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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Soja gaúcha



As exportações de soja também estão em alta em Rio Grande,que registrou um crescimento no primeiro quadrimestre de 34% nos embarques de soja (para 913 mil toneladas), Paranaguá teve um aumento de 11% (para 2 milhões de toneladas), e Santos, alta de 20% (para 3,1 milhões de toneladas). "O porto de Rio Grande sempre foi melhor do que o de Paranaguá, o calado é profundo, os terminais são muito bons, até 40 pés, tem velocidade de carregamento, não tem empecilho político. É um porto que funciona", disse o corretor da gaúcha Brasoja Antônio Sartori. Em Rio Grande, o canal funcional em qualquer condição de maré, o navio que se programou entra e sai sem espera e não há filas, informa o diretor-superintendente dos terminais privados Termasa/Tergrasa, Guilherme Dawson, que responde por cerca de 78% da soja exportada pelo porto.Termasa e Tergrasa (terminais filiados ao Sintermar) são controlados pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda, que representa dezenas de agricultores cooperados do Estado.

A Tergrasa tem capacidade de embarque de 3 mil toneladas por hora e, segundo Dawson, está entre os mais ágeis do mundo."Do outro lado (em Paranaguá), há dificuldades operacionais. Juntam-se essas duas coisas, tem-se um prêmio melhor", disse Dawson. "Temos vários clientes que estão se deslocando para cá por essa agilidade."
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Tecon II


Para o presidente do Tecon Rio Grande,Paulo Bertinetti, o novo modelo de dragagem que está sendo proposto pelo Secretário Especial dos Portos (SEP), Pedro Brito, é positivo. Ele comenta:"As dragagens precisam serem feitas e qualquer modelo que venha suprir essa necessidade é interessante", comentou o executivo, que relembra que para cada aumento de um pé de calado, os navios podem sair carregados com mais 1.500 toneladas, no caso do transporte de farelo de soja.

Mas o projeto do governo anda a passos de tartaruga. Com atraso, o programa internacional de serviços de dragagem pode começar a sair do papel em julho. O ministro Pedro Brito (Secretaria Especial de Portos) informou que pretende lançar no próximo mês o edital para contratação de serviços de aprofundamento nos portos de Rio Grande (RS) e de Recife (PE), obras orçadas respectivamente em R$ 160 milhões e R$ 24,4 milhões.

Em agosto, deve ser a vez da licitação dos serviços de dragagem no porto de Santos (SP), com obras avaliadas em R$ 167,3 milhões.

A segunda fase de dragagem no porto de Itaguaí (RJ), também estava prevista para ser licitada em julho. Por falta de licença ambiental, as obras vão ter de esperar.

O programa internacional de dragagem é um plano de aprofundamento de leitos de 16 portos, somando R$ 1,2 bilhão em contratação de serviços para a dragagem de 77 milhões de metros cúbicos. O aprofundamento é considerado imprescindível para que o país seja capaz de receber navios de grande porte e se manter na principal rota marítima internacional.
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Tecon Rio Grande deve dobrar a capacidade


Ainda neste ano, o Tecon Rio Grande (foto), que tem como presidente Paulo Bertinetti , estará capacitado para 1,13 milhões de TEUS. A segunda fase do projeto estava prevista para terminar em 2012, mas a Wilson Sons antecipou os investimentos e deve terminar a ampliação de um berço de 250 metros até dezembro. Trata-se de uma boa notícia para o setor exportador gaúcho.Atualmente a operação no Tecon Rio Grande é feita por meio de dois portêiners, o que permite uma movimentação de 650 mil teus. Ainda devem se somar a esse volume o aumento do calado do Porto de Rio Grande, que atualmente é de 40 pés e deve chegar até os 60 pés.
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domingo, 29 de junho de 2008

Wilson,Sons poderá construir estaleiro em Rio Grande (RS)

Matéria do jornalista Luis Eduardo Baquini, publicada neste domingo no Jornal Diário Popular sobre a expectativa de novos investimentos em Rio Grande, informa que o grupo Wilson, Sons poderá construir um estaleiro em Rio Grande. O grupo é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima e soluções de cadeia de suprimento no mercado brasileiro, com 170 anos de experiência. A Companhia conta com rede de atuação nacional e presta serviços para as empresas que atuam no comércio internacional, em particular no setor portuário e marítimo. As atividades da Wilson,Sons são divididas em seis segmentos de operação: terminais portuários, rebocagem, logística, agenciamento marítimo, offshore e atividades não segmentadas como o estaleiro em Guarujá. No Brasil o grupo teve ano passado, quando abriu o capital, lucro de US$ 404 milhões ante US$ 334,1 milhões em 2006. A controladora da Wilson, Sons, tem ações na Bolsa de Londres.

A reportagem informa que o governo gaúcho estaria negociando a vinda de um grupo para a construção de um segundo dique. O secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, confirma que o Governo mantém conversações com uma multinacional interessada em investir no setor naval. “Estamos trabalhando para viabilizar o empreendimento”, disse o líder da pasta. O secretário não quis revelar o nome da empresa, mas uma fonte do Governo Estadual e da Prefeitura do Rio Grande,informam que se trata do grupo Wilson, Sons. Sem dúvida, se confirmada, uma grande notícia para os gaúchos.
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sábado, 28 de junho de 2008

Dique seco terá atraso de sete meses

Surpresas na escavação do terreno esticaram o prazo de entrega do Dique Seco em sete meses, de fevereiro para setembro de 2009.O atraso é conseqüência do tipo de solo - uma mistura de areia com argila - existente na área do Superporto. Sondagens iniciais, feitas durante a a elaboração do projeto, descreviam o solo como essencialmente arenoso, ou seja, difícil de comprimir e muito resistente.
Mas análises posteriores apontaram a presença de argila em camadas intermediárias de terra, o que diminui a capacidade de sustentação da futura laje de fundo, ou seja, o piso do dique.Vencedora da licitação para a obra, a WTorre teve de mudar o plano original. O projeto das fundações será alterado, com a colocação de estacas mais longas. A profundidade será definida quando as escavações alcançarem 18 metros. Até agora, as máquinas já chegaram a 14 metros.

Luiz Mauro de Oliveira, engenheiro da Petrobras e gerente de construção e montagem da obra, explica que as características do solo só foram totalmente conhecidas depois de vários testes específicos durante a fase inicial da construção.- Depois dos ensaios de solo posteriores, estamos discutindo uma alteração na forma de suportar o peso das embarcações, com possíveis alterações no projeto original - explica Oliveira.

Petrobras e WTorre assinarão um aditivo ao contrato, mas as empresas não revelam exatamente quais mudanças serão feitas. A Petrobras só admite que o orçamento de R$ 439 milhões deverá sofrer "ligeiro aumento".O atraso também adiou a previsão das obras da P-55, a primeira plataforma montada no dique, que deveriam começar em março de 2009.


O projeto

- Cerca de 1,2 mil pessoas trabalham atualmente no Dique Seco, que deve ser o maior em operação na América Latina.


- No segundo semestre, o número pode chegar a 1,8 mil.

- Quando alcançar pleno funcionamento, deverão ser empregados de 5 mil a 6 mil pessoas.
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Aventura no Alasca

Era para ser apenas um mês de férias, um passeio de trenó no topo do mundo, o Alasca, nos EUA, cenário perfeito para um belo ensaio fotográfico. Terminada a viagem, no entanto, a fotógrafa carioca Luciana Whitaker, 43 anos, retornou ao Rio de Janeiro, pediu demissão de seu emprego em um grande jornal, arrumou as malas e embarcou com seu labrador de novo para aquele Estado americano. Mais precisamente, para Barrow, vilarejo de quatro mil habitantes no qual viveria por oito anos, de 1996 a 2004, grande parte deles sob 30 graus negativos. Apaixonou- se por um americano criado por esquimós, casou-se, teve dois filhos (James, dez anos, e Juliana, sete) e produziu um raro material fotográfico sobre uma das regiões mais belas e isoladas do planeta, reunido no recém-lançado livro 11 anos no Alasca.

Para acompanhar as 250 imagens, Luciana, colaboradora de ISTOÉ, escreveu textos envolventes nos quais mistura a aventura de uma vida com informações sobre a cultura iñupiaq (esquimó). Ela teve tempo de sobra para mergulhar na noite, sem o risco de ser interrompida pelo sol, e para conhecer o dia sem se preocupar com a chegada da escuridão. “O verão de Barrow é um grande dia de três meses. No inverno, são dois meses de total escuridão.” Um dia foi caçar patos com o então namorado Kelly Aikins na lagoa Elson. Ficou lá das 23h à 1h30, em plena luz do sol. No caminho de volta, experimentou um dos primeiros aprendizados que dificilmente teria em uma grande cidade: Kelly foi colocando os patos nas portas das casas de quem já não tinha idade para caçar. As aves abatidas eram deixadas sem nenhum alarde. O futuro marido, que morreu há dois anos, simplesmente as distribuía, anônimo, sem esperar gratidão ou reciprocidade.
CAÇA À BALEIA

Vegetariana, ela foi obrigada a relativizar suas convicções ao entender o significado da caça às baleias para o estranho mundo pelo qual se apaixonou. “Se essa caça fosse proibida, toda uma cultura se extinguiria e os esquimós passariam a ser americanos como quaisquer outros, de pele mais escura e olhos puxados”, diz.

No começo, foi difícil ganhar a confiança dos caçadores para acompanhá-los em suas fantásticas viagens, mas a brasileira acabou perdendo a conta das vezes em que testemunhou a aventura. “Não vivi nada igual àquele silêncio no gelo, à espera do surgimento de uma baleia”, conta Luciana, que rapidamente adotou a prática das mulheres locais de andar para cima e para baixo com os filhos presos ao corpo, dentro do casaco de pele. Já acostumada à rotina, em 2004 ela terminou o casamento com Kelly e passou a se dividir entre o Alasca e o Brasil. Agora tem ido três vezes por ano a Barrow, por motivos profissionais e para visitar a enteada AJ, de 22 anos. A primeira filha de Kelly tinha apenas 11 quando perdeu a mãe e ganhou a maternidade incondicional de Luciana.
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A cidade das estrelas

Foi no pico de uma das montanhas da gelada cordilheira Macquarie, que tem 90 metros de seu corpo submerso na Antártica, que uma equipe de cientistas da Austrália e da Nova Zelândia deparou-se com um cenário de vida e cores: milhões de estrelas- do-mar. “A primeira coisa que nos veio à mente foi: encontramos a cidade das estrelas”, diz Ashley Rowden, um dos biólogos do Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica (Niwa), da Nova Zelândia. O hábitat desses animais marinhos é uma cadeia montanhosa que se estende ao longo de mais de 1,4 mil quilômetros, um santuário ecológico que até a semana passada era completamente desconhecido do homem.

Por que esse local abriga uma colônia de estrelas-do-mar? “Estudamos minuciosamente as condições climáticas e ambientais”, diz Mike Williams, também integrante da expedição. Eis a resposta: a região onde elas se concentram é justamente um dos raros lugares onde a Corrente Circumpolar Antártica sofre um desvio natural – ou seja, as estrelas assim se protegem.
A Corrente Circumpolar é uma espécie de gigantesco rio submarino que conecta os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, circulando em sentido horário em torno do Pólo Sul. Segundo Williams, ela se move através dos desfiladeiros e do pico da cordilheira a uma velocidade de quatro quilômetros por hora e formando uma corrente muito mais forte do que toda a água que flui dos rios de todo o mundo. “É como se esses animais marinhos, para sobreviver, só precisassem estender os braços e capturar os nutrientes que são empurrados pela corrente”, diz ele. “E a força da água ainda os protege dos predadores. Resumindo, ali existe a condição ideal de vida para as estrelas-do-mar.”
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Revista Conexão Marítima - Comércio Exterior e Transporte Multimodal

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

O esgotamento dos Oceanos

Os oceanos, apesar de imensos, tem limites e podem se degradar a partir do que se faz em terra. Falta tomar a decisão política de não ceder ao mais fácil, ao mais lucrativo, ao mais imediato, e pensar a longo prazo. O erro não é exclusivamente brasileiro. Processos muito semelhantes acontecem em todos os cantos do mundo.

Cada metro de praia bonita vale muito dinheiro e a preservação costuma perder, em todas as línguas, para a especulação imobiliária ou para as necessidades industriais e urbanas. Abaixo, uma lista dos grandes acidentes com petroleiros no mundo, que causaram enormes danos ao meio ambiente.

Janeiro de 2001: O navio equatoriano 'Jessica' lançou 3 mil toneladas de óleo próximo às Ilhas Galápagos, num dos piores desastres ecológicos da região.

Julho de 2000: Cerca de 1.400 toneladas de petróleo vazaram do cargueiro 'Treasure', na costa da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Janeiro de 2000: A ruptura de um oleoduto da Petrobras despejou 1.170 toneladas de petróleo na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro

Dezembro de 1999: A popa do petroleiro maltês 'Erika' afundou no nordeste da França, depois de o navio se partir em dois. Ele carregava 25 mil toneladas de combustível.

Janeiro de 1997: O petroleiro russo 'Nakhodka', que levava 19 mil toneladas de petróleo, se partiu no Mar do Japão, causando um dos piores derramamentos de óleo da História do país.

Fevereiro de 1996: O petroleiro norueguês 'Sea Empress' naufraga próximo ao porto de Milford Haven, no País de Gales. Cerca de 72 mil toneladas de óleo cru foram lançadas ao mar.


Janeiro de 1993: o petroleiro 'Braer' derramou 85 mil toneladas de óleo diesel atingiram as ilhas Orkney, na Escócia, ricas em aves marinhas.


Dezembro de 1992: o petroleiro 'Aegean Sea' derramou 80 mil toneladas de óleo perto de La Coruna, Espanha. Atingiu 200 quilômetros da costa espanhola.

Maio de 1991: o navio 'ABT Summer' derramou 260 mil toneladas de óleo ao mar, nas proximidades de Angola, após uma explosão


Abril de 1991: o petroleiro 'Haven' derramou mais de 50 mil toneladas de óleo na costa de Gênova, na Itália

Janeiro de 1991: As tropas iraquianas derramaram milhões de barris de petróleo no Golfo Pérsico durante a Guerra do Golfo, e, na sua retirada, incendiaram 570 poços de petróleo do Kuweit. O petróleo levou muito mais tempo a dispersar por não se tratar de mar aberto. Tartarugas e milhares de aves foram mortas pelos derrames.

Março de 1989: O navio 'Exxon Valdez' derramou 38 mil toneladas de petróleo num golfo no Alasca. A riqueza da fauna fez desse um dos mais graves acidentes

Agosto de 1983: Um incêndio no navio Castillo de Bellver queimou a sua carga de 252 mil toneladas de petróleo

1979: o petroleiro 'Atlantic Empress' derramou 160 mil toneladas de óleo em Tobago
1978: o petroleiro danificado 'Amoco Cadiz' derramou quase um milhão de litros de petróleo na costa do Reino Unido e deixou uma mancha de 110 quilômetros nas praias da Bretanha

Março de 1967: o navio 'Torrey Canyon' derramou 119 mil toneladas de óleo nas ilhas de Scilly, no Reino Unido
Fonte: BBC de Londres
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Quem fiscaliza o movimento marítimo?

Desde o acidente ocorrido em 1989 com o navio Exxon Valdez na costa do Alasca, a indústria de navios passou a opor uma resistência feroz a qualquer medida para restringir o uso dos petroleiros monocascos.
O primeiro calendário de eliminação dessas embarcações foi aprovado em 1992 e estabelece um cronograma que deve estar concluído definitivamente em 2026. “Rebaixar em 16 anos a vida útil dessas bombas de relojoaria é sem dúvida uma boa notícia. É terrível que tenham sido necessárias tantas marés negras para forçar a indústria a aceitar medidas que sabemos, há muito tempo, que são necessárias”, declarou Sebastián Losada, responsável pela campanha de oceanos do Greenpeace.
O Estreito de Gibraltar é um dos pontos de maior trânsito petroleiro em todo o mundo. Cada ano, trafegam pelo Estreito entre 4000 e 5000 petroleiros, isto é, entre 10 e 15 diários. Na Bahia de Algeciras movem-se anualmente em torno de 20 milhões de toneladas de produtos petrolíferos.

A poluição dos mares e das zonas costeiras originada por acidentes com o transporte marítimo de mercadorias, em particular o petróleo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a poluição global dos oceanos. Todos os anos, 60.000 toneladas de petróleo bruto são derramadas em acidentes ou descargas ilegais, com graves conseqüências econômicas e ambientais.

Dos acidentes com petroleiros, que infelizmente não são raros, resultam, quase sempre, enormes quantidades de petróleo que, flutuando e alastrando-se progressivamente, formam extensas manchas negras.

Também nas operações de lavagem dos tanques dos petroleiros em pleno oceano são derramadas enormes quantidades de petróleo, que, não raramente, originam autênticas marés negras. Embora atualmente tal operação seja proibida, é natural que se continuem a cometer abusos, dada a dificuldade de fiscalização.

Leia mais sobre os Oceanos na série de reportagens da Revista Conexão Marítima. Acesse o link http://www.conexaomaritima.com.br/oceano/oceano4.htm
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História antiga sem punições


Não é de hoje que aparecem no litoral brasileiro, nesta época no sul do Estado do Rio Grande do Sul, pingüins debilitados, enchargados de óleo que foi derramado de algum navio.Quando chegam a praia ainda vivos, são recuperados pela equipe do Museu Oceanográfico do Rio Grande e pelo Centro de Recuperaçao de Animais Marinhos, o CRAM. Ninguém é punido, não há fiscalização e ficam todos a ver os navios zarparem . Rio Grande é rota Internacional de grandes navios que chegam e saem do único porto marítimo do Estado.Tem que haver uma maior fiscalização. Há anos ambientalistas de todos os cantos do mundo denunciam que os oceanos viraram uma lata de lixo.


Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, ONU, cerca de 70% das substâncias químicas e resíduos, que contaminam os oceanos vem de atividades humanas na zona costeira. Os outros 30% vem de acidentes ou descargas feitas por navios, plataformas de petróleo e incineradores de alto mar.


Todos os anos são despejadas pelo menos 6,5 milhões de toneladas de lixo nos oceanos, sem contar os navios de cargas tóxicas, que misteriosamente desaparecem ou voltam ao porto vazios, depois de serem recusados por vários países; ou as contínuas descargas de esgotos; ou vazamentos não noticiados; ou naufrágios de submarinos nucleares e assim por diante.


Números que nos levam a refletir.É necessário e urgente dar mais atenção a estes sinais e buscar a proteção aos oceanos. O caminho para interromper o círculo vicioso e iniciar a recuperação dos oceanos começa no fim de semana de sol de cada um. Em movimentos domésticos de limpeza das praias e defesa do mar e seus habitantes, na interrupção e reversão da ocupação desordenada da zona costeira.
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Furg pede doação de peixes para alimentar pingüins contaminados por óleo


Os pingüins contaminados por óleo que desde o dia 14 de junho apareceram no Litoral Sul seguem em tratamento no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande. Somente no final da tarde de ontem, chegaram 14 aves, resgatadas da praia do Mar Grosso, em São José do Norte. No total já são 59 animais em tratamento. A causa provável da contaminação é um vazamento de óleo provocado pelo acidente entre dois navios na costa do Uruguai, no início de junho. Além dos pingüins em tratamento, pelo menos outros 500 apareceram mortos na costa do litoral sul gaúcho, entre Rio Grande e Chuí.


No Museu Oceanográfico de Rio Grande, onde ficam o Cram, os pingüins estão recebendo hidratação e alimentação, à base de pasta de peixe. A demanda é tanta, que os veterinários já pedem a colaboração da comunidade na doação de peixes — de até 20 centímetros — para dar aos animais debilitados. A previsão é de que em agosto, os pingüins já estejam com o peso ideal e em condições de saúde normalizadas e possam ser devolvidos ao mar.


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O PAC e os Portos -Delfim Neto,artigo publicado no jornal Valor Econômico


O lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2007 representou o primeiro esforço para recolocar o problema do desenvolvimento econômico e social do Brasil, obliterado ao longo de 12 anos pela ideologia dominante. Esta assegurava que a necessária e imprescindível estabilidade e o desenvolvimento eram incompatíveis. Ou melhor, que depois da estabilidade (e de todas as "reformas", algumas realmente urgentes e necessárias), um "Estado-espectador" assistiria ao milagre do desenvolvimento produzido pela força da gravidade dos preços "certos" determinados pelos mercados...O PAC é uma coleção de projetos fundamentais à construção da infra-estrutura exigida para o desenvolvimento econômico (energia, estradas, portos) e o desenvolvimento social (saneamento, água, transporte urbano).


Um aspecto importante na execução do PAC é o reconhecimento que a superação definitiva dos gargalos da nossa infra-estrutura (consumida pela falta de investimentos dos últimos 25 anos) depende: 1) de um planejamento estratégico de médio e longo prazos; 2) do fortalecimento da regulação e da competitividade; 3) de instrumentos financeiros adequados a investimentos de longo prazo; 4) de parcerias entre o setor público e o investidor privado; e 5) da articulação entre os entes federativos.O item 2 tem um papel decisivo. Foi ele que permitiu a superação da angústia do governo diante da necessidade imperiosa de transferir certos serviços públicos à atividade privada.


O enorme sucesso das últimas concessões de estradas e energia mostraram que o Estado dispõe de mecanismos adequados para enfrentar o problema da assimetria de informações e defender o consumidor.O nome do jogo é "competição" com a garantia que ela continuará depois das concessões. Isso exige bons leilões e eficiente aparelho regulatório. Mas é preciso reconhecer e antecipar a "ilusão competitiva" que pode ocorrer quando num concurso de "menor preço", por exemplo, um dos agentes pode manipular a cadeia formadora dos "preços seguintes", que estarão fora do controle da agência reguladora.


É o caso das concessões portuárias, onde um armador estrangeiro pode oferecer um preço "simbólico", porque teria condições de manipular na frente o custo do frete, que escapa a qualquer controle a não ser ao da concorrência de outro armador. No final dos concursos por "menores preços", teríamos a entrega dos portos a um oligopólio de armadores sobre os quais não haveria controle. Mas por que falar em armador "estrangeiro"? Não há nenhuma xenofobia.


Apenas porque os nossos ou foram à falência (Netumar), ou foram liquidados (Lloyd Brasileiro) ou foram vendidos a estrangeiros (Aliança) por problemas próprios ou criados pelos governos. Se ainda existissem, comportar-se-iam exatamente como os estrangeiros...Terminais de uso misto dificultariam regulaçãoEssa observação parece importante no momento em que se discute uma mudança de legislação, que eventualmente autorizará a instalação de terminais estritamente privados (sem a saudável exigência de carga própria significativa), que poderão movimentar cargas de terceiros: os estranhos terminais privativos de "uso misto". Quando há carga própria significativa, a razão para a carga de "terceiros" é que ela reduz os custos operacionais pelos ganhos de dimensão.


Tais terminais competiriam com terminais verdadeiramente de "uso público", que são arrendados por licitação pública, por período bem definido e com a obrigação de devolver os ativos ao Estado uma vez findo o contrato.A não-exigência de carga própria em volume significativo possibilitaria ao autorizado, com um pequeno sofisma, exercer as funções de terminal público e operar contêineres de terceiros com evidente desrespeito à pré-condição de uma licitação com custos e obrigações de uma operação efetivamente pública.


No longo prazo, suas conseqüências podem ser desastrosas para a regulação da atividade.No caso de exportação de produtos agrícolas, nada impede que os pequenos produtores (que desejam livrar-se da pressão exercida pelas exportadoras que têm terminais de "carga própria") organizem-se na forma de cooperativas (ou outros arranjos) e possam também operar em terminais de "carga própria" significativa e, com investimentos adequados, manipular carga de terceiros para reduzir os seus custos. A mesma solução podem encontrar os pequenos exportadores de produtos minerais. Não há, portanto, a necessidade de terminais de "uso misto", que podem pôr em risco a eficácia da agência reguladora.


Os portos são muito importantes para a produtividade total da economia brasileira e os avanços na privatização da operação com rigorosa regulação estatal foram fundamentais para sustentar um aumento de mais de 20% ao ano do valor de nossas transações externas. Foi isso que estimulou, no início de 2007, a criação de um programa do governo federal para desonerar a carga tributária que incide sobre os investimentos de infra-estrutura, o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura (Reidi), que alcança a ampliação dos portos privados.


Na última década, a movimentação de contêineres nos portos brasileiros cresceu à taxa de 14% ao ano com um aumento notável da velocidade de manipulação. Tão importante quanto manter e aprofundar a política de privatização é mantê-la sob controle regulatório, que impeça a eventual formação de oligopólios que não poderão ser alcançados por ele, o que parece poderia ocorrer com a proposta dos terminais privativos de "uso misto".
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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tornado atinge zona rural de São Luís

Um tornado foi registrado na tarde desta quinta-feira (26), na zona rural de São Luís. Em meio a nuvens carregadas, o fenômeno durou cerca de cinco minutos. O Sistema de Vigilância da Amazônia já havia previsto a formação de tornados na região.

Este é o segundo registro desse tipo de fenômeno na cidade em menos de dois meses. O primeiro foi na Praia do Araçagy, no início de maio. Um tornado é um pequeno, porém intenso, redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pressão durante tempestades.

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NLN comemora bons resultados




Trata-se de um terminal retroportuário, que opera com ova e desova de contêineres, movimentação e armazenagem de cargas de importação e exportação. As cargas são as mais variadas. Na exportação são movimentados tratores, madeira, couro, pedras, peças em aço, e peças em alumínio.O terminal está localizado na Via um no Distrito Industrial do Rio Grande.

Na importação, ferro, polipropileno, papel, ferramentas, cutelaria, tratores, máquinas, empilhadeiras, material ótico e, material para construção civil são os principais produtos movimentados. “Tanto na exportação como na importação os destinos são bastante variados, América do Sul, América Central, América do Norte , Europa,Ásia,África”, destaca a diretora financeira da empresa Sandra Nascimento.

A NLdo Nascimento Logística, ocupa uma área total de 60.000m2e possui um armazém com 1.500m2 , além de tomadas reefers em área pavimentada.
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Se comer bombom, não dirija

Interessante o artigo do advogado e escritor Paulo Wainberg publicado hoje no jornal Zero Hora. Vale a pena ler. Acesse também esse link( http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/PlayerEmbed.aspx?uf=1&midia=25671&channel=39), para assistir o comentário do jornalista Paulo Santana feito hoje no Jornal do Almoço, abordando a polêmica sobre o projeto de lei que proíbe a ingestão de álcool por motoristas .

Exatamente, minha cara, não ouse comer um bombom recheado com licor na festa de aniversário do filho de uma amiga se, depois, for dirigindo para casa. Você estará cometendo um crime que, além de lhe custar quase R$ 1 mil, porá você na cadeia e não adianta chorar, pedir perdão e jurar que nunca mais.A desfaçatez legislativa no Brasil só é menor do que os cerca de R$ 3,6 bilhões por ano que nos custam senadores e deputados federais, isto apenas no "oficial".Tolerância zero não é isto que esta lei absurda que acaba de entrar em vigor significa. Muito pelo contrário.


O crime consiste em dirigir embriagado, o que não é a mesma coisa que dirigir após ingerir bebida alcoólica.Porém, nossos congressistas, devidamente sancionados por nosso presidente, resolveram inverter o mando de campo, mudando a regra no meio do jogo: bebeu um xarope e dirigiu, se ferrou! Enquanto isso, os corruptos contumazes, mensaleiros, propineiros, armadores e integrantes de esquemas, charlatães e mentirosos, gozam dos sagrados direitos de ampla defesa, espaços gigantescos nos cenários apropriados, autolouvação e louvação alheia, desafios impetuosos e silêncios arrogantes para, no fim dos tempos, saírem de mãos limpas e caras lavadas, sem uma única multinha que seja, nem mesmo para pagar o tempo desperdiçado.E, como de hábito, esquemas devem estar sendo armados para aproveitar essa verba extra que a nova lei disponibilizou e que, dentro de três a quatro anos, a Polícia Federal vai descobrir, juntamente com o Ministério Público, gerando dezenas de CPIs "éticas" e processos judiciais postergáveis.Em nome da transparência.


Naquilo que o Brasil precisa realmente de tolerância zero, temos tolerância máxima. Naquilo que o rigor da lei deveria desabar com toneladas de indignação sobre os delinqüentes juramentados aplicam-se os prazos processuais, os recursos, as instâncias e, novamente no fim dos tempos, a prescrição e a impunidade.Não sou apologista da bebida, muito pelo contrário. Acho que quem dirige embriagado deve ser severamente multado e preso. Automóvel mata muito, mas não sei se a maioria dos acidentes é causada por motoristas embriagados. Acho até que não. Aliás, se considerarmos a quantidade de carros que circula no país durante um dia, associada às condições das nossas estradas e à falta de planejamento de nossas cidades, o número de acidentes, estatisticamente falando, é ínfimo. Não sei se já fizeram essa conta, mas assim, a olho nu, já é possível esta conclusão.

Acontece que os jornais, as rádios e as TVs enfatizam cada acidente fatal - e fazem muito bem - porque a morte no trânsito é extremamente chocante, fútil e inútil. Morrer em acidente é a interrupção inglória e sem propósito de vidas em andamento. Pior do que isto é morrer com uma bala perdida de um tiroteio alheio.De leis bombásticas e inócuas, este país está cheio, e nós, o povo, estamos chegando ao limite de nossa tolerância.


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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Polêmica



O presidente Lula deve assinar nas próximas semanas decreto estabelecendo condições para contratação de projetos junto à iniciativa privada para construção e operação de terminais portuários por meio de concorrência pública.


Na prática, o decreto vai estabelecer novo tipo de concessão para o setor, similar ao do setor elétrico. A mudança exigirá a elaboração de um modelo de outorga para um tipo específico de negócio na infra-estrutura portuária que poderá atrair, segundo a Secretaria Especial de Portos, investimentos de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões.


Hoje, no país, há dois tipos de atividade portuária: 46 portos públicos administrados pela iniciativa privada por meio de concessão e 128 terminais privados, operados por empresas como Vale, Cargill, CSN, Bunge, Cosipa e Gerdau, usados em operações próprias.


Ao apresentar o modelo no qual os portos são projetados, construídos e administrados por empresas ou consórcios, em um procedimento contratado por licitação pública, o ministro Pedro Brito (Secretaria Especial de Portos) explicou que a iniciativa privada terá liberdade para montar os planos de exploração da atividade portuária, com autorização para movimentação de granéis (como grãos e minérios), contêineres (carga fechada), carga própria e carga de terceiros.


As empresas poderão propor a localização dos terminais, mas a decisão será do setor público. "De um lado, os empresários querem liberdade total, com a instalação do porto em qualquer lugar. Mas a localização vai ter que atender ao interesse público", disse Brito. A polêmica é antiga e já gerou inúmeras discussões e interpretações.



O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Mantelli, disse ao jornalista Políbio Braga de Porto Alegre que pode estar havendo uma interpretação jurídica equivocada do que quer o governo.. Segundo Mantelli, o governo quer licitar áreas onde foram implantados terminais privados ou público-privados.


Destes terminais, depende toda uma estratégia empresarial, como no caso do Tecon e do Tergrasa, em Rio Grande, que respondem por 95% de toda carga movimentada naquele porto.. A se confirmar essa intenção, se concederia a terceiros a área onde estão instalados os terminais, o que pode inviabilizar o negócio, estabelecido pela Lei dos Portos de 1993, considerada por Mantelli como o melhor marco regulatório do setor em cem anos.. Neste caso, o decreto estaria interferindo em uma lei, o que é inconstitucional.
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Dez anos de sucesso


Muito trabalho, perseverança e humildade. É desta forma que na próxima terça-feira(01/07) a GoldSeas, Assessoria e Despachos Aduaneiros Ltda, de Rio Grande(RS), completará dez anos. A empresa opera com agenciamento terrestre, marítimo e aéreo.


Também atua em importações e exportações desde a documental até o desembaraço da mercadoria, em parceria com seus agentes na consolidação e desconsolidação de cargas em todos continentes .No ano passado,a GoldSeas adquiriu uma nova sede de 200 m2 no centro da cidade.


No comando da empresa está Mário Lucas que destaca o aumento no fluxo de trabalho nos últimos meses. “Acredito que comemorar esta data em um mercado tão competitivo como, é o comercio internacional, é um marco histórico. Hoje nossa empresa é uma referência em desembaraço aduaneiro no Rio Grande do Sul. Isto se deve a confiança depositada pelos nossos clientes que fazem da Goldseas o que ela é hoje”, avalia o diretor, Mário Lucas. Ainda nesta semana voltaremos ao assunto com uma reportagem sobre a empresa.
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Porto gaúcho em alta



O jornalista Alan Bastos,enviou hoje pela manhã essa boa notícia para Rio Grande, e para o Estado. Confira abaixo:

As importações e exportações do Porto do Rio Grande continuam em alta, confirmando as previsões de fechar este ano atingindo uma movimentação recorde, ultrapassando os 26,7 milhões de toneladas (recorde histórico obtido em 2007). Somente nos cinco primeiros meses de 2008, o porto rio-grandino chegou a 10.936.878 toneladas, 1.800.833 toneladas a mais do que em igual período do ano anterior, com acréscimo de 19,7%. Os embarques foram destaques, com crescimento de 19,8% (7.210.011 toneladas), seguidos pelas descargas que registraram alta de 19,5% (3.726.867 toneladas).

Na movimentação por segmento de carga o porto gaúcho também registrou aumento em todas as áreas. O maior volume e crescimento ficaram com a movimentação de granéis sólidos com 6.745.405 toneladas operadas (+32,5%). Na seqüência, ficou a movimentação de carga geral, chegando 2.511.997 toneladas (+2,6%), e por último a movimentação de granéis líquidos, atingindo 1.679.476 toneladas (+4,8%).

Mais uma vez o embarque de cereais aparece como o grande destaque com
4.220.243 toneladas, alta de 42,4%. Entre os produtos enviados para fora do país a soja em grão é o que registra maior volume, com 1.700.224 toneladas operadas (+28,8%). O farelo de soja também apresenta crescimento com 938.897 toneladas (+32,3%). Embora não seja a de maior volume, a carga que mais cresceu foi o trigo com alta de 394%, atingindo 896.072 toneladas. O óleo de soja foi outra carga que registrou incremento com 218.366 toneladas, mais 13,1%. Já o milho (-17,7%) e o arroz (-12,3%) tiveram queda na movimentação.

Os desembarques de cereais, embora em menor volume, também registram bom acréscimo com saldo positivo de 47,4% (683.401 toneladas). Nas descargas o trigo foi o produto que teve maior incremento, com alta de 87,3%, passando de
174.506 toneladas para 326.862 toneladas. Os desembarques de soja em grão também tiveram bom desempenho com incremento de 64,5% (185.869 toneladas).
Neste segmento, o farelo de soja registrou alta de 6,7% (130.069 toneladas).
Apenas a movimentação de óleo de soja obteve queda, tendo seu desembarque reduzido em 25,1% (40.601 toneladas).

Segundo o superintendente do Porto do Rio Grande, Sinésio Cequeira Neto, o acréscimo na movimentação deverá manter-se devido ao cenário positivo e ao escoamento da safra de grãos. “As análises estatísticas, baseada no histórico do Porto do Rio Grande, indicam que devemos atingir 28 milhões de toneladas este ano, batendo assim o nosso recorde histórico”, observa o superintendente.

Embarcações:


A movimentação de embarcações também obteve crescimento nos cinco primeiros meses do ano, atingindo 1.417unidades (+7,3%). O maior incremento foi na cabotagem que teve crescimento de 22,7% (151 unidades). Em seguida vem a navegação interior com alta de 7,1% (614 unidades). O menor acréscimo ficou com o longo curso, 4,5%. No entanto, foi o setor que registrou maior volume,
com 652 unidades.

Terminais:

O Tergrasa registrou nos cinco primeiros meses do ano a maior movimentação entre os terminais do Porto do Rio Grande. Ao todo foram movimentados 2.221.556 toneladas, 97,1% a mais do que em igual período do ano passado. Na seqüência, ficaram os terminais:




Tecon, com 2.127.982 toneladas (+2,7%)




Bianchini, com 1.622.584 toneladas (+16,5%)




Yara Brasil, com 1.474.065 toneladas (+16,3%)




Termasa, com 961.089 toneladas (+3,5%)




Porto Novo, com 857.515 toneladas (+12,4%)




Transpetro, com 769.825 toneladas (-4,1%)






Bunge, 521.106 toneladas (+11,5%)




Copesul, com 311.426 toneladas (+19,2%).
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terça-feira, 24 de junho de 2008

A Terra em alerta


Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.




Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.


Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro.




Em 2007, o painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.


A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção.




O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.


O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.
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Observadores de baleia na A.Latina somariam 1 milhão em 2008



Sai nesta semana na Veja Online. A indústria latino-americana de observação de baleias cresce a olhos vistos, registrando um aumento de até quatro vezes em seu faturamento nos últimos 15 anos, afirmou um grupo conservacionista na terça-feira.

Os turistas envolvidos na atividade na região devem ultrapassar a faixa de 1 milhão neste ano, disse o grupo.
Vários países latino-americanos, entre os quais o Chile, defendem que a observação desses animais é uma forma de evitar a caça, conforme desejam países como o Japão, a Noruega e a Islândia.

O Chile abriga nesta semana a reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, IWC.
Na segunda-feira, o governo chileno proibiu em caráter permanente a pesca de baleias em suas águas e há planos de criar um santuário para esses mamíferos ao longo de sua linha costeira.

O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal disse, durante o encontro da IWC, que a indústria de observação de baleias havia vendido pacotes a um valor equivalente a 80 milhões de dólares em 2006, na América Latina, e que o gasto total desses turistas chegava a quase 280 milhões de dólares.
A título de comparação, o negócio de observação de baleias fatura cerca de 1 bilhão de dólares por ano em cerca de 90 países.
"Trata-se de um setor sustentável que pode beneficiar as comunidades costeiras sócio-economicamente, educacionalmente e ambientalmente, pelos próximos anos", disse Beatriz Bugeda, diretora do fundo para a América Latina.

Há 64 espécies de baleias, golfinhos e toninhas nas águas latino-americanas, o que representa cerca de 75 por cento das 86 espécies de cestáceo conhecidas.
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Polícia Federal libera mais 10 pessoas presas na Operação Influenza


A Polícia Federal de Santa Catarina liberou nesta terça (24/06) mais 10 pessoas que foram presas na semana passada, durante a Operação Influenza, que desmontou dois esquemas de lavagem e desvio de dinheiro que funcionavam a partir do Porto de Itajaí (SC). Entre as pessoas liberadas, estão o secretário de Comunicação de Itajaí, Normélio Weber, o assessor de imprensa do porto, Anderson Jorge Saldanha, o Fiu, e José Cláudio Grande, gerente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).Além deles, foram soltos o doleiro Ricardo Oscar Vidic, o dono da transportadora Transcalinho, Luis Carlos Mendes e o advogado Marcelo Moreira, que também está sendo investigado pela Operação Cartada Final.


A lista de liberados é completada por Alexandre Sil, Anderson Régis Falladino, gerente da Terlogs, Fernando da Rocha Cortez, funcionário da Cargonave, e Roberta Barros Becheli Rossales.Das 18 pessoas detidas através mandados de prisão temporária, apenas cinco permanecem presas: Carlos Alberto Wanzuit (de Gaspar), Carlos Vanhoni Neto (Balneário Camboriú), João Qimio Nojiri (São Paulo) e dois funcionários do Cidasc, o diretor Roberto Luiz Marcon e o responsável pela companhia em São Francisco do Sul, Antônio Maurício Torren. Eles se encontram no momento na cela da Polícia Federal de Joinville, para onde transferidos no sábado (21/06) por causa da falta de espaço em Florianópolis. De acordo com a assessoria de imprensa da PF na capital catarinense, estes cinco presos continuam sendo ouvidos pelo delegado responsável pelas investigações, Airton Takada.


O prazo de cinco dias da prisão deles vence amanhã (25/06), às 6h, e ainda não se sabe se será prorrogado.Outras seis pessoas, acusadas de liderarem os dois esquemas de lavagem e desvio de dinheiro, foram presas de modo preventivo (com duração de 30 dias) na sexta passada e permanecem detidas em Florianópolis. Três delas são executivos da Agrenco, quarta maior exportadora de grãos do país. São suspeitos de desviar dinheiro da empresa com operações-fantasma os empresários Antônio Augusto Pires Júnior, Antônio Iafelice e Francisco Ramos.


O ex-superintendente do Porto de Itajaí, Wilson Francisco Rebelo, também está detido, ao lado de Joaquim Vanhoni, proprietário da Prolisit, e Miguel Murad Varella, delegado aposentado da Polícia Federal. O material apreendido pela PF na Operação Influenza pesa em torno de uma tonelada e o delegado Airton Takada anunciou que não conseguirá terminar o inquérito no prazo inicial de 30 dias.
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Cientista dos EUA defende imposto do carbono contra aquecimento


O cientista norte-americano responsável 20 anos atrás por dizer ao Congresso dos EUA que o planeta estava esquentando afirmou, nesta segunda-feira, que é preciso adotar medidas urgentes a fim de diminuir a produção de gases do efeito estufa e propôs criar um imposto sobre as emissões de carbono.
James Hansen, diretor do Instituto Goddard para os Estudos Espaciais (uma entidade ligada à Nasa, agência espacial norte-americana), disse em uma sessão realizada no Congresso que a taxa de carbono seria a forma mais eficiente de diminuir as emissões e encorajar a utilização de fontes de energia não-fósseis.
"Precisamos ser francos com a opinião pública a respeito da necessidade de haver um preço sobre as emissões de carbono", disse Hansen. "Essa é a única forma de começarmos a avançar rumo a uma economia livre de carbono."


Segundo o cientista, é preciso adotar medidas urgentes para diminuir as emissões de dióxido carbono, um dos gases responsáveis por aquecer o planeta e provocar o derretimento de gelo no Ártico.
Hansen disse que os líderes mundiais dispunham de apenas um ou dois anos antes de a Terra atingir um "momento crítico" com enormes consequências sobre o clima mundial e a sobrevivência de seres vivos de várias espécies.
"Estamos hoje diante de uma situação de emergência", afirmou o cientista.
Hansen disse ainda que o governo não deveria ficar com o dinheiro arrecadado com o imposto do carbono, mas reinvesti-lo de forma a ajudar os contribuintes a pagarem por combustíveis mais eficientes.

O presidente norte-americano, George W. Bush, opôs-se à adoção de qualquer programa amplo de combate às emissões de carbono afirmando que isso prejudicaria a economia dos EUA e resistiu a qualquer sugestão de aumentar os impostos.


Mas o aquecimento global transformou-se em um tema da campanha presidencial deste ano no país e deve surgir com destaque na cúpula a ser realizada pelos líderes do Grupo dos Oito (G8, que reúne países industrializados) no próximo mês, no Japão.
Hansen, 20 anos atrás, testemunhou diante de uma comissão do Senado e disse aos congressistas que "o efeito estufa foi detectado e está alterando o nosso clima neste momento."
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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Entrevista prefeito do Rio Grande Janir Branco


Prefeito do Rio Grande, Janir Branco, em sua incansável luta para atrair investimentos à cidade, disse em recente entrevista à jornalista Patrícia Lima da Revista Conexão Marítima, que a participação do governo federal tem sido importante para a cidade, mas que os empreendimentos não possuem "um único pai". Leia alguns trechos da entrevista.


Parece que, finalmente, a cidade deu o tão esperado salto de desenvolvimento. Como foi esse processo?

Branco: Todos esses investimentos não têm um único pai. Isso tudo é resultado do somatório de esforços dos governos federal e estadual e da administração municipal. O governo federal instituiu um projeto para que a construção naval e o setor portuário crescessem no país; o Rio Grande do Sul se esforçou para atrair os investimentos e nós soubemos negociar a vida dos consórcios, concedendo os incentivos necessários. Isso prova que a soma das forças é o que possibilita o desenvolvimento.


E agora, qual será o próximo passo?

Branco: Temos alguns grandes desafios para 2008. Um deles é consolidar definitivamente a construção das plataformas P-55 e P-57 em Rio Grande. Mas o grande desafio mesmo, o maior de todos, é a qualificação da mão-de-obra para atuar nessas obras. Queremos que o cidadão de Rio Grande seja o maior beneficiado por todo esse desenvolvimento e crescimento. Para nós não é interessante que a cidade cresça somente com pessoas de fora. Queremos que os dividendos gerados com o trabalho na indústria naval fiquem aqui, circulem na cidade, melhorem a vida dos riograndinos. Mas para isso precisamos de qualificação, para que nossos trabalhadores possam competir igualmente com os que vêm de fora. Já estamos desenvolvendo projetos em conjunto com a Furg, o CTI, o Senai e o Senac, para promover mais cursos, com mais eficiência.

Todo esse planejamento não deveria ter sido feito antes da chegada dos empreendimentos, para que eles encontrassem a mão-de-obra pronta?

Branco: Certamente. O problema é que não esperávamos receber investimentos desse porte. A coisa aconteceu rapidamente. No começo, a expectativa era receber o estaleiro Aker-Promar, que acabou não vindo. Mas, quando tudo parecia perdido, recebemos coisas bem maiores do que o Aker. Hoje estamos montando uma plataforma de extração de petróleo e teremos um dique-seco. Nem nós nem qualquer outro município do país estaria preparado para isso.

Quando os trabalhadores de Rio Grande estiverem prontos, certamente terão prioridade nas vagas abertas. Mas o fato é que atualmente, a população da cidade cresceu em função da indústria naval. Como prover infra-estrutura para todas essas pessoas que chegaram?

Branco: De fato, temos muitas questões para equacionar, como trânsito, educação, habitação e saúde. Para isso, já formamos grupos de trabalho dentro da prefeitura, que estão concentrados para efetivar as soluções o mais rápido possível. E já temos alguns resultados que amenizam o problema. Na área de saúde, por exemplo, estamos investindo na Unidade Pediátrica do Hospital Universitário e construindo três novas unidades do Programa de Saúde da Família, em comunidades mais carentes. Assim, podemos promover a saúde preventiva, sempre mais eficiente. Estudamos as escolas da cidade e decidimos ampliar e reforçar o atendimento de algumas estrategicamente localizadas. O asfaltamento de algumas vias do centro, a colocação de semáforos sincronizados e a recuperação de outras ruas importantes é uma outra medida fundamental. Hoje, Rio Grande tem 62 mil veículos, 30% a mais do que em 2004. Precisamos fazer todo esse trânsito fluir. E, finalmente, o quesito habitação também está recebendo atenção. Já firmamos um convênio com a Caixa Econômica Federal para a construção de mais 300 casas populares, no Bairro Cidade de Águeda, para atender a população de baixa renda. Já as habitações de média e alta renda estão ganhando investimentos privados, com o nosso apoio.


Todo esse bom momento deve se refletir em um orçamento mais gordo em 2008. Isso significa mais dinheiro para ser investido na cidade?

Branco: Sim, teremos um incremento. Em 2007, o orçamento foi de R$ 179 milhões. Já para 2008, o número pula para R$ 185 milhões. Esse resultado positivo tem duas razões. Uma delas é o bom desempenho do PIB do Estado, que cresceu 7,2% em função do setor agrícola. A segunda e principal razão são os novos empreendimentos na cidade, obviamente. Mas a indústria, em si, gera poucos dividendos aos cofres municipais, já que foram concedidos muitos incentivos. No entanto, como o fluxo de pessoas, com mais dinheiro, faz movimentar todos os setores, a economia da cidade cresce e, conseqüentemente, a arrecadação aumenta. E, é claro, mais dinheiro nos cofres da prefeitura significa mais investimento na cidade. É um ciclo virtuoso que se abriu.
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Estudante de Jornalismo supera paralisia e inova em monografia


Um belo exemplo. Saiu no site News Coletiva.net. Sem dúvida, um belo exemplo a ser seguido.


Um estudante do 6º semestre de Jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA, em Porto Alegre, superou as dificuldades causadas pela paralisia cerebral de que é portador desde o nascimento para produzir uma monografia de conclusão de curso de forma inédita. Inspirado em sua paixão pelo futebol, Eduardo Purper, 22 anos, realizou um estudo totalmente gravado em áudio, que recebeu o título de ‘Análise Semiológica de Narrações de Futebol’. A produção de um documentário de rádio foi a maneira encontrada por ‘Dudu’, como é conhecido pelos colegas de turma, para ultrapassar as limitações de coordenação motora sem precisar que alguém escrevesse o material.


Na pesquisa, o estudante analisou os indícios de preferência nos comentários dos narradores esportivos das rádios Gaúcha e Guaíba por algum dos times da dupla Grêmio ou Internacional. Para Eduardo, a maior dificuldade foi desenvolver as teorias. "Foi complicado aliar o que analisei aos conceitos de teóricos, mas meu pai gravou em fitas o que eu anotava nos livros", explicou. O trabalho é todo produzido na voz do aluno, e as citações bibliográficas são narradas pelo operador da rádio IPA, Leandro Nunes.


O estudante faz parte da primeira turma de Jornalismo do IPA, e, de acordo com Lisiane Pereira, assessora do Serviço Social do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COEPDE), não existe registro de monografia similar no Estado. Cristiano Nunes, gerente administrativo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, informou que ‘Dudu’ será o primeiro jornalista com paralisia cerebral do Estado. A professora orientadora do trabalho, Mariceia Benetti, revelou que Eduardo sempre acreditou que conseguiria concluir o projeto e se empenhou muito para atingir o objetivo. "Mesmo com as limitações físicas, ele nunca teve medo do desafio, foi excelente, pois cumpriu com todos os processos propostos e sempre ia além das expectativas."


A um passo de se tornar jornalista, Eduardo Purper aguarda pela avaliação da banca julgadora da universidade, que ocorrerá na próxima quinta-feira, 26, às 15h, no estúdio de rádio da unidade central do IPA, localizada na Rua Joaquim Pedro Salgado, 80. Segundo ele, a monografia é apenas mais um zagueiro a ser driblado. "Vejo esse como o maior obstáculo do curso até o momento, mas também creio que cresceremos muito com esse aprendizado", disse o estudante.
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NAVEGAR 2008: UMA BOA NOTÍCIA


Deverão ser construídas em um estaleiro da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), localizado em Triunfo, as embarcações para transportar parte da madeira que a Aracruz usará na nova unidade de Guaíba. A carta de intenções foi assinada hoje entre a SPH e a prefeitura de Guaíba, que terá a cedência da área e vai reformar o espaço. O estaleiro faz parte de uma antiga área da SPH no município.




Hoje é usado apenas para pequenos reparos em embarcações da superintendência. Como a Aracruz demonstrou interesse pelo local, a administração decidiu solicitar as instalações, para incentivar a empresa a construir as embarcações na cidade. Serão gerados 500 empregos diretos.As embarcações para transporte de madeira de Rio Pardo a Guaíba estão orçadas em R$ 42 milhões. E serão construídas por fornecedores da empresa que se comprometerem a usar mão-de-obra gaúcha sempre que possível.
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Rodada de negócios movimenta investimentos no pólo naval Rio Grande


O novo momento de crescimento econômico através de investimentos no pólo naval, em Rio Grande, e em áreas de florestamento em vários municípios do Sul do Estado, estão proporcionando também o desenvolvimento de empresas fornecedoras de produtos e serviços. Com foco nesse contexto, o Sebrae/RS, em parceria com a Petrobras e Rede Petro/RS, e com apoio da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), Prefeitura Municipal e governo do Estado, realiza, na próxima terça-feira, 24, a primeira Rodada de Negócios da Cadeia do Petróleo, Gás e Energia na Região Sul gaúcha.



A ação será realizada por meio do Projeto Estruturante da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia no Estado, e ocorrerá das 9h às 18h, no Armazém 3, do Porto Velho. Cerca de 220 empresas, entre compradores e vendedores, representantes de empresas de fornecimento industrial e serviços de diversas regiões do Estado, irão participar da rodada.Segundo a supervisora do Sebrae Sul, Rosani Ribeiro, o investimento que a região vem recebendo nos pólos naval e madeireiro resulta em demandas de grandes empresas que precisam conhecer profundamente suas fornecedoras. "A iniciativa movimenta as micro e pequenas empresas fornecedoras e contribui para que as grandes contratem empresas locais, gerando emprego, renda e impostos no Município", destaca.


Por outro lado, conforme Rosani, a rodada também é uma oportunidade também para as grandes empresas cumprirem suas propostas de inserção nas comunidades.No encontro de negócios, os compradores preencherão uma ficha identificando suas demandas. As empresas vendedoras se candidatarão a fornecer os produtos solicitados. O comprador, então, escolherá, a seu critério, até no máximo 15 agendas com as fornecedoras.


O porto do Rio Grande é o segundo do País em movimentação de contêineres e o principal pólo exportador de maquinário agrícola. Segundo dados da Secretaria de Agricultura do Estado, estão entre as principais mercadorias embarcadas no porto, o óleo e o farelo de soja, tratores, colheitadeiras e automóveis.



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domingo, 22 de junho de 2008

Nasce um novo Eldorado


Ediçao 41 da Revista Conexão Marítima, tem como assunto principal a reportagem "Nasce um novo Eldorado"que aborda o Programa de modernizaçao e expansão da frota da Petrobras que vai encomendar a indústria nacional 230 embarcações nos próximos dez anos.


Por meio de licitaçao, a estatal contratará 146 barcos de apoio à exploração e produçao marítima de petróleo até 2014, que após, a construçao serão alugados pela Petrobras.


Também tem uma entrevista com o Comandante da Marinha Almirante Júlio Soares de Moura Neto e reportagens sobre a hidrovia gaúcha que desperta o interesse dos holandeses e o projeto que implanta no Paraná um corredor de congelados com seis berços e armazéns com capacidade para 58 mil toneladas.


A Revista Conexão Marítima está sediada na cidade do Rio Grande (RS), mas circula nacionalmente através de assinaturas. Mais informações no portal http://www.conexaomaritima.com.br/


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Navegar 2008- Hidrovias III


A sinalização também tem que receber mais investimentos para a manutenção da hidrovia de Porto Alegre até o porto de Rio Grande. Essa é a nossa realidade. É necessário mobilizar os representantes, os que têm força para decidir neste setor para que dêem à atenção devida as hidrovias. Para acabar com os atos que danificam os sinais náuticos, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) elaborou um projeto que visa a coibir todas as ações que causam danos aos sinais de auxílio a navegação.

O projeto propõe conscientizar a comunidade da importância da sinalização náutica para a vida humana, tentando sensibilizar o público para que entendam a necessidade de conservar e proteger os sinais. Entre as ações estão divulgação na imprensa, reuniões nas comunidades vinculadas diretamente com a navegação, distribuição de cartazes e comunicação das ocorrências para que às autoridades tomem medidas cabíveis e divulguem mensagens sobre a campanha.



Nos últimos doi anos anos, a SPH verificou a ocorrência de 40 atos de vandalismo no balizamento dos canais de navegação no Rio Grande do Sul. A metade deles ocorreu no estuário da Lagoa dos Patos - especialmente na área próxima à Colônia de Pesca Z-3 (Pelotas), e a outra metade no Rio Guaíba, principalmente nas áreas próximas à Vila de Itapuã e da Ilha da Pintada.


Esses atos de vandalismo, além de aumentar drasticamente os custos de manutenção, criam situações de perigo ao tráfego aquaviário e ao meio ambiente, pois podem causar acidentes de navegação, inclusive envolvendo embarcações que transportam cargas perigosas.
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Navegar 2008- Hidrovias II


Um levantamento feito pela Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística do RS (FETRANSUL) no ano passado revela que os custos com tarifas de pedágio dentro do RS, em determinados percursos, como o que leva ao porto de Rio Grande, chegam a representar mais de 30% do total gasto em viagem. Uma carga de maçã de Vacaria para o Porto de Rio Grande, paga R$ 400,00 em pedágios. O resultado é que os produtores estão optando por embarcar suas cargas no porto de Itajaí.



No Navegar 2007, o diretor da empresa CTIL, Frank Woodhead, já alertava que o centro econômico do Estado está longe do porto marítimo. Segundo ele, o modelo de administração do porto do Rio Grande precisa ser revisto. “Já se viu que o modelo de superintendência não serve, é burocrático, é inviável. Precisamos de uma organização que fuja disso tudo para que efetivamente exista uma conexão entre os modais”, frisou Woodhead.


Frank ainda alertou: o porto de Itajaí compete com Rio Grande, devido ao valor agregado das cargas (frango congelado), que saem por Santa Catarina. Segundo ele não há por parte das autoridades, a consciência da necessidade de se manter o processo logístico funcionando. Com o dólar a US$ 1,90, o Estado tem que fazer um esforço muito grande para tirar água de pedra.


É um desafio constante, de redução de custos, de ser mais eficiente, de aumentar a produtividade e de trabalhar com valores cada vez menores”, disse o executivo.Frank Woodhead, alertou: “Itajaí só não decolou mais porque a duplicação da BR 101 ainda não terminou. O dia que a BR estiver concluída, e se não existir pedágio, o porto do Rio Grande vai sofrer um baque muito grande, porque toda a carga de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Vacaria, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, vai ser escoada por Santa Catarina. E ainda tem o Porto de Navegantes, que deve entrar em operação em breve”, concluiu.



Esse alerta foi feito em 2007. Não só Navegantes já está operando como a Santos Brasil está construindo um novo terminal de contêineres. O contrato com vigência de 25 anos, renovável por igual período, prevê investimentos de R$ 282 milhões.A área arrendada para a implantação e operação do terminal permite movimentar 480.000 TEUs/ano. Quem vai perder é o Rio Grande do Sul com suas estradas pedagiadas, principalmente na rota para o Porto gaúcho.
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Navegar 2008-Hidrovias I



Jayme Ramis, diretor da Revista Conexão Marítima, está muito envolvido com o Navegar 2008 que será realizado em Porto Alegre de 5 a 7 de agosto. A proposta é realizar um Fórum de Desenvolvimento sobre o modal hidroviário. Segundo Ramis, a idéia é reunir as maiores autoridades nacionais no assunto e abordar as questões mais relevantes sobre o tema que neste ano será "MULTIMODALISMO: O GRANDE DESAFIO".






A exemplo das outras edições, as empresas que se destacaram ao longo de 2007/2008, vão ser agraciadas com o Troféu Mérito Conexão Marítima. A Revista ConexãoMarítima fará a cobertura on-line para o site http://www.conexaomaritima.com.br/. Em breve estará disponível um site específico para o evento.Aguardem.




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Marinha quer dinheiro privado na Antártida



A Cirm (Comissão Interministerial para os Recursos do Mar) decidiu recorrer às empresas para impedir que pesquisas científicas desenvolvidas por brasileiros na Antártida sejam paralisadas. O primeiro acordo está sendo costurado com a Petrobras. A estatal doará 20 novos tanques de combustível para a estação Comandante Ferraz, a base brasileira instalada desde fevereiro de 1984 na península Antártica.



A intenção é impedir vazamentos de óleo diesel, uma vez que o mais novo dos atuais tanques foi instalado há uma década. Isso preocupa a Marinha, que vê risco com o desgaste nos equipamentos provocado pelo tempo. "Qualquer acidente teria efeito duplo", disse o contra-almirante José Eduardo Borges de Souza, secretário da Cirm. "Seria um desastre para a natureza e para a imagem do país. Temos de nos prevenir."Os tanques em funcionamento têm, juntos, capacidade para armazenar ate 320 mil litros de óleo diesel.



O combustível é fornecido pela Petrobras e serve para movimentar os geradores de energia da estação. Lá trabalham até 28 pesquisadores nos meses de verão, além do grupo-base de dez militares, o ano inteiro.A estimativa, segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é que os novos tanques custem entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. "Estamos avaliando apenas quem vai construí-los", disse.Outras empresas, além da Petrobras, estão na mira dos militares para desenvolver projetos conjuntos na Antártida.



De acordo com a Marinha, 81 pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa trabalham em regime de revezamento na estação Comandante Ferraz, formada por 60 módulos de acomodação. Os projetos são desenvolvidos nas áreas de ciências da terra, tecnológicas, biológicas e meteorológicas.


Em Ferraz alternam-se também militares e técnicos, além de alpinistas que atuam como guias nas operações antárticas, anuais.No momento, com recursos emergenciais, o Arsenal da Marinha faz um trabalho de recuperação de módulos, camarotes, alojamentos, câmaras frigoríficas, laboratórios, paióis, sistemas de esgoto, de água e elétrico.
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Marinha quer dinheiro privado na Antártida

A Cirm (Comissão Interministerial para os Recursos do Mar) decidiu recorrer às empresas para impedir que pesquisas científicas desenvolvidas por brasileiros na Antártida sejam paralisadas. O primeiro acordo está sendo costurado com a Petrobras.



A estatal doará 20 novos tanques de combustível para a estação Comandante Ferraz, a base brasileira instalada desde fevereiro de 1984 na península Antártica.A intenção é impedir vazamentos de óleo diesel, uma vez que o mais novo dos atuais tanques foi instalado há uma década. Isso preocupa a Marinha, que vê risco com o desgaste nos equipamentos provocado pelo tempo. "Qualquer acidente teria efeito duplo", disse o contra-almirante José Eduardo Borges de Souza, secretário da Cirm. "Seria um desastre para a natureza e para a imagem do país. Temos de nos prevenir."Os tanques em funcionamento têm, juntos, capacidade para armazenar ate 320 mil litros de óleo diesel.



O combustível é fornecido pela Petrobras e serve para movimentar os geradores de energia da estação. Lá trabalham até 28 pesquisadores nos meses de verão, além do grupo-base de dez militares, o ano inteiro.A estimativa, segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é que os novos tanques custem entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. "Estamos avaliando apenas quem vai construí-los", disse.Outras empresas, além da Petrobras, estão na mira dos militares para desenvolver projetos conjuntos na Antártida.



Representantes de bancos privados e de empresas de telecomunicações participam, a convite da Marinha, de uma missão que visita Ferraz neste final de semana."Para os bancos pode ser um bom negócio estreitar o relacionamento com as Forças Armadas, até para disputar a sua folha de pagamento. Não dá para esquecer que a modalidade de financiamento que mais cresceu nos últimos tempos é o crédito consignado", diz o superintendente da área de negócios com o governo do Unibanco, Marcos Bonel.
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Marinha quer dinheiro privado na Antártida

A Cirm (Comissão Interministerial para os Recursos do Mar) decidiu recorrer às empresas para impedir que pesquisas científicas desenvolvidas por brasileiros na Antártida sejam paralisadas. O primeiro acordo está sendo costurado com a Petrobras.




A estatal doará 20 novos tanques de combustível para a estação Comandante Ferraz, a base brasileira instalada desde fevereiro de 1984 na península Antártica.A intenção é impedir vazamentos de óleo diesel, uma vez que o mais novo dos atuais tanques foi instalado há uma década.



Isso preocupa a Marinha, que vê risco com o desgaste nos equipamentos provocado pelo tempo. "Qualquer acidente teria efeito duplo", disse o contra-almirante José Eduardo Borges de Souza, secretário da Cirm. "Seria um desastre para a natureza e para a imagem do país. Temos de nos prevenir."Os tanques em funcionamento têm, juntos, capacidade para armazenar ate 320 mil litros de óleo diesel. O combustível é fornecido pela Petrobras e serve para movimentar os geradores de energia da estação. Lá trabalham até 28 pesquisadores nos meses de verão, além do grupo-base de dez militares, o ano inteiro.



A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada na Península Keller, Baía do Almirantado, Ilha do Rei George, em fevereiro de 1984, para apoiar os programas científicos brasileiros. As coordenadas geográficas da estação, que opera durante todo o ano, são 62º 05’S e 058º 23.5’W.



O Brasil mantém uma base na Antártida. A Estação de tem mais de 60 módulos que podem acomodar um Grupo-Base formado por 10 militares da Marinha do Brasil que permanecem lá por um período ininterrupto de 12 meses, além de 24 pesquisadores durante o verão e 10 no inverno.
No verão, o translado de pesquisadores, reabastecimento e apoio da Estação é realizado pelo Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (NapOC Ary Rongel) da Marinha do Brasil. O navio foi construído em 1981 pelo RIEBER SHIPPING, da Noruega. Possui velocidade de 12 nós (cruzeiro) e pode permanecer 150 dias no mar.



Tem capacidade de abrigar 99 pessoas, entre tripulantes e cientistas. No navio, operam permanentemente durante as operações antárticas dois helicópteros leves Esquilo (UH-13), da Marinha do Brasil. As aeronaves fornecem apoio logístico aos diversos projetos científicos durante o verão.

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Mais um escândalo

Da série escândalos por ai. A Revista Veja desta semana destaca que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), bancou a campanha eleitoral da senadora Kátia Abreu. A pecuarista Kátia Abreu, eleita senadora pelo estado do Tocantins nas últimas eleições, ganhou recentemente o apelido de Ivete Sangalo do Congresso, graças ao seu jeito barulhento de fazer política – e se projetou como estrela do Democratas.


Kátia Abreu emplacou seu primeiro hit no fim do ano passado, quando ajudou a articular a derrubada da CPMF no Senado. Ela já partiu atrás do segundo: conquistar a presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entidade que representa os ruralistas, financiada compulsoriamente por 1,7 milhão de produtores agrícolas.


A eleição para o cargo será em outubro. A senadora, que é diretora da entidade há três anos, aparece como favorita para comandar um orçamento de 180 milhões de reais. Não se pode dizer que não seja um palco adequado aos seus talentos. Na semana passada, VEJA teve acesso a documentos internos da CNA que apontam fortes evidências de que a entidade bancou ilegalmente despesas da campanha dela ao Senado, nas eleições de 2006. A papelada revela que a CNA pagou 650.000 reais à agência Talento, em agosto de 2006 – na mesma ocasião em que essa empresa prestava serviços de publicidade à campanha de Kátia Abreu ao Senado.


Para justificar os pagamentos, a Talento emitiu duas notas fiscais em nome da CNA: uma de 300.000 reais e outra de 350.000. Nas notas, a agência descreve os serviços como "produção de peças para a campanha de estímulo do voto consciente do produtor rural nas eleições 2006". O problema é que, dentro ou fora da CNA, não há vestígio da tal campanha de "voto consciente". Durante três dias, VEJA pediu à entidade acesso ao trabalho supostamente entregue pela agência. Ninguém achou nada. Diante disso, o presidente da CNA, Fábio Meirelles, afirmou: "Abrimos uma investigação para descobrir por que os pagamentos foram feitos". A entidade promete respostas em duas semanas.


O marqueteiro César Carneiro, dono da agência, garante que os serviços foram feitos, mas diz que não guardou cópia de nenhuma peça. Também admite que fez a campanha da senadora – mas tudo na base da amizade: "Ela não me pagou e eu nunca cobrei. Foi um bônus". Kátia Abreu apresentou outra versão: "Quem pagou os serviços da Talento foi a minha campanha ou o comitê do partido no estado". Não foi – pelo menos não oficialmente. A prestação de contas dela e do Democratas à Justiça Eleitoral não mostra despesa alguma com o marqueteiro. Nem doações da CNA, é claro. A reportagem completa pode ser lida na veja.abril.com.br
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Porto do Rio Grande promoverá Seminário Internacional

Em comemoração aos 200 anos de "Abertura dos Portos Brasileiros", o Porto do Rio Grande realizará nos dias 15, 16 e 17 de julho, das 8h30min às 17h, no salão de convenções da Mitra Diocesana, o Seminário "O Porto do Rio Grande e o Futuro da Operação Portuária". O evento abordará temas como: Engenharia Portuária, Operação Portuária e Gestão Ambiental.


O evento é promovido pela Revista Conexão Marítima e pela Superintendência do Porto do Rio Grande.O primeiro dia do evento terá como tema a Engenharia Portuária, iniciando as atividades às 8h30min com a palestra do professor doutor da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Cláudio Dias, com o tema "Impactos do Aprofundamento do Canal do Rio Grande em suas Estruturas Portuárias" e, às 10h, acontecerá palestra com o diretor de Construção Naval da Petrobras S/A, engenheiro Alexandre Garcia, com o título "A Retomada da Indústria Naval no Brasil". Na parte da tarde, às 14h, os trabalhos iniciam com o engenheiro da Construtora Odebrecht, Mauro Darzé, com a palestra "Uma Visão Empresarial de Futuro na Área Portuária". Na seqüência, às 15h30min, acontecerá um debate com as presenças dos três palestrantes do dia, tendo como moderador o ex- superintendente do Porto do Rio Grande, engenheiro Vidal Áureo Mendonça.


O segundo dia abordará a Operação Portuária, contando com a palestra de abertura do representante do Porto de Houston, John Cuttino, com o tema "Um Modelo Internacional de Integração Portuária" e, às 10h, ocorre a palestra "Um Novo Modelo de Operação Portuária", com o empresário do Grupo LLX, Eike Batista. Ainda pela manhã, às 11h, acontece a palestra "Gestão da Operação Portuária no Futuro", com o diretor Comercial da Santos/Brasil, Roberto Tórtima. Na parte da tarde, às 14h, acontecerá à palestra com o ministro-chefe da Secretaria Especial dos Portos (SEP), Pedro Brito, com o tema "A Nova Visão Portuária do Governo Brasileiro".


Finalizando o dia, acontece às 15h30min, debate com os palestrantes, contando ainda com o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Rio Grande do Sul (Sindop) e do Sindicato das Agências de Navegação Marítima de Rio Grande (Sindanave), Eduardo Adamczyck, e com o assessor Técnico do Porto do Rio Grande, engenheiro Newton Quintas, tendo como moderador o presidente da Ctil Logística, Frank Woodhead.No último dia do evento, que terá como tema "Gestão Ambiental", as atividades iniciam às 8h30min, com os cases abordando "O Futuro na Prática de Combate a Acidente Ambientais", a cargo das empresas Ecosorb S/A, Hidroclean S/A e Alpina S/A. Posteriormente, às 10h, o professor doutor da Universidade Católica de Santos (UCS), Ícaro Cunha, falará sobre "Gestão Ambiental Portuária no Futuro". À tarde, os trabalhos começam, às 14h, com a palestra "Políticas de Gestão Ambiental Portuária", com o gerente de Projetos do Ministério do Meio Ambiente, Dr. Ademilson Zamboni. Logo após, às 15h30min, será realizado debate com a presença dos palestrantes e do professor doutor da Furg, Milton Asmuz, e do chefe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Celso Elias Corradi.


Para o mês de novembro, quando o Porto Novo completa 93 anos, acontecerá a segunda parte do seminário "Porto do Rio Grande "História e Cultura Portuária no Bicentenário da Abertura dos Portos", que culminará com o lançamento de um livro sobre a história do Porto do Rio Grande que incluirá a história moderna, que hoje é uma lacuna na memória portuária. Os seminários serão desenvolvidos com o objetivo de que as pessoas contribuam com a construção do conhecimento e a valorização da produção local. Mais informações e inscrições gratuitas peloe-mail: seminario@portoriogrande.com.br ou pelo telefone: (53) 3231.1023.
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