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sábado, 9 de maio de 2009

A triste lembrança do Exxon Valdez


O navio-tanque Exxon Valdez de aproximadamente 300 metros de comprimento, um dos mais modernos do mundo, foi entregue à Companhia de Navegação Exxon (Esso) no dia 11 de dezembro de 1986, atendendo aos padrões definidos pela Convenção Marpol (Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios): tanques de lastro em locais com maior proteção; distribuição dos tanques de cargo ao longo do comprimento máximo; estabilidade em situação de dano.


Tudo aconteceu no dia 23 de março de 1989. Depois de alguns drinques nos bares da cidade de Valdez, o comandante do Exxon Valdez, Joseph Hazelwood, juntamente com alguns oficiais, retorna para o terminal marítimo onde estava o navio. São informados que a partida havia sido adiantada em uma hora.

Dois rebocadores auxiliaram o navio na saída. O comandante é avisado pelo rádio de que blocos de gelo que haviam se desprendido penetraram nas faixas do trafego marítimo. O navio desvia do gelo flutuante fazendo duas mudanças de curso, mas ao invés de buscar o rumo Sul, toma a direção Leste-Oeste.


O Exxon Valdez vai ao encontro do seu trágico destino. O piloto não tinha licença para navegar com o navio no estreito de Prince Willian e acaba batendo nos blocos de gelo. Não há mais nada a fazer. Começa a se desenhar um dos maiores desastres ecológicos do mundo.
Em seu livro, Incidentes Marítimos, o oceanógrafo Robson José Calixto revela que US$ 22.000,000 foram economizados ao constituí-lo somente com casco singelo, já que a Guarda Costeira havia sido convencida desde 1997, que a ampliação das medidas de segurança na área de Valdez, assim como a exigência do casco duplo, não se faziam necessárias.

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