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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Toma Que o Lixo é Teu

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domingo, 8 de abril de 2012

Jayme Ramis, organizador da 1ª Feira do Polo Naval: “Rio Grande merecia um investimento desse porte”


O engenheiro e diretor da Editora Conexão Marítima, Jayme Ramis, é o organizador da 1ª Feira do Polo Naval, juntamente com Fernando Estima. Realizado de 20-23 de março no Cidec-Sul da Furg, o grande evento colocou Rio Grande mais uma vez em evidência e obteve números altamente expressivos, como o registro de quase 20 mil visitantes e a presença de cerca de 200 expositores. Nem o mau tempo que se abateu sobre a cidade, na quarta e quinta-feira, conseguiu diminuir o êxito de tudo o que foi apresentado na ocasião. Ainda comemorando o sucesso atingido, Ramis falou ao “Folha Gaúcha”.
 Por Ique de la Rocha
Como o senhor avalia a 1ª Feira do Polo Naval?

Um sucesso. A opinião de todo mundo é extremamente positiva. As pessoas se surpreenderam favoravelmente com relação à estrutura e o tamanho da feira. O público também superou as expectativas e, na minha avaliação, é um sucesso.

A Feira atingiu os objetivos a que se propôs?
 

Com certeza. Tínhamos expectativa de um público entre 10 e 15 mil pessoas. Só no primeiro dia foram 12.600 pessoas, ou seja, no primeiro dia superamos a expectativa para a feira inteira. A maioria dos expositores com os quais conversei mostraram-se contentes, porque realizaram negócios que viabilizaram a participação deles na feira já no primeiro dia e estão confirmando presença para o ano que vem. Rio Grande merecia um investimento desse porte e temos tudo para crescer cada vez mais e nos afirmarmos como o segundo polo naval do Brasil (o primeiro é o Rio de Janeiro).

O que o senhor destacaria como mais importante do evento?
Tivemos vários fatos importantes. Primeiro, a integração entre todos: organização, visitantes, empresariado. Queríamos ver a cidade crescer e todo mundo poder participar e isso está acontecendo. Segundo, conseguimos reunir eventos consagrados da região num mesmo local: o congresso Navegar, que discute a política de desenvolvimento do Rio Grande do Sul; o Navitec; a quinta rodada de negócios do Sebrae, que foi a maior deles em número de negócios e participantes e o Seminário de Direito. Somado a isso tivemos uma rede de 200 expositores focados na utilização do porto do Rio Grande e o Polo Naval é um mix de oportunidades fantástico.

Foi possível atrair muitos visitantes de fora da cidade?

Mais de 70 por cento dos expositores são de fora da cidade. Mostra que Rio Grande realmente passou a integrar o calendário de feiras em nosso estado.

A Feira terá uma segunda edição?

Certamente. A Feira do Polo Naval vai ser anual e pretendemos que seja no mesmo local, uma vez que este espaço do Cidec-Sul, no Campus Carreiros, é excepcional. Podemos adiantar que já temos expositores interessados em retornar.

O senhor teria algo mais a acrescentar?

Sim. Não posso deixar de agradecer à comunidade do Rio Grande. Aos patrocinadores, apoiadores, expositores, autoridades, às entidades de classe da cidade e especialmente à nossa população, que deu um brilho todo especial ao evento com a sua presença. Aproveito para convidar a todos para um novo encontro em 2013.

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Navio privado de bandeira brasileira naufraga na Antártica

Tripulantes foram resgatados antes do afundamento, diz Marinha.
Acidente teria sido causado por compressão de gelo ao redor do navio.
O Mar Sem Fim atracado no Iate Clube de Rio Grande  30/10/09
A Marinha do Brasil divulgou que o navio de bandeira brasileira "Mar Sem Fim" naufragou neste sábado (7) na Baía Maxwel, na Antártica. Os quatro tripulantes foram resgatados antes do afundamento. Não houve vítimas.
Segundo a Marinha, a embarcação é de propriedade privada e pertence ao jornalista e ex-diretor da Rádio Eldorado João Lara Mesquita, e estava na região para a produção de um documentário. O navio estava estacionado na Enseada Ardley, em frente à Base Chilena “Presidente Eduardo Frei Montalva”, na Antártica.

Os tripulantes foram retirados antes do afundamento e levados à base do Chile. A retirada ocorreu devido "às condições climáticas adversas reinantes na área, que não permitiam a permanência segura do pessoal na embarcação", diz a Marinha.
A notificação do afundamento foi feita pela Marinha Chilena ao Brasil. A provável causa seria a compressão sofrida pelo acúmulo de gelo ao redor da embarcação. “Estão sendo tomadas as medidas possíveis e necessárias, com o apoio da Base Chilena, para mitigar eventuais danos ambientais que possam ser causados pelo naufrágio”, informou em nota a Marinha.
No blog "Mar Sem Fim", em que descreve a trajetória para a produção do documentário, João Lara, que estava a bordo, postou na quinta-feira (5) que o navio estava naquele dia na baía Fields, ilha Rei George.
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domingo, 25 de março de 2012

Engevix/Ecovix apresentam detalhes da operação no polo naval




  • Com o objetivo de revelar perspectivas e detalhes da operação em Rio Grande, a Engevix promoveu dois painéis no último dia do Congresso Navegar, que ocorreu durante a programação da 1ª Feira do Polo Naval. Em um deles, o assessor da vice-presidência, Celso Parisi, apresentou alguns tópicos do trabalho da empresa nos próximos anos em Rio Grande.

    Para fabricar os 18 cascos de navios replicantes já contratados, estão sendo montadas as três unidades que farão parte do parque fabril da Engevix. O Estaleiro Rio Grande 1 (ERG1), já em operação, será complementado pelas estruturas do ERG2 e ERG3, que darão suporte à construção dos cascos. Hoje, 1,5 mil funcionários trabalham no complexo. No entanto, quando as três unidades estiverem prontas e operando, serão necessários mais de seis mil trabalhadores.
    Consciente de que a demanda por moradias aumentará em função das oportunidades geradas pelo estaleiro, a empresa já trabalha em um programa habitacional na cidade. Serão três condomínios – um com possibilidade de financiamento pelo programa Minha Casa Minha Vida, outro voltado para a classe média e outro de alto padrão, aberto ao público.

    A alta tecnologia envolvida no processo de fabricação dos cascos para plataformas também foi tema discutido pela Engevix. O engenheiro naval Fernando Faria, especialista em estudos hidrodinâmicos, demonstrou os ensaios em escala reduzida feitos para a verificação do projeto. Segundo ele, os ensaios costumam ser caros, por que requerem a produção de um casco em tamanho diminuto, mas necessários para verificar a correção dos cálculos dos projetos e evitar problemas na operação.
    Depois de construir o protótipo, é necessário testá-lo em um tanque que reproduza ventos, ondas e correnteza, para estimar as reações do produto em condições climáticas adversas. Tradicionalmente, estes testes são realizados em tanques de prova na Holanda ou Noruega, já reconhecidos pela precisão de seus resultados e pela tecnologia disponível. No entanto, utilizá-los é caro e requer um agendamento com muita antecedência.

    Por decisão da Petrobras, testes como este vêm sendo realizados no LabOceano, montado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e que recebeu investimentos para desenvolver a tecnologia necessária para a realização das simulações. Os resultados, segundo Faria, foram satisfatórios em todos os sentidos. Primeiro, por que o laboratório brasileiro mostrou-se capaz de competir com os estrangeiros, oferecendo resultados confiáveis. E, segundo, por que verificou-se que os cálculos do projeto estavam corretos. 

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Polo Naval abre ciclo de desenvolvimento em todo o Estado




  • O ciclo econômico da construção naval iniciou um processo de desenvolvimento que extrapola os limites de Rio Grande, onde estão sendo erguidos os estaleiros responsáveis pela fabricação dos navios e plataformas de petróleo. No entanto, os ciclos econômicos costumam ter auge e declínio. O segredo para o bom desempenho da economia gaúcha será explorar o polo naval de forma que ele deixe frutos permanentes, sustentáveis e renováveis, que sobrevivam ao fim do ciclo. Esse foi o principal recado deixado pelo presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester. Ele participou dos painéis do último dia do Congresso Navegar, que integrou a programação da 1ª Feira do Polo Naval do RS.

    "“Temos que trabalhar na sustentabilidade dessa nova indústria, pois os ciclos econômicos passam. Acompanhei o caso do Mar do Norte, que considero um sucesso exemplar. No auge, a região tinha o mesmo volume de petróleo que o Brasil extrai hoje. Atualmente, a produção está em declínio, mas a economia não entrou em colapso. Pelo contrário. A cidade de Aberdeen tem uma taxa de desemprego de apenas 3%, mesmo com toda a crise europeia"”, afirmou Coester.

    Segundo ele, a sustentabilidade depende da tecnologia local, do fomento ao parque industrial gaúcho como complemento aos grandes empreendimentos do polo naval. Já instalada em Rio Grande, a indústria offshore tem na hidrovia a ligação de que precisa para se abastecer. Interligando a produtividade de vários pontos do Estado, será possível gerar, a partir das demandas do polo naval, uma estrutura industrial produtiva, com mão de obra qualificada.

    A diversidade da indústria gaúcha, para Coester, é o grande trunfo para aproveitar ao máximo as oportunidades que estão sendo geradas. Para se ter uma ideia, a Fiergs tem 45 mil empresas cadastradas, enquanto a Firjan (Federação das Industrias do Rio de Janeiro), tem somente 16 mil. “Temos verticalização, temos base produtiva que não se encontra em outros estados”, comentou. Com isso, é possível qualificar a indústria local para atender as demandas do setor offshore.
    Outra vantagem apontada por Coester é a presença dos dois maiores parques tecnológicos do país, que estão em terras gaúchas – o TecnoPuc e o TecnoSinos. Um outro parque tecnológico em fase de arrancada na Furg, em Rio Grande, qualifica ainda mais o Estado. “Alta tecnologia capacita uma região e garante a sua sustentabilidade econômica”, ressaltou.

    Como estratégias para a promoção de um desenvolvimento econômico permanente e sustentável, o governo gaúcho, por meio da AGDI, trabalha no fortalecimento das indústrias tradicionais e no arranjo produtivo local, ou seja, na adaptação de muitas indústrias para a produção das demandas do mercado offshore. “Integrando as cadeias e adequando o parque industrial às necessidades do polo, faremos com que as pequenas cresçam e estimularemos as novas empresas”, destacou. Paralelo a isso, o Estado trabalha na atração de investimentos que se relacionem com a indústria offshore, mostrando ao mundo as vantagens geográficas e econômicas do Rio Grande do Sul.
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Assinado Protocolo para implantação do Parque Tecnológico



  • O prefeito do Rio Grande,Fábio Branco,  e o reitor em exercício da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Ernesto Luiz Casares Pinto, assinaram  o protocolo de cooperação para a implantação do Parque Tecnológico – Oceantec. A assinatura ocorreu durante a solenidade de abertura do Navtec – evento que incentiva a ciência, a tecnologia e a inovação na indústria naval – e que faz parte da programação da 1ª Feira do Polo Naval RS, no Campus Carreiros da Furg.


    Participaram do ato também a secretária adjunta da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Estado, Ghissia Hauser, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Segen Stefen, dentre outras autoridades e convidados.


    Posteriormente ao ato, teve início a primeira palestra internacional do evento, com o tema "Brazilian Shipbuilding Opportunities” proferida pelo diretor comercial da McQuilling Services (USA), David J. Saginaw. No evento, ainda pela manhã, foi apresentado o Painel 1: Indústria Naval: Política Industrial e Tecnológica sob a coordenação da secretária adjunta Ghissia Hauser.


    Nos três dias de evento, sete workshops temáticos abordam desde os sistemas embarcados para indústrias do setor até gestão de contratos e ambiental, custos, currículo das engenharias, passando ainda pela automação na indústria naval e offshore e os desafios tecnológicos e oportunidades da indústria química e naval.
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Organizadores garantem segunda edição em março de 2013




  • Os organizadores da 1ª Feira do Polo Naval RS anunciaram hoje (23/3), último dia de evento, que a segunda edição já está garantida para março de 2013. O anúncio antecipado ocorreu em função da resposta positiva de público e empresas, que já asseguraram a presença no ano que vem. “Ainda teremos que discutir a forma e de que maneira poderemos ampliar o evento, mas não temos dúvidas de que ele irá acontecer no Cidec Sul, no Campus Carreiros da Furg”, declarou o diretor da Revista Conexão Marítima e um dos organizadores, Jayme Ramis.

    Antes do início do evento, a organização estimava um público de cerca de 15 mil pessoas. No entanto, mesmo com os temporais que atingiram Rio Grande na quarta e quinta-feira, o número de visitantes ultrapassou os 20 mil. Ainda não se tem um balanço dos negócios realizados na feira, mas a resposta dos expositores, que já fazem uma espécie de fila de espera para a feira do ano que vem, dá uma noção da aceitação do evento.

    “Já na primeira edição, somos uma das maiores feiras do setor do país”, afirma Ramis. Ele comentou que somente a Rio Óleo e Gás, realizada há 15 anos no Rio de Janeiro, e a Macaé Off Shore poderão ser comparadas à feira de Rio Grande em volume de negócios. Nesta primeira edição, o evento riograndino teve 200 expositores, número que deve ser maior em 2013. Como o mercado de construção naval é volátil e está em constante mutação, o evento será realizado anualmente.

    Idealizada para reunir, em um mesmo espaço, as empresas que integram o polo naval – entre elas os grandes estaleiros e os fornecedores da cadeia produtiva, especialistas no setor de construção naval, autoridades e a comunidade acadêmica, a feira teve o objetivo de promover negócios e, simultaneamente, discutir todos os aspectos sobre este novo universo que se instala em Rio Grande. Oportunidades, desafios, gargalos e soluções foram temas de quatro dias de intensos debates. Integraram a programação da feira eventos como a9ª edição do Congresso Navegar, o Navtec 2012, a 5ª Rodada de Negócios do Sebrae e o 2º Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário e Construção Naval do Rio Grande.
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domingo, 11 de março de 2012

Tecnologia brasileira pode acelerar processo de perfuração de poços de petróleo usando jatos de água


A Universidade Federal de Santa Catarina e a BraBo Tecnologia estão trabalhando juntas no desenvolvimento de uma tecnologia ainda desconhecida no Brasil e de grande importância para o setor de petróleo e gás: a perfuração de rochas a jato de água, que dispensa o uso de brocas em um projeto que obteve R$ 8,6 milhões de financiamento pelo FINEP e possui 70% de conteúdo nacional. Com a pretensão de perfurar a camada do pré-sal, a universidade e a empresa especializada na execução de protótipos planejam o desenvolvimento da tecnologia que desperta grande interesse da Petrobrás. Além de duplicar as taxas de perfuração, garante maior navegabilidade na camada sal. Marcos Noronha, professor na UFSC e sócio da BraBo Tecnologia conversou com o repórter Estephano Sant’Anna sobre os desafios desta tecnologia e como ela contribuirá para o segmento de exploração e produção:



Qual é a ligação que a UFSC tem com a BraBo Tecnologia e há quanto tempo trabalham neste projeto?

A BraBo foi criada como empresa há dois anos e meio, quando ganhou o primeiro projeto da FINEP. Depois disso, ganhamos um projeto maior e agora trabalhamos no terceiro, que obteve R$ 8,6 milhões de financiamento por meio do edital do pré-sal, para um período de três anos. Essas chamadas de financiamento para projetos envolvem a UFSC e a empresa. A Universidade sozinha não tem condições de arcar com um projeto desse tipo, assim como a empresa precisa de uma instituição por trás. Esse último trabalho vem sendo desenvolvido há cinco anos e começou a ser desenvolvido na USP com desenvolvimento voltado para máquinas tuneladoras.

O que vai ser feito nesses três anos?

Executaremos três protótipos. No primeiro ano, iremos executar o primeiro protótipo que será testado em laboratório perfurando blocos de concreto. No segundo ano, utilizaremos uma pedreira aqui em Santa Catarina, onde vamos perfurar rochas duras que tenham a ver com características do pré-sal. E na terceira e última fase, daremos início ao projeto offshore, em águas rasas.

Como funciona essa tecnologia?

É uma tecnologia de perfuração de rochas a jato d’água capaz de dispensar a utilização de brocas. Isso pode oferecer ganhos de navegabilidade na camada sal, aumento das taxas de perfuração, além de cuidar para que o poço não se feche durante a perfuração do pré-sal, principalmente na camada de sal. A tecnologia é baseada em várias inovações, sendo a principal, o jato d’ água. É um mercado muito promissor para área de petróleo e gás, principalmente porque serve para a criação de linhas de gasoduto. Esperamos também que possa beneficiar também outros mercados na área de energia, mineração, etc.

Como funciona o Corte por tecnologia “smart-power”, que é um dos diferenciais da tecnologia?

É um segredo industrial. Uma tecnologia que usa baixa energia para romper rochas. O jato d’ água perfura o poço mas requer uma tecnologia complementar para aproveitar o material que sobra. A perfuração com brocas destrói tudo, já a tecnologia “smart-power”, com baixa energia, consegue trabalhar os blocos de material que sobram.

E quanto à extrusão?

A extrusão tem a ver com a completação do poço, revestindo-o para evitar problemas de colapso. Essa é uma inovação total ainda não utilizada em poços, mas que tem sido discutida inclusive com a Petrobrás. A parede de concreto é moldada concomitantemente com a escavação, enquanto a máquina avança a execução do poço. Para isso, dependemos de uma empresa que desenvolveu um tipo de concreto com alta resistência e rápido endurecimento. Então, à medida que a máquina avança, executamos esse revestimento que, após poucos minutos, já esta com alta resistência. Do contrário, usa-se a camisa metálica ou concreto pré-moldado, que são muito mais difíceis de trabalhar.

Quem está desenvolvendo o projeto e a que nível ele se encontra?

Tanto a UFSC quanto a BraBo. Contamos com um grupo de alunos bolsistas, mestrados, doutorados, inclusive da empresa também. Vale a pena lembrar que o projeto está em um nível inicial. Até agora, foram estudos, simulações, cálculos, ensaios de laboratório, etc. Agora iremos partir para execução de protótipo. A BraBo é especializada nisso e já está trabalhando nisso. Estamos transferindo a tecnologia que nasceu na UFSC com engenheiros que vão detalhando o projeto que, inclusive, conta com uma instalação no parque tecnológico de Santa Catarina, no INPETRO.

Qual o prazo para a instalação do primeiro protótipo?

Provavelmente no próximo semestre de 2012. Para isso precisamos de uma rede de alta tensão e instalação de rede de água com volume e pressão alta. Isso já está em fase final de construção para que a execução do protótipo aconteça no mês de julho.

A tecnologia é atrativa para a Petrobras?

É de interesse total deles. Ganhamos o projeto da FINEP que, na verdade, é vinculado às demandas tecnológicas do Pré-Sal. A maior inovação é o jato d’água, mas o que interessa para eles é a utilização dessa tecnologia em diferentes tipos de material como rocha dura, branda, sal. Quando falamos em perfuração com brocas, precisamos lembrar que há uma broca diferente para cada material que se quer cortar. Já o jato d´água não depende dessas especificações e, além disso, possui uma performance muito maior quanto à velocidade da perfuração que, em laboratórios, chega a ser até mesmo duplicada.

Isso já existe em algum país?

Não pra esse tipo de aplicação. A tecnologia com jato d’ água já foi utilizada para poços, mas normalmente é utilizada em conjunto com as brocas. Desconheço qualquer caso desses no Brasil, mas há registros de algumas experiências na Finlândia e nos Estados Unidos, por exemplo. Só que a tecnologia é sempre acoplada à broca. O que estamos propondo agora é um equipamento independente, uma perfuratriz operada remotamente que, dependendo do detalhamento de projeto, pode chegar a cerca de 30 metros de comprimento. Este equipamento possui certa flexibilidade e pode fazer curvas, sendo especialmente adequada para poços direcionais com pequenos raios de curvatura. É claro que temos componentes importados, mas mais de 70% da tecnologia é nossa. Portanto, podemos dizer que é uma inovação nacional.

Não é um projeto muito arriscado?

É prioridade nossa manter o máximo de embasamento e segurança porque a tecnologia pede muita inovação. Porém, como em qualquer projeto, quanto mais riscos envolve, mais atrativa a proposta se torna. Entretanto, queremos e precisamos gerenciar o risco da melhor forma possível. Nosso protótipo tem um Plano B e um Plano C. É óbvio que se tivermos que fazer uso do Plano C, a performance pode cair um pouco mas, ainda assim, representa uma forte redução dos riscos, tornando a tecnologia atraente para o investidor.

Qual a expectativa de vocês?

No meio termo, estamos aguardando investimentos e esperamos que, com evolução do primeiro protótipo, haja um impulso maior por conta da demanda do pré-sal. Nosso objetivo é justamente levar essa tecnologia até a perfuração do pré-sal. Visualizamos um horizonte de dois anos ou mais. Isto depende, é claro, do nível de investimentos que a gente consiga. A perspectiva maior é poder falar em negócio de tecnologia com alto rendimento para investidor, atraindo investimentos para esta área. Desenvolver tecnologias inovadoras ainda é muito incipiente no Brasil… estamos chegando lá!
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A Quip qualifica seus soldadores




No Polo Naval do Rio Grande (RS), a falta de mão deobra qualificada para a indústria naval  principalmente de soldadores, e a proposta de aproveitar trabalhadores do Município nas obras de construção de plataformas de petróleo, levaram a Quip S/A a montar uma escolinha de solda. Abaixo a reportagem assinada por Carmen Ziebell do Jornal Agora/RS.
Em funcionamento na oficina que a empresa utiliza no Estaleiro Rio Grande, a escolinha prepara mão-de-obra para realizar os processos de solda de que ela necessita. Para tanto, a Quip chegou a criar um equipamento que é um simulador de habilidades em solda controlado por computador, que mede a curva de habilidade do trabalhador.
O projeto da escolinha começou a ser colocado em prática em setembro de 2010 e já qualificou soldadores em três ciclos. No primeiro, formaram-se 15 trabalhadores-alunos em 90 dias. Do primeiro para o segundo, foi obtida uma boa evolução – foram capacitados também 15 trabalhadores em menos de 90 dias.
O bom resultado deveu-se principalmente ao simulador, que entrou em funcionamento na metade do primeiro ciclo. Conforme Mauri Finholdt, gestor de construção e montagem da Quip na P-55, esse equipamento mostra se a pessoa tem ou não aptidão para o serviço.
No terceiro ciclo, mais sete funcionários foram formados. “Precisávamos de sete soldadores com urgência. Fizemos um curso intensivo, colocando um instrutor para cada soldador. Seis deles ficaram qualificados em 45 dias e o sétimo em 60″, relatou. Um quarto ciclo vem sendo organizado. Neste, serão capacitados trabalhadores que atuam como ajudantes e que a empresa já percebeu que têm habilidade para solda.
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Marina Marandini: uma História de Superação




Jornal Zero Hora deste domingo publica uma reportagem, assinada por Rafael Divério, sobre jovem gaúcha que faz parte do grupo de, no máximo, 15 brasileiros com síndrome de Down que chegaram à universidade. Nesta segunda-feira ela começa as aulas no curso de Artes da Furg, em Rio Grande. Abaixo a reportagem:

Marina Marandini Pompeu tem 22 anos e nunca foi reprovada na escola – mesmo que para isso precisasse fazer aulas de reforço no contraturno do colégio. Desde a infância, dançou balé, jazz e sapateado. Agora, quer ensinar crianças a dançar. Foi aprovada na faculdade de Educação Artística da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Precisou de amparo judicial para conseguir uma transferência para a Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Marina Marandini Pompeu tem síndrome de Down.



A jovem gaúcha faz parte de um grupo de portadores da doença que ingressaram no Ensino Superior. Dos 300 mil portadores da síndrome, segundo o médico Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas (Cepec), referência nacional no assunto, não chega a 15 o número que está em universidades. O Ministério da Educação não tem dados oficiais.

Ano passado, Marina cursou o primeiro semestre em Curitiba. Mas a família, de Rio Grande, decidiu retornar ao Estado e, para conseguir a vaga na Furg, a mãe, Dóris Marandini, teve de recorrer à Justiça.

– Agora, vai começar o desafio de verdade – brinca Marina.

Segundo a pró-reitora de graduação da Furg, Cleuza Dias, nada havia a ser feito pela universidade. Por ser federal, só há duas formas de ingresso: por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou por reingresso.

– Com a decisão da Justiça, estamos amparados para recebê-la – diz.

No último processo seletivo, 19 alunos com deficiência foram aprovados na Furg. A universidade tem um Programa de Ações Inclusivas que os ajuda na adaptação. São oferecidos intérpretes de libras, monitores e reforços.

– Com certeza, a Marina receberá atenção especial. Apesar de ter convicção que ela é tão inteligente que teria sido aprovada até mesmo na seleção normal – comenta Cleuza.

Ser portadora de síndrome de Down nunca impediu Marina de levar uma vida parecida com a dos amigos.

– Estudei inglês, espanhol e computação – aponta.

Ao final do Ensino Médio, Marina mudou-se com a mãe e o padrasto para o Paraná, onde iniciou a faculdade de Artes.

– Para mim foi um prazer tê-la conosco. Farei questão de acompanhar a trajetória dela – afirma a coordenadora do curso de Artes da UFPR, Juliana Azoubel.


RAFAEL DIVÉRIO | Rio Grande
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Falta de soldadores faz empresa de Ipojuca buscar dekasseguis no Japão


A história é antiga, mas retrata o gargalo da indústria naval brasileira que é a qualificação da mão de obra. Segundo informações publicadas no Portal G1,o estaleiro Atlântico Sul faz campanha e anúncio em jornais para contratar 1.200 pessoas.Oportunidades de emprego atraem executivos de outros estados. Manuela Thiba, descendente de japoneses nascida em Bragança Paulista (SP), pode dizer que foi bem sucedida durante os 6 anos em que morou e trabalhou na cidade de Toyohashi, na região central do Japão.Lá, ela aprendeu a profissão de soldadora e alcançou todas as certificações possíveis para uma profissão, que, em média, paga salários mais altos do que a maioria dos serviços executados por brasileiros que moram naquele país.

Andréia e Manuela: valorizadas em época de mão de obra escassa. (Foto: Ligia Guimarães/G1)
"Eu enfrentava preconceito por ser mulher. Quando fui me habilitar para uma das certificações nem havia a opção de colocar 'mulher' na ficha de inscrição. Tiveram que fazer uma outra ficha para mim", diz ela, que atuou na solda de navios e pontes durante 5 anos. Mas foi uma proposta para trabalhar em Ipojuca, no litoral de Pernambuco, que despertou nela o desejo de voltar para o Brasil. "No Japão, cheguei no nível máximo que poderia chegar. Dali pra frente seria muito difícil por ser mulher e estrangeira", conta Manuela.
Ipojuca foi um dos destaques na geração de vagas de emprego formais em 2010, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em dezembro, a cidade criou 1.376 vagas com carteira assinada, o que a deixou em terceiro lugar no ranking. Em todo o ano passado, foram 16.413 vagas, levando Ipojuca ao 19º lugar na lista do ministério.
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Chances de qualificações gratuitas no RS




Por: MARIA AMÉLIA VARGAS E RAFAEL DIVÉRIO /Jornal Zero Hora


Entre os setores que mais prosperam no Brasil e, consequentemente, oferecem cada vez mais oportunidades de trabalho está o de petróleo e gás. Atender a essa demanda, no entanto, necessita de mão de obra bastante específica – a Petrobras estima que até 2015 será necessário capacitar mais de 200 mil profissionais. Com o objetivo de treinar esse pessoal, o governo federal lançou esta semana o 6º Ciclo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).


São cerca de 11 mil vagas em 14 Estados – sendo 1.192 no Rio Grande do Sul – para cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior. Interessados em participar de seleção têm até o dia 12 de abril para cadastrar-se por meio do site do programa (www.prominp.com.br) ou nos postos credenciados que estarão listados no edital (veja a lista no quadro ao lado). As taxas de inscrição variam de R$ 25 a R$ 63.

Para concorrer a uma das vagas oferecidas, o candidato deve ter idade igual ou superior a 18 anos, além de preencher os pré-requisitos do curso desejado. Os candidatos aprovados que estiverem desempregados durante a realização do curso receberão uma bolsa-auxílio mensal no valor de R$ 300, R$ 600 e R$ 900.

A participação nas aulas não garante emprego, mas o aluno matriculado terá seu currículo inscrito no portal de qualificação do Prominp, que é acessado por organizações fornecedoras de bens e serviços da área cadastradas no portal. Ao todo, são mais de 80 mil pessoas capacitadas por meio do programa.

Entre os milhares que recebem treinamento no momento e, em breve, engordarão esse número está Jucelaine Hernandorena. Há dois anos, ela passava os dias limpando escritórios, empresas e banheiros. Foi quando decidiu participar de um curso do Prominp. Preparou-se para as provas no tempo em que não trabalhava e foi aprovada. Hoje, aos 38 anos, é uma das principais soldadoras de estruturas da Quip e participa ativamente da montagem da plataforma P-55, no Estaleiro Rio Grande (ERG).

O curso foi desenvolvido pelo Senai. Com 350 horas de aulas teóricas e práticas, Jucelaine conseguiu aprender o básico do sistema de soldagem. A oportunidade de desenvolver o aprendizado do curso foi dada pela Quip.

– Foi graças àquelas aulas que consegui dar um foco na carreira. O curso foi excelente em todos os aspectos – diz Jucelaine.

São cerca de 1,2 mil vagas para cursos em categorias de níveis básico, médio, técnico
e superior no setor de petróleo e gás


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O que é o Prominp?
Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, o Prominp foi instituído pelo governo federal por meio do decreto nº 4.925, de 19 de dezembro de 2003, com o objetivo de maximizar a participação da indústria nacional de bens e serviços, em bases competitivas e sustentáveis, na implantação de projetos de petróleo e gás natural no Brasil e no Exterior.
Como funciona?
Os interessados entram no programa por meio de seleção pública e recebem ajuda de custo para fazer os cursos de qualificação profissional, que contemplam todos os níveis de escolaridade. O aluno matriculado tem seu currículo disponibilizado no banco de currículos no portal de qualificação do Prominp, que é acessado por empresas do setor de petróleo e gás natural, cadastradas no portal.
O emprego é garantido após o curso?
Não. A ideia é oferecer cursos para melhorar a qualificação dos profissionais que serão eventualmente aproveitados pelas empresas.
Quem tem direito à bolsa-auxílio?
Os matriculados que atendam aos seguintes requisitos:
– Estar matriculado em curso do Prominp
– Não ter vínculo empregatício
– Não estar recebendo bolsa ou qualquer auxílio financeiro de outra agência de fomento nacional ou internacional
– Estar com o CPF regularizado
– Excluem-se do benefício os candidatos que forem servidores da administração pública federal direta ou indireta e que optaram pela remuneração e vantagens do cargo
Qual o valor da bolsa?
Cursos de nível básico – R$ 300
Cursos de nível médio, inspetor ou técnico de nível médio – R$ 600
Cursos de nível superior – R$ 900
Qual será a carga horária dos cursos?
Nível básico – 300 horas
Nível médio, técnico de nível médio e inspetores – 240 horas
Nível superior – 360 horas



Existe a possibilidade
de isenção da taxa de
inscrição para candidatos
portadores do Número de
Identificação Social (NIS) que declararem
não ter recursos financeiros
para pagamento do valor. Para fazer
jus à isenção da taxa de inscrição,
os candidatos devem atender às
condições listadas no edital e encaminhar
a solicitação, até 18 de março,
pelo site do Prominp.

Postos credenciados para inscrições
no Estado:
Canoas – Microlins (Rua Tiradentes,
310)

Pelotas – Microlins (Rua Marechal
Deodoro, 516)

Porto Alegre – Microlins (Rua Doutor
Flores, 385)

Rio Grande – Exattus Educação Profissional
(Rua General Neto, 223)

Quem pode se candidatar:
Cidadãos brasileiros
com, no mínimo, 18
anos e que preencham
os pré-requisitos de escolaridade
e experiência
profissional exigidos para
o curso de interesse

Taxas:
R$ 25 (nível básico),
R$ 42 (nível médio e
técnico de nível médio)
e R$ 63 (nível superior)


 Prova de seleção:

13 de maio

Resultado final do
processo seletivo:
6 de junho

Início das aulas:
a partir do
dia 25 de junho

Informações:
site do Prominp (www.
prominp.com.br) e da

Cesgranrio (www.cesgranrio.
org.br )
Vagas

Canoas – 189 vagas
Nível básico
48 vagas para caldeireiro
45 vagas para montador
de andaime
96 vagas para soldador de tubulação

Pelotas – 335 vagas
Nível básico
32 vagas para caldeireiro
32 vagas para mecânico ajustador
Nível médio
60 vagas para eletricista força e controle
91 vagas para eletricista montador
40 vagas para instrumentista montador
40 vagas para instrumentista sistemas
20 vagas para assistente de logística
Nível técnico
20 vagas para desenhista projetista
de arquitetura naval

Porto Alegre – 92 vagas
Nível básico
32 vagas para mecânico montador
Superior
30 vagas para engenheiro de planejamento
30 vagas para engenheiro projetista
para válvulas de aplicação submarina

Rio Grande – 516 vagas
Nível básico

64 vagas para caldeireiro
48 vagas para encanador industrial
64 vagas para mecânico ajustador
64 vagas para montador
80 vagas para soldador de estrutura
naval
80 vagas para soldador de tubulação
naval
Nível médio
16 vagas para projetista
20 vagas para desenhista projetista
de automação
20 vagas para desenhista projetista
de elétrica
20 vagas para desenhista projetista
de instrumentação
20 vagas para desenhista projetista
de tubulação
Técnico
20 vagas para desenhista projetista
de estrutura naval

Rio Grande ou
Pelotas – 60 vagas
Nível superior
30 vagas para engenheiro de automação
e instrumentação
30 vagas para engenheiro de elétrica
Total no Brasil:
11.671
(destas, 12 são reservadas para
pessoas com deficiência)

Como participar

Inscrições: até 12 de abril, pelo site
www.prominp.com.br ou nos postos credenciados

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Navios paraguaios vão a leilão no dia 30 de março



O leilão dos navios paraguaios Mariscal José Felix Estigarríbia e General Bernardino Caballero já tem data marcada. O certame acontecerá no dia 30 de março, às 11h, no auditório da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado na quarta-feira e define as regras do leilão público que irá promover a alienação das embarcações cargueiras, de propriedade da administração estadual. As duas embarcações estão atracadas no porto da Capital gaúcha desde 1997, quando foram apreendidas pela Marinha do Brasil, em razão da falta de segurança para navegação.



O superintendente de Portos e Hidrovias do Estado, Pedro Homero Flores Obelar, lembra que as embarcações que pertenciam ao governo paraguaio foram entregues ao patrimônio da SPH em junho de 2011, após negociação que contou com o apoio de vários setores do governo estadual.
O Executivo encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo o recebimento dos navios, por parte do Estado, em troca das dívidas contraídas com taxas portuárias. “Mais importante que receber o valor devido é nos livrarmos dessas sucatas potencialmente provocadoras de danos ambientais”, justifica o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque. 
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Licitação dos Terminais




Saiu na coluna de Sérgio Barreto Motta (NetMarinha), que o presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Containeres de Uso Público (Abratec), Sérgio Salomão, diz que a entidade ainda está estudando a recente resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) que trata da movimentação de containeres nos portos.

- Cada empresa está analisando a fundo a resolução 2389, para depois a Abratec se posicionar sobre a questão – diz.



Observadores independentes disseram à coluna achar estranho que, em caso de dúvidas entre terminais e armadores, quanto a cobrança da “cesta de serviços” (Box Rate), caberá às administrações portuárias fixar o valor justo, como uma espécie de Rei Salomão. Como se sabe, as companhias docas mal sabem cuidar de seus próprios interesses, quanto mais arbitrar pendências entre terceiros.




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Empresa apresenta projeto para ligação a seco entre Rio Grande e São José do Norte


A Superintendência do Porto do Rio Grande recebeu, na tarde desta sexta-feira (9),  o diretor da empresa Boskalis do Brasil, Miguel Pires, e o gerente da SMIT Rebras em Rio Grande, Richard Grantham, juntamente com o deputado estadual Alexandre Lindenmeyer para apresentação de um projeto sobre a ligação a seco entre as cidades de Rio Grande e São José do Norte.
Na apresentação para a direção e a equipe de engenheiros da SUPRG, Pires defendeu a ideia da construção de um túnel subaquático como acesso entre as duas cidades. Os empresários explicaram o processo para a construção do túnel utilizando como exemplo o projeto que já está em desenvolvimento no México. Neste caso, a obra terá duração de 1 ano e meio e o túnel terá extensão de 1.200 metros, sendo que a colocação de cada módulo leva em torno de 10 dias. Para a cidade do Rio Grande, seria preciso definir um local para a construção do túnel e, a partir disso, precisar uma extensão e estimar um custo para a obra.
Para o Superintendente do Porto, Dirceu Lopes, a escolha da melhor alternativa para a ligação entre as cidades deve levar em conta o crescimento do Porto do Rio Grande. “Temos a necessidade dessa ligação a seco. Iremos desenvolver conversas com o governo estadual e o governo federal na busca de viabilizar essa melhoria. Entretanto, é preciso avaliar a melhor opção que não inviabilizaria uma das nossas vantagens que é a possibilidade de ter calado condizente com o constante crescimento de tamanho dos navios”, observou. 
O deputado Alexandre destacou a importância de debater o projeto para a ligação. “É um momento em que temos que unir esforços no sentido de buscar parceiros com interesse de possibilitar essa ligação entre os municípios. Precisamos receber um número significativo de propostas, não só em relação ao local mais adequado para o túnel, mas também para a definição da ligação através de um túnel, uma ponte ou até um sistema híbrido”, disse.
O assunto será levado até o Governo Federal através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ao Governo Estadual através da Secretaria de Infraestrutura e Logística e Secretaria de Desenvolvimento do RS. A Boskalis é uma empresa holandesa com sede no Brasil, que atua com dragagem e obras subaquáticas. A empresa tem experiência na construção de túneis subaquáticos modulares.
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Porto do Rio vai atrair setor de óleo e gás


Operadoras e fornecedores de bens e serviços na área de óleo e gás interessados em se instalar na cidade do Rio de Janeiro seguirão, nos próximos anos, buscando salas para escritórios principalmente no Centro, devido à proximidade com a Petrobras, além de bairros como Glória, Flamengo e Botafogo, de acordo com a consultoria Colliers.
A novidade deve ficar por conta da região portuária da cidade, que poderá atrair companhias devido aos investimentos em infraestrutura urbana que está recebendo, por meio do projeto Porto Maravilha. 

A Barra da Tijuca corre por fora, devido à distância do Centro da cidade, mas será opção devido aos preços de aluguel relativamente mais baixos – enquanto no Centro o preço médio do m² por mês é de R$ 180, no bairro da Zona Oeste o valor fica em R$ 150, de acordo com estudo da consultoria.
Ainda segundo o levantamento, os bairros Leblon e Ipanema, na Zona Sul da cidade, possuem, atualmente, o m² mais caro: R$ 260 por mês. Copacabana (R$ 170), Botafogo (R$ 165) e Flamengo (R$ 140) aparecem em seguida.

A pesquisa feita pela consultoria aponta que ocupar um escritório de alto padrão na cidade do Rio de janeiro este ano ficou 28,5% mais caro em relação ao primeiro semestre de 2011. “O preço de locação pedido nos principais edifícios da cidade está dificultando muito o fechamento de novos contratos”, afirma o consultor Sênior da Divisão de Escritórios da Colliers, Márcio Vitorino.
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quarta-feira, 7 de março de 2012

Unisinos lança sua sede em Rio Grande




A unidade da Unisinos está localizada na rua Carlos Gomes, 658


A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) lança oficialmente  nesta quinta-feira (08)  a sua unidade em Rio Grande. A instituição, neste primeiro momento, estará oferecendo à comunidade da região cinco cursos: e Gestão de Projetos para Indústria Naval, Negócios Internacionais, Gestão Empresarial, Gestão da Produção e Logística, Gestão de Projetos.

A solenidade de lançamento está marcada a partir das 19h, no salão nobre da Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande. Na oportunidade será ministrada uma palestra pelo secretário Adjunto da Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento do Estado, José Antônio Valle Antunes Junior. Ele abordará o seguinte tema: “Perspectivas do Desenvolvimento da Região Sul”.

A solenidade contará com a presença do reitor da Unisinos, Padre Marcelo Fernandes de Aquino, do Diretor da Unidade Acadêmica de Educação Continuada, Francisco Antônio Mesquita Zanini, dentre outros dirigentes da universidade. Já confirmaram presença também autoridades políticas e empresariais da cidade, bem como convidados especiais.

A sede Rio Grande

A sede rio-grandina está em fase de implantação, estando o escritório já em funcionamento na rua Carlos Gomes, 658, no centro. As atividades iniciam efetivamente na segunda quinzena de abril.
A responsável pela implantação na cidade, professora Maria Regina Xausa, entre os motivos que levaram a Unisinos se instalar no Município, está o crescimento sócio-econômico, com a consolidação do setor naval. “A Unisinos está vendo a possibilidade de contribuir com o crescimento da cidade, em especial no que se refere à qualificação de gestores”, comentou.

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sábado, 3 de março de 2012

Estrutura da 1ª Feira do Polo Naval RS começa a ser montada




O CIDEC Sul, no Campus Carreiros da FURG, local onde será realizada a 1ª Feira do Polo Naval RS começou a receber o material para a montagem dos dois pavilhões que sediarão o evento. O material chegou em três carretas. Os pavilhões serão climatizados e terão 30 x 70 metros. A montagem começou na quinta-feira (01) e a previsão é que na próxima semana a estrutura esteja montada. O local do evento contará com 15 mil m² de área para as atividades. 



Exatos 200 estandes estarão distribuídos pelo auditório do CIDEC Sul, que possui ainda 1,5 mil vagas para estacionamento, dois auditórios, salas para rodada de negócios e espaço para workshops.O evento vai abordar a implantação da indústria naval no Rio Grande do Sul e quais os desafios e oportunidades serão gerados a partir da exploração da camada do pré-sal no litoral brasileiro. A Feira ainda abrigará o 9° Congresso Internacional Navegar, o NAVTEC 2012, a 5ª Rodada de Negócios Sebrae e o Seminário de Direito. A mídia oficial do evento é da revista Conexão Marítima. Mais informações estão disponíveis no site www.polonavalrs.com.br











Serviço:

1ª Feira do Polo Naval RS
Data: de 20 a 23 de março de 2012
Horário: das 15h às 22h
Local: Campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Site: www.polonavalrs.com.br
                                           ESSA NOTÍCIA É UM OFERECIMENTO DA CODEL                      


                                             OPERADORA DE TERMINAIS LTDA
 


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