi possível atrair muitos visitantes de fora da cidade?

Mais de 70 por cento dos expositores são de fora da cidade. Mostra que Rio Grande realmente passou a integrar o calendário de feiras em nosso estado.

A Feira terá uma segunda edição?

Certamente. A Feira do Polo Naval vai ser anual e pretendemos que seja no mesmo local, uma vez que este espaço do Cidec-Sul, no Campus Carreiros, é excepcional. Podemos adiantar que já temos expositores interessados em retornar.

O senhor teria algo mais a acrescentar?

Sim. Não posso deixar de agradecer à comunidade do Rio Grande. Aos patrocinadores, apoiadores, expositores, autoridades, às entidades de classe da cidade e especialmente à nossa população, que deu um brilho todo especial ao evento com a sua presença. Aproveito para convidar a todos para um novo encontro em 2013.

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Navio privado de bandeira brasileira naufraga na Antártica

Tripulantes foram resgatados antes do afundamento, diz Marinha.
Acidente teria sido causado por compressão de gelo ao redor do navio.
O Mar Sem Fim atracado no Iate Clube de Rio Grande  30/10/09
A Marinha do Brasil divulgou que o navio de bandeira brasileira "Mar Sem Fim" naufragou neste sábado (7) na Baía Maxwel, na Antártica. Os quatro tripulantes foram resgatados antes do afundamento. Não houve vítimas.
Segundo a Marinha, a embarcação é de propriedade privada e pertence ao jornalista e ex-diretor da Rádio Eldorado João Lara Mesquita, e estava na região para a produção de um documentário. O navio estava estacionado na Enseada Ardley, em frente à Base Chilena “Presidente Eduardo Frei Montalva”, na Antártica.

Os tripulantes foram retirados antes do afundamento e levados à base do Chile. A retirada ocorreu devido "às condições climáticas adversas reinantes na área, que não permitiam a permanência segura do pessoal na embarcação", diz a Marinha.
A notificação do afundamento foi feita pela Marinha Chilena ao Brasil. A provável causa seria a compressão sofrida pelo acúmulo de gelo ao redor da embarcação. “Estão sendo tomadas as medidas possíveis e necessárias, com o apoio da Base Chilena, para mitigar eventuais danos ambientais que possam ser causados pelo naufrágio”, informou em nota a Marinha.
No blog "Mar Sem Fim", em que descreve a trajetória para a produção do documentário, João Lara, que estava a bordo, postou na quinta-feira (5) que o navio estava naquele dia na baía Fields, ilha Rei George.
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