O Polo
Naval é a grande aposta do governo estadual e da indústria gaúcha para atrair
encomendas geradas pela indústria do petróleo e, particularmente, pelo esforço
de exploração do pré-sal. O presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e
Promoção do Investimento, Marcus Coester, tem priorizado o polo entre as
atividades da gestão atual da Secretaria de Desenvolvimento do Estado. A
agência está vinculada à secretaria. Desde
que assumiu a Agência Coester tem se empenhado para
efetivar as promessas e oportunidades de investimentos na área de negócios já
chamada pelos empresários gaúchos de Nova Economia do Polo Naval, incluindo
também possibilidades na área de Petróleo e Gás. O projeto ganhou impulso com a
decisão da Petrobras de arrendar uma área na região para a construção de cascos
padronizados para plataformas de exploração do pré-sal, os replicantes.
Entre as
empresas atraídas para o extremo sul do estado, há a Quip (sociedade entre
Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Iesa Óleo e Gás, Camargo Corrêa e PJMR), o
Estaleiro Rio Grande (ERG), da Engevix, que vai construir as replicantes
(cascos de plataformas com especificações idênticas, para exploração do pré-sal
na Bacia de Santos) e o Estaleiro do Brasil (EBR), do Grupo Setal. O
empreendimento da EBR, em São José do Norte, vizinha a Rio Grande, é um projeto
da ordem de US$ 420 milhões, sendo estimada a criação de 6 mil postos de
trabalho diretos e 15 mil postos de trabalho indiretos.
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