A sinalização também tem que receber mais investimentos para a manutenção da hidrovia de Porto Alegre até o porto de Rio Grande. Essa é a nossa realidade. É necessário mobilizar os representantes, os que têm força para decidir neste setor para que dêem à atenção devida as hidrovias. Para acabar com os atos que danificam os sinais náuticos, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) elaborou um projeto que visa a coibir todas as ações que causam danos aos sinais de auxílio a navegação.
O projeto propõe conscientizar a comunidade da importância da sinalização náutica para a vida humana, tentando sensibilizar o público para que entendam a necessidade de conservar e proteger os sinais. Entre as ações estão divulgação na imprensa, reuniões nas comunidades vinculadas diretamente com a navegação, distribuição de cartazes e comunicação das ocorrências para que às autoridades tomem medidas cabíveis e divulguem mensagens sobre a campanha.
Nos últimos doi anos anos, a SPH verificou a ocorrência de 40 atos de vandalismo no balizamento dos canais de navegação no Rio Grande do Sul. A metade deles ocorreu no estuário da Lagoa dos Patos - especialmente na área próxima à Colônia de Pesca Z-3 (Pelotas), e a outra metade no Rio Guaíba, principalmente nas áreas próximas à Vila de Itapuã e da Ilha da Pintada.
Esses atos de vandalismo, além de aumentar drasticamente os custos de manutenção, criam situações de perigo ao tráfego aquaviário e ao meio ambiente, pois podem causar acidentes de navegação, inclusive envolvendo embarcações que transportam cargas perigosas.
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