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sábado, 15 de outubro de 2011

VÍDEO II: Compra de módulo pode somar R$ 7 bi


Empresas de engenharia e montagem estão se movimentando para instalar no país novas unidades industriais de produção de módulos de plataformas de petróleo e gás. EBE, Iesa Óleo & Gás, Setal e UTC estão entre as empresas que anunciaram ou analisam investir em áreas para produção de módulos, unidades que processam petróleo, gás e geram energia, entre outras funções. O movimento do setor privado é impulsionado pela Petrobras, que passou a comprar esses equipamentos em escala.

Só uma licitação aberta pela estatal prevê a encomenda de 80 módulos, com altos índices de conteúdo nacional, que serão integrados em oito cascos idênticos de plataformas que estão em fase inicial de construção em Rio Grande (RS). O prazo para entrega das propostas é previsto para 1º de dezembro e o mercado estima o custo total dos equipamentos e serviços contratados nessa licitação entre cerca de US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões.

O número varia dependendo do valor unitário médio considerado para o módulo (entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões). E também o montante necessário para fazer a integração dos diferentes módulos no casco da plataforma (US$ 400 milhões a US$ 600 milhões por unidade). Cerca de 40 empresas foram convidadas a participar do certame.

Executivos do setor dizem que as encomendas da Petrobras nesse setor estão mudando a maneira de produzir módulos de plataformas no Brasil.

Antes, afirmam, as encomendas eram pontuais, para uma ou duas plataformas. Mas a partir da construção das oito unidades gêmeas, chamadas pela estatal de replicantes e que serão usadas no pré-sal da Bacia de Santos, abriu-se a perspectiva de os módulos passarem a ser produzidos em série, com ganhos de escala e de custos e com redução de riscos, dizem as fontes.

Segundo a Petrobras, a construção dos cascos já começou com obras de soldagem de chapas da primeira unidade, chamada de P-66. Os navios-plataforma replicantes serão numerados de P-66 à P-73. Seis deles vão operar no bloco BM-S-11 (Tupi) e dois no BM-S-9 (Guará).

A licitação para contratar os serviços e equipamentos das plataformas replicantes foi dividida em cinco pacotes, dos quais quatro incluem serviços de engenharia, compra e montagem (EPC, na sigla em inglês) de módulos de compressão, de processamento de óleo, de gás combustível e desidratação e de geração de energia. O quinto pacote envolve a integração de todos essas unidades na parte superior da plataforma.




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