O
engenheiro e diretor da Editora Conexão Marítima, Jayme Ramis, é o organizador
da 1ª Feira do Polo Naval, juntamente com Fernando Estima. Realizado de 20-23 de março
no Cidec-Sul da Furg, o grande evento
colocou Rio Grande mais uma vez em evidência e obteve números altamente
expressivos, como o registro de quase 20 mil visitantes e a presença de cerca
de 200 expositores. Nem o mau tempo que se abateu sobre a cidade, na quarta e
quinta-feira, conseguiu diminuir o êxito de tudo o que foi apresentado na
ocasião. Ainda comemorando o sucesso atingido, Ramis falou ao “Folha Gaúcha”.
Por Ique de la Rocha
Como o senhor avalia a 1ª Feira do Polo Naval?
Um sucesso. A opinião de todo
mundo é extremamente positiva. As pessoas se surpreenderam favoravelmente com
relação à estrutura e o tamanho da feira. O público também superou as
expectativas e, na minha avaliação, é um sucesso.
A Feira atingiu os objetivos a que se propôs?
Com certeza. Tínhamos expectativa
de um público entre 10 e 15 mil pessoas. Só no primeiro dia foram 12.600
pessoas, ou seja, no primeiro dia superamos a expectativa para a feira inteira.
A maioria dos expositores com os quais conversei mostraram-se contentes, porque
realizaram negócios que viabilizaram a participação deles na feira já no
primeiro dia e estão confirmando presença para o ano que vem. Rio Grande
merecia um investimento desse porte e temos tudo para crescer cada vez mais e
nos afirmarmos como o segundo polo naval do Brasil (o primeiro é o Rio de
Janeiro).
O que o senhor destacaria como mais importante do evento?
Tivemos vários fatos importantes.
Primeiro, a integração entre todos: organização, visitantes, empresariado.
Queríamos ver a cidade crescer e todo mundo poder participar e isso está
acontecendo. Segundo, conseguimos reunir eventos consagrados da região num
mesmo local: o congresso Navegar, que discute a política de desenvolvimento do
Rio Grande do Sul; o Navitec; a quinta rodada de negócios do Sebrae, que foi a
maior deles em número de negócios e participantes e o Seminário de Direito.
Somado a isso tivemos uma rede de 200 expositores focados na utilização do
porto do Rio Grande e o Polo Naval é um mix de oportunidades fantástico.
Foi possível atrair muitos visitantes de fora da cidade?
Mais de 70 por cento dos
expositores são de fora da cidade. Mostra que Rio Grande realmente passou a integrar
o calendário de feiras em nosso estado.
Certamente. A Feira do Polo Naval
vai ser anual e pretendemos que seja no mesmo local, uma vez que este espaço do
Cidec-Sul, no Campus Carreiros, é excepcional. Podemos adiantar que já temos
expositores interessados em retornar.
O senhor teria algo mais a acrescentar?
Sim. Não posso deixar de agradecer
à comunidade do Rio Grande. Aos patrocinadores, apoiadores, expositores,
autoridades, às entidades de classe da cidade e especialmente à nossa população,
que deu um brilho todo especial ao evento com a sua presença. Aproveito para
convidar a todos para um novo encontro em 2013.