Mexilhões dourados encrustrados em um motor. itaipu.gov.br |
Revista Conexão Marítima prepara uma reportagem sobre o Mexilhão Dourado, assunto de grande interesse mas pouco divulgado pela mídia. O bichinho é pequeno - não tem mais do que 4cm - e vem de longe, mas é capaz de fazer um estrago considerável
Além de desequilibrar os nichos ecológicos
aos quais chegou, pondo em risco de extinção espécies nativas, o invasor ameaça
o setor elétrico brasileiro, a agricultura irrigada, a pesca e o abastecimento
de água.
A história do mexilhão dourado na América
do Sul começou em 1991, quando ele foi detectado pela primeira vez no Rio da
Prata, próximo de Buenos Aires. O molusco
bivalve (com duas conchas, que se fecham) chegou até ali na água de lastro de
navios vindos do Oriente.
No Brasil, sua presença foi registrada pela
primeira vez em 98, no Delta do Rio Jacuí, próximo a Porto Alegre. Em 99, foi detectado no Rio Guaíba, no qual o
Jacuí desagua, e na hidrelétrica paraguaio-argentina de Yacyretá, no Rio Paraná. Em abril de 2001, foi encontrado numa das tomadas
de água (compartimentos anteriores às turbinas) da barragem de Itaipu, 400 quilômetros
acima de Yacyretá. Assista a reportagem.
0 comentários
Postar um comentário