Em reportagem publicada no Jornal do Comércio/RS, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Humberto Busnello, destaca que a regulamentação significará uma importante inovação para a cadeia logística. No entanto, ele adverte que essa modernização implicará aumentos de custos. “O segmento de cargas passará por um período de adaptação”, adianta Busnello. Apesar da perspectiva de maiores gastos, o dirigente não acredita que esse cenário impactará a competitividade do setor produtivo brasileiro.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, também manifesta preocupação quanto à elevação dos valores com os aprimoramentos tecnológicos. As estimativas das montadoras apontam para incrementos nos preços dos caminhões da ordem de 10% a 20%. Entretanto, eles deverão se tornar cerca de 5% mais econômicos em relação ao consumo de combustível.
Silvano cita que uma diferença que será percebida em muitos modelos será a necessidade da implantação de mais um tanque. O equipamento armazenará uma solução aquosa chamada de Arla 32 (32,5% de ureia diluída em água desmineralizada). O líquido permitirá uma reação química no catalisador e resultará na redução dos níveis de NOx e de material particulado. O presidente do Setcergs explica que para cada 100 litros consumidos de diesel serão utilizados cinco litros de Arla.
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