A Itália produz 80 milhões de toneladas de resíduos ao ano, entre lixo urbano e dejetos perigosos, das quais 35 milhões estão nas mãos de organizações criminosas, como a “cosa nostra” da Sicília, “La ‘ndreghetta reggina” da Calábria, a “sacra corona” de Puglia, ou a “camorra” napolitana, encarregadas da coleta, armazenamento e reciclagem.
Segundo o escritor Roberto Saviano, os traficantes falsificam certificados de modo que a carga perigosa se transforme em lixo domiciliar e alteram permissões de transporte para trasladá-los de uma região a outra e descarregá-los em canteiros de construção, parques naturais protegidos, rios, cavernas, escavações em montanhas, terrenos agrícolas e no mar, além de enviar para países do terceiro mundo.
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