Para revitalizar os 3,5 km da orla do Guaíba, o consórcio Porto Cais Mauá do Brasil estima investir R$ 500 milhões |
As obras de revitalização do Cais Mauá em Porto Alegre começam no ano que vem. Os 187 mil m² de cais - hoje desativados e sem relevância comercial -
serão transformados em áreas de lazer, com restaurantes, bares, lojas e espaços
culturais, resgatando a importância dos armazéns construídos entre 1913 e 1927
e tombados pelo patrimônio histórico. Três torres, duas com 100 metros de altura,
ficarão próximas à rodoviária da capital e poderão ser ocupadas por hotéis e
escritórios.Isso tudo na capital gaúcha.
E o projeto do Rincão da Cebola em Rio Grande, área portuária nobre.A previsão era contar com o espaço recuperado e pronto para o uso dos moradores da cidade
do único porto marítimo gaúcho no início de 2011. Mas 16 meses após do início
das obras, a revitalização do Rincão da Cebola está longe de ser concluída.
Maquete do projeto do Rincão da Cebola em Rio Grande (RS) |
O
trabalho iniciou em julho de 2011 e integra a primeira etapa do projeto
previsto para o Porto Velho do Rio Grande. No cais oeste - também conhecido
como Rincão da Cebola - a ideia é implantar melhorias como passeio
público, ciclovia, estacionamento, iluminação e paisagismo. Uma guarita, um atracadouro
e uma rampa de acesso à Lagoa dos Patos para os barcos estão previstos, além de
um restaurante panorâmico e um anfiteatro. Só que, até agora, poucos avanços
são percebidos no canteiro de obras.
Um dos motivos para a demora, segundo os engenheiros, é o
estado precário do cais e o solo arenoso, que exigiram a prorrogação do prazo
para reconstruir totalmente os 180 metros da estrutura. Além disso, o local era
utilizado como depósito de entulhos de obras da construção civil, o que também
atrapalhou.
A Prefeitura de
Rio Grande, responsável pelo projeto urbanístico, cerca de R$ 1,5 milhão -
vindo de emendas parlamentares junto ao Orçamento Geral da União - foi
destinado para a primeira etapa da obra. Só que a demora na liberação dos
recursos impede a sequência do projeto, agora previsto para fevereiro de 2012. Após
a conclusão da primeira etapa, uma concorrência pública será aberta para a
sequência do projeto e intervenções em espaços como a hidroviária e os
pavilhões do Porto Velho.É esperar para ver.
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