Não é de hoje que aparecem no litoral brasileiro, nesta época no sul do Estado do Rio Grande do Sul, pingüins debilitados, enchargados de óleo que foi derramado de algum navio.Quando chegam a praia ainda vivos, são recuperados pela equipe do Museu Oceanográfico do Rio Grande e pelo Centro de Recuperaçao de Animais Marinhos, o CRAM. Ninguém é punido, não há fiscalização e ficam todos a ver os navios zarparem . Rio Grande é rota Internacional de grandes navios que chegam e saem do único porto marítimo do Estado.Tem que haver uma maior fiscalização. Há anos ambientalistas de todos os cantos do mundo denunciam que os oceanos viraram uma lata de lixo.
Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, ONU, cerca de 70% das substâncias químicas e resíduos, que contaminam os oceanos vem de atividades humanas na zona costeira. Os outros 30% vem de acidentes ou descargas feitas por navios, plataformas de petróleo e incineradores de alto mar.
Todos os anos são despejadas pelo menos 6,5 milhões de toneladas de lixo nos oceanos, sem contar os navios de cargas tóxicas, que misteriosamente desaparecem ou voltam ao porto vazios, depois de serem recusados por vários países; ou as contínuas descargas de esgotos; ou vazamentos não noticiados; ou naufrágios de submarinos nucleares e assim por diante.
Números que nos levam a refletir.É necessário e urgente dar mais atenção a estes sinais e buscar a proteção aos oceanos. O caminho para interromper o círculo vicioso e iniciar a recuperação dos oceanos começa no fim de semana de sol de cada um. Em movimentos domésticos de limpeza das praias e defesa do mar e seus habitantes, na interrupção e reversão da ocupação desordenada da zona costeira.
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