Doente brasileiro paga mais por medicamento |
Jornal Zero Hora (GRUPO RBS) na sua edição de domingo aborda a questão dos preços dos remédios no Brasil. Muito bem fundamentada pelos repórter Humberto Trezzi e Marcelo Gonzatto, a reportagem compara os preços dos remédios com sete países. Abaixo algumas observações da reportagem:
Custa muito mais viver na Europa do que no Brasil, certo? Depende. Se você
for um doente brasileiro, são grandes as chances de que seu tratamento saia bem
mais caro do que o de um europeu, usando os mesmos medicamentos.
Quem circula pelo centro de Paris e precisa comprar cloridato de tansulosina, remédio para tratamento de próstata e comercializado com o nome de Secotex, pode adquirir o medicamento por módicos 14,20 euros – cerca de R$ 34. Se a viagem continuar até Lisboa, o custo é ainda menor: 10,78 euros (quase R$ 26). Se atravessar o Atlântico e percorrer 9,7 mil quilômetros até Montevidéu, o baque na carteira será maior, equivalente a R$ 57,80. Diferença substancial, mas nada que se compare ao custo deste remédio nas farmácias do Brasil: R$ 189,86. Ou seja, sete vezes mais caro do que em Portugal.
Zero Hora pesquisou o preço da tansulosina em oito capitais do planeta e constatou que o doente brasileiro precisa sobreviver à doença e, ao mesmo tempo, resistir aos preços de medicamentos, bem maiores do que os praticados em países nos quais o custo de vida é mais alto.
Quem circula pelo centro de Paris e precisa comprar cloridato de tansulosina, remédio para tratamento de próstata e comercializado com o nome de Secotex, pode adquirir o medicamento por módicos 14,20 euros – cerca de R$ 34. Se a viagem continuar até Lisboa, o custo é ainda menor: 10,78 euros (quase R$ 26). Se atravessar o Atlântico e percorrer 9,7 mil quilômetros até Montevidéu, o baque na carteira será maior, equivalente a R$ 57,80. Diferença substancial, mas nada que se compare ao custo deste remédio nas farmácias do Brasil: R$ 189,86. Ou seja, sete vezes mais caro do que em Portugal.
Zero Hora pesquisou o preço da tansulosina em oito capitais do planeta e constatou que o doente brasileiro precisa sobreviver à doença e, ao mesmo tempo, resistir aos preços de medicamentos, bem maiores do que os praticados em países nos quais o custo de vida é mais alto.
HUMBERTO TREZZI E MARCELO GONZATTO
1 comentários
A diferença é grande, pesquisando na net achei um site que lista os preços e pude encontrar esse mesmo medicamento a partir de R$ 88,04.
http://www.maispreco.com
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