Desde que
se soube de vazamento no gigantesco navio "Vale Beijing", no
Maranhão, a Vale não para de sofrer críticas. Falou-se em falta de qualidade do
navio, o que não parece lógico, uma vez que foi construído no STX da Coréia,
que aqui garante tecnologia para o antigo Promar. Outra empresa coreana, a
Samsung é que dá tecnologia para o pernambucano Atlântico Sul. Portanto, eles
sabem fazer navios, sem dúvida alguma.
Com a crise do “Vale
Beijing" a política da empresa para o mar volta às manchetes. Ao que tudo
indica, administrações anteriores erraram ao vender os graneleiros da empresa:
os de cabotagem estão com a espanhola Elcano, que apresenta boa lucratividade e
está em expansão; os navios de rotas externas foram negociados no mercado e,
algum tempo depois, a direção da Vale veio se queixar dos altos fretes. Todos
sabem que, se o preço do sorvete subir, o frete de caminhões frigoríficos
também irá para cima. Assim, com o minério valendo como ouro - como ocorreu há
dois, três anos - os fretes também subiram.
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