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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Meton Soares defende empresas


Presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Meton Soares critica a pulverização nas ações de transporte do Governo federal.


- É preciso que o transporte seja tratado com a mesma importância que lhe dá o resto do mundo. No Brasil, adotou-se um tratamento fracionado. As ações estão distribuídas por Ministério dos Transportes, Secretaria Especial de Portos e duas agências de transporte, Antaq e ANTT, ainda com influência de outros ministérios e agências. Isso prejudica a adoção de unidade de pensamento e linhas fortes de ação- garante.


Lembra que a SEP cuida de portos marítimos e os portos fluviais estão vinculados ao Ministério dos Transportes, divisão que não obedece à lógica..Outra preocupação de Meton se dá em relação à origem do capital:


- Louvo a participação de empresas brasileiras de capital estrangeiro, que têm criado empregos e ativado a economia, na cabotagem. Mas o empresário essencialmente nacional tem um comprometimento natural com sua pátria. O capital estrangeiro fica por aqui enquanto isso lhe gerar lucros. O Brasil, como um dos líderes do comércio mundial, não pode basear seu transporte em empresas de capital estrangeiro. Pode admitir tais empresas, mas não tê-las como o fundamento básico de sua estrutura de transportes.

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