por Cristiana Lôbo |
Depois de seis anos, José Sérgio Gabrielli deixará a presidência da
Petrobras. Ele passará o cargo a atual diretora da Área de Negócios de Gás e
Energia, Maria da Graça Foster. A troca no comando da maior empresa pública do
país tem data marcada: na próxima reunião do Conselho Administrativo da
Petrobrás que está prevista para o dia 13 de fevereiro. Depois de uns dias de
descanso, Gabrielli vai se integrar ao governo da Bahia, onde pretende seguir
carreira política.
A troca de Gabrielli por Graça Foster é um desejo antigo da presidente Dilma
Rousseff que foi sendo adiado e agora será concretizado em meio a minirreforma
ministerial que está em curso para a substituição dos ministros que vão disputar
a eleição de outubro e de outros que são avaliados com baixo desempenho
administrativo ou sem apoio político de seus partidos.
A presidência da Petrobras é um dos cargos mais cobiçados da administração
pública e, por isso, os presidentes da República evitam incluí-lo na partilha
entre os partidos aliados. Mas eles não têm conseguido excluir da disputa
política as diretorias da empresa. Ficou célebre no mundo político a
reivindicação feita por Severino Cavalcanti, quando era presidente da Câmara,
para indicar um dos diretores da empresa. Sem saber exatamente o nome da
diretoria, ele sapecou: “Aquela que fura poço!”, disse, referindo-se à diretoria
de Exploração e Produção. As outras diretorias são: Gás e Energia;
Abastecimento; Financeira; Internacional e de Serviços – todas, disputadas por
partidos políticos.
Fonte do governo garante que, com a transferência de Graça Foster para a
presidência, a diretoria de Gás e Energia terá uma “solução interna”, alguém que
já está na Petrobras, como forma de evitar disputa política pelo cargo. Mas, de
alguns anos para cá, os partidos políticos fazem indicações de funcionários de
carreira para os cargos de direção da empresa.
José Sérgio Gabrielli, que já disputou e perdeu o governo da Bahia em eleição
passada, deve ser secretário do governo Jaques Wagner para tentar se preparar
para disputar as eleições de 2014 – para o governo da Bahia ou para o
Senado.
ter, 17/01/12
por Cristiana Lôbo |
A presidente Dilma Roussef deu hoje o primeiro passo para a reforma
ministerial tão anunciada para substituir os ministros-candidatos às eleições de
outubro: ela comunicou ao vice-presidente Michel Temer que as mudanças (cada vez
mais reduzidas) não vão atingir o PMDB. Num outro movimento, ela decidiu que o
substituto de Aloízio Mercadante no Ministério de Ciência e Tecnologia será um
técnico – o nome é o do presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio
Raupp -, e que as mudanças serão anunciadas por partes.
Até semana passada, Dilma pretendia fazer a reforma de uma vez só e
encerrar as mudanças antes de fevereiro, quando o Congresso voltará aos
trabalhos. Agora, já se diz que ela vai deixar algumas mudanças para fevereiro
para ouvir as pretensões e indicações do PP para o Ministério das Cidades, já
que estaria mesmo disposta a substituir Mário Negromonte, e ouvir o PDT sobre o
nome para o Ministério do Trabalho, que está vago desde a saída de Carlos
Lupi.
Outra mudança de rumo é o fato de Marta Suplicy não estar incluída na
reforma. Até semana passada, assessores informavam que ela estaria inclinada
a nomear Marta Suplicy para o lugar que deixa vago Aloízio Mercadante – o
ministério da Ciência e Tecnologia. Agora, ela avisou ao PMDB que o novo
ministro é um técnico e de sua escolha pessoal - Marco Antonio Raupp,
ex-presidente da SBPC, enquanto o PT ainda sonha com a escolha do deputado
Newton Lima que também tem perfil técnico: foi reitor da Universidade de São
Carlos e é amigo do ex-presidente Lula.
– As mudanças serão pontuais – avisou Dilma a Temer, segundo relato de
assessores.
Dilma Rousseff não realizou a reunião de coordenação ou de briefing
nesta semana e, segundo fontes do governo, o desejo dela é reduzir ao máximo o
número de interlocutores para evitar o vazamento à imprensa de decisões que
estejam em curso e não tenham sido oficialmente anunciadas.
O desejo da presidente é anunciar as mudanças nos ministérios de
Educação e Ciência e Tecnologia – Aloízio Mercadante e Marco Antonio Raupp – até
terça-feira, dia 24, para que Fernando Haddad, no dia seguinte, chegue a São
Paulo como pré-candidato no dia do aniversário da cidade.
sáb, 14/01/12
por Cristiana Lôbo |
Aconselhada pelo ex-presidente Lula, em encontro em São Paulo, nesta
quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu acelerar a reforma ministerial
que será feita para substituir os ministros que vão disputar as eleições de
outubro. A idéia é retomar as conversas políticas sobre as mudanças e fazer o
anúncio dos novos nomes na próxima semana ou, no máximo, na seguinte. A
principal mudança, segundo fontes do PT, é a volta de Marta Suplicy para o
ministério (ela foi ministra do Turismo no governo Lula), provavelmente, na
pasta da Ciência e Tecnologia, uma vez que o atual titular, Aloízio Mercadante
será transferido para o Ministério da Educação.
De início, a reforma era para substituir os ministros candidatos (são
apenas dois – Fernando Haddad, da Educação e Iriny Lopes, da Secretaria das
Mulheres) e para melhorar a gestão nos ministérios, o que ampliaria o número de
mudanças na equipe. Agora Dilma está sendo aconselhada a reduzir as mudanças
para não provocar qualquer desequilíbrio das forças políticas que apóiam o
governo. No caso de ministro que apresenta baixo rendimento na gestão, Dilma
deve determinar a troca, apenas, do secretário-executivo, mantendo o titular da
pasta para evitar problemas políticos.
Dilma tem compromissos com Marta Suplicy pois foi pessoalmente pedir a
senadora que desistisse de disputar a prefeitura de São Paulo, abrindo o caminho
para Fernando Haddad, o preferido de Lula. Na conversa, que aconteceu na Base
Aérea de São Paulo do Aeroporto de Congonhas, Dilma fez questão de
tranquilizá-la. “Fique calma, a sua hora vai chegar”. Dilma pretendia levar
Marta para a equipe mais adiante, porém, teria decidir fazer isso agora como
forma de cobrar o compromisso dela de se empenhar na campanha de Fernando
Haddad.
Será ainda aberta a vaga de Secretária das Mulheres uma vez que Iriny
Lopes vai disputar a prefeitura de Vitória. Um nome cotado para o cargo é o da
senadora por Roraima, Ângela Portela. Outra vaga que está aberta é a do
Ministério do Trabalho com a saída do governo de Carlos Lupi. Esta pasta caberá
ao PDT e a solução deve ser dada com a nomeação de um deputado – Vieira da Cunha
ou Brizola Neto, os mais cotados.
Dilma tem conversa com poucos interlocutores sobre as mudanças na
equipe. Nesta sexta-feira, ela recebeu o ministro Aloízio Mercadante, a quem
pediu reserva ds conversas sobre mudanças na equipe. Muita gente tem se lembrado
de que Dilma desistiu de nomear Sérgio Cortes para o Ministério da Saúde depois
que o governador Sérgio Cabral cometeu a inconfidência de anunciá-lo como
integrante da equipe dela.
ter, 10/01/12
por Cristiana Lôbo |
Em longa conversa que teve ontem com o ministro Fernando Haddad, a
presidente Dilma Rousseff informou que só vai liberá-lo para fazer a
pré-campanha à prefeitura de São Paulo quando tiver os nomes para as outras
substituições da reforma ministerial prevista para este mes. Ou seja, a troca no
MEC deve acontecer junto com as demais mudanças na equipe.
Até então, Haddad trabalhava com a perspectiva de passar o cargo a
Aloízio Mercadante (já escolhido, mas não oficialmente anunciado para a pasta)
no dia 16. Com a informação de Dilma, a expectativa é a de que o processo demore
mais, podendo até ficar para o fim de janeiro.
Dilma Rousseff tem sido bastante reservada quando o assunto é a reforma
ministerial prevista para este mes. Para alguns, ela deve ampliar o número de
substituições, trocando também ministros que estejam apresentando baixo
rendimento na gestão. Porém, para assessores do Planalto, ela tende a fazer uma
reforma “menor possível”, escolhendo apenas os titulares das pastas que estarão
vagas: o Ministério da Ciência e Tecnologia, já que Aloízio Mercadante será
transferido para a Educação; Ministério do Trabalho que está vago desde a saída
de Carlos Lupi e a secretaria das Mulheres, uma vez que Iriny Lopes pretende
disputar a eleição municipal do ano que vem. Se for ampliada, a reforma poderá
atingir também Cidades, Igualdade Racial e até Cultura e Itamaraty.
ter, 10/01/12
por Cristiana Lôbo |
O ministro Fernando Bezerra Coelho já acertou que nesta quinta-feira vai
dar explicações à Comissão Representativa do Congresso sobre as denúncias de que
teria privilegiado seu Estado, Pernambuco, na distribuição de verbas de sua
pasta. Foi ele próprio quem pediu ao presidente do Senado, José Sarney, para
marcar a reunião. Ele pretende, com isso, encerrar o assunto e sair do
noticiário negativo.
Aí é que está a dificuldade. A primeira denúncia feita contra Fernando
Bezerra foi a de que ele teria destinado 90% das verbas do Ministério da
Integração Nacional para Pernambuco. O governo avaliou que a denúncia é frágil
porque, segundo assessores do Planalto, teria sido analisada apenas uma rubrica
do orçamento. Além disso, o dinheiro despachado para o Estado foi acertado
diretamente entre presidente Dilma Rousseff e o governador do Estado, Eduardo
Campos. Mas Bezerra acabou sendo alvo de outras denúncias como, por exemplo, ter
atendido rigorosamente todas as emendas parlamentares apresentadas por seu
filho, o deputado Fernando Bezerra Coelho – o que não acontece com a grande
maioria dos parlamentares.
Além disso, veio à tona de uma só vez o número de parentes do ministro
em cargos ou postos do Ministério da Integração Nacional: o tio Oswaldo Coelho
fora nomeado para o Comitê de Agricultura Irrigada; o sogro do filho, Antonio de
Pádua Kehrle, para o DNOCS, de onde já saiu; o irmão Clementino Bezerra na
presidência da Codevasf, foi afastado ontem; e ainda a prestaza na liberação das
emendas parlamentares do filho-deputado. É essa vocação para nomear parentes que
está, neste momento, causando maior desgaste ao ministro.
Com tudo isso, porém, a decisão do governo é a de proteger Fernando
Bezerra e tentar evitar que se crie um quadro de tornar insustentável sua
permanência no governo. A razão disso, é estritamente política.
Logo nas primeiras denúncias surgidas contra Fernando Bezerra, o PSB, à
frente do presidente do partido e governador Eduardo Campos, disse ter
identificado digitais do PT na tentativa de desestabilizar o ministro do
partido. E mandou logo o recado: se o processo continuasse, o PSB poderia deixar
o governo Dilma Rousseff e buscar um projeto político próprio.
Foi a partir daí que o ambiente começou a mudar. Os articuladores do
governo e do PT recordaram o papel de Eduardo Campos ao longo do ano de 2011,
quando fez questão de demonstrar capacidade de articulação política e conseguiu
a eleição de sua mãe para uma vaga no Tribunal de Contas da União. Sem dúvida,
uma demonstração de força política.
Diante de um quadro de oposição enfraquecida, estes articuladores
governistas avaliam que se mais adiante houve um candidato com capacidade de
impor derrota ao projeto petista, este candidato sairá do campo que hoje apóia o
governo Dilma. E para não precipitar isso para 2014 com Eduardo Campos, a
orientação do governo é blindar Fernando Bezerra e não dar pretexto algum para
que o parceiro histórico se torne logo um adversário na próxima
eleição.
seg, 02/01/12
por Cristiana Lôbo |
O ano começou em completa calmaria para o governo. Assessores da
presidente Dilma Rousseff que ficaram de plantão nestes dias de feriados de fim
de ano, comemoraram o momento político: nenhum fato novo ou desgastante surgiu
nos últimos dias, o que dá a garantia de que a presidente continuará de férias
na Bahia.
Segundo um assessor, não só não houve temas desgastantes para o
Executivo, mas também o que ficou na memória dos brasileiros nos últimos dias de
2011 se referem a assuntos do Judiciário (o embate entre juízes e o Conselho
Nacional de Justiça) e no Legislativo, com a posse de Jader Barbalho. Nada a ver
com o Executivo.
seg, 02/01/12
por Cristiana Lôbo |
Único partido que promove o rodízio nos cargos de liderança de suas
bancadas na Câmara e no Senado, o PT, este ano, poderá ter disputa para os
cargos. No Senado, querem a vaga os senadores Wellington Dias (PI) e Walter
Pinheiro (BA); e na Câmara os deputados Jilmar Tatto (SP) e José Guimarães
(CE).
A escolha dos líderes será feita no dia 31 de janeiro. Até lá, o comando
do partido poderá atuar para evitar a disputa e eventual racha. Desde já, há a
tendência para que o partido escolha um dos dois postulantes e, o que for
preterido agora, teria assegurada a vaga em 2013.
Wellington Dias foi governador do Piauí por dois mandatos e se
apresentou para a vaga neste ano; Walter Pinheiro é senador de primeiro mandato
e tem a seu favor o fato de ter atuado fortemente na campanha junto ao
eleitorado evangélico em favor de Dilma e de ter relatado matérias da área de
comunicações. Na Câmara, Jilmar Tatto tenta a liderança depois de ter sido
convencido a desistir da disputa pela vaga de candidato a prefeito de São Paulo,
uma vez que o ex-presidente Lula defendeu abertamente a indicação de Fernando
Haddad; e José Guimarães, irmão de José Genoíno, foi citado num escândalo em
2005 quando um assessor do Banco do Nordeste por ele indicado foi flagrado no
Aeroporto de Congonhas com dinheiro na cueca. A seu favor tem o fato de sido
relator da medida provisória que criou o Regime Diferenciado para obras da Copa,
quando demonstrou capacidade de articulação para aprovação da matéria.
qui, 22/12/11
por Cristiana Lôbo |
O Pt sonha comandar três pastas a partir da reforma ministerial prevista
para janeiro: o Ministério da Educação (que ficará vago com a saída de Fernando
Haddad); o das Cidades e o do Trabalho. Para isso, a reforma deve envolver não
só a troca de ministros, mas também a redução do número de ministérios, um
desejo externado pela presidente Dilma Rousseff, segundo seus assessores.
Para o MEC, é dado como certa a indicação de Aloízio Mercadante (SP), o
que garante ao PT manter o comando da pasta. Para o lugar dele no Ministério da
Ciência e Tecnologia, tem sido cogitada a possibilidade de a pasta voltar ao
comando do PSB, como foi no governo Lula. O PSB perderia a Secretaria dos
Portos, que seria anexada ao Ministério dos Transportes, como
foi anteriormente e voltaria, também , ao comando do PMDB – um antigo desejo do
partido.
Com o Ministério dos Transportes e ainda reforçado com a área de
Portos, o PMDB estaria atendido e poderia deixar o comando dos ministérios do
Turismo, que iria para o PR (que já perdeu os Transportes para o técnico recém
filiado ao PR Paulo Sérgio Passos) e perderia também o Ministério da Agricultura
para o PP. O PP deixaria o Ministério das Cidades para o PT e ficaria com
Agricultura com a indicação de Pratini de Moraes, que já ocupou a pasta no
governo Fernando Henrique Cardoso. A pasta voltaria a comandar a área de Pesca,
como já foi no passado, antes de ser desdobrada no governo Lula.
Outra fusão em estudo seria a dos Ministérios da Previdência com
Trabalho. Ficaria com o PMDB, mas tendo como segundo Carlos Gabas, um petista,
que passaria a comandar a área do Trabalho. O PDT que perde o Ministério do
Trabalho iria comandar a área de Cultura.
Esse desenho de reforma ministerial está circulando entre os políticos
e agrada especialmente ao PT, que passaria a comandar as pastas que cobiça. Ele
atende o PMDB, mas pode provocar reação do PR que perdeu os Transportes para
ficar com o Turismo, embora esta seja uma área cobiçada. e, principalmente
desagradar ao PDT que não espera perder o comando do Ministério do Trabalho.
O desafio da presidente Dilma será o de encontrar nomes que resistam à
eventuais denúncias de irregularidades, sem perder o apoio político dos
partidos. Manter o equilíbrio dos partidos aliados, mesmo reduzindo o número de
ministérios.
qui, 22/12/11
por Cristiana Lôbo |
Na última reunião da bancada do PMDB no Senado, o senador Luiz Henrique
cobrou do líder Renan Calheiros que o partido adote o sistema de rodízio na
liderança. Este posto foi alternado pelo grupo de Renan – ora ele, ou Jader
Barbalho ou Valdir Raupp, que agora está no exercício da presidência do PMDB com
a licença de Michel Temer que é vice-presidente da República.
Este é um assunto indigesto para Renan Calheiros que é lider da bancada
e divide com José Sarney a interlocução com o Palácio do Planalto desde os
tempos de Lula. Neste ano, com a renovação da bancada, surgiu um grupo de
senadores descontentes com o comando da bancada, e que ficou denominado “Grupo
dos Oito” e ficou muito perto de ser maioria da bancada. Agora, a posse de Jader
Barbalho reforça mais uma vez o grupo de Renan e reduz a representação do Grupo
dos Oito na bancada peemedebista que fica com 18 senadores.
Outra questão levantada pelos senadores deste grupo se refere às
indicações do partido para cargos no governo. Luiz Henrique disse que muitas
indicações atribuídas à bancada do PMDB são feitas, na verdade, por apenas um ou
dois senadores, como é o caso de Alan Kardec para a presidência da ANP em
substituição a Haroldo Lima (PC do B. Por isso, ele pediu que a cada indicação
que deva ser feita, a bancada seja chamada para discutir a indicação.
Este movimento representa uma tentativa de um grupo do PMDB, que ainda é
minoritário, de reduzir a influência do quarteto Renan, Sarney, Jucá e Raupp nos
destinos do partido - núcleo que estará reforçado com a chegada de Jader
Barbalho prevista para o início de janeiro.
ter, 20/12/11
por Cristiana Lôbo |
O PT não pretende fazer pressão para que a presidente Dilma Rousseff
leve a senadora Marta Suplicy para o ministério, na reforma prevista para o
início de janeiro.
Este é o pensamento de petistas que têm cargo no governo. Para eles, a
partir do ano que vem, Marta deverá construir sua candidatura à presidência do
Senado.
Assim, ela seria a primeira mulher a presidir a Casa.
Para isso, no entanto, será preciso combinar com os russos – ou com os
peemedebistas. Renan Calheiros nega peremptoriamente, mas seus amigos dizem que
ele quer voltar ao posto.
Além disso, o PMDB sonha em comandar, a partir de 2013, as duas Casas
Legislativas.