O Portonave (Terminais Portuários de Navegantes), deverá movimentar 200 mil contêineres este ano. Esta é aprevisão do diretor superintendente Osmari de Castilho Ribas. Este número, no entanto, deverá contar com forte reação no segundo semestre, pois Ribas espera operar apenas 70 mil unidades no primeiro semestre - e, portanto, 130 mil contêineres no segundo.O Portonave pertence ao grupo MSC, de Mônaco, e ao fundo Backmoon, do mesmo país.
Enquanto o porto público de Itajaí foi mais afetados pelas enchentes do ano passado, o Portonave continua sem alteração no cais, operando com três berços. No entanto, o calado do canal de acesso, que é comum, caiu de 11 para 10 metros. Sem mostrar irritação com o serviço de dragagem - feito por empresa chinesa sob contrato da Secretaria Especial de Portos - Castilho Ribas diz que a solução deverá vir de um acordo local, com o porto público/Teconvi e outras instituições, além de apoio federal.
Ele cita que o metro a menos de calado significa uma redução de 200 contêineres em um navio. "Isso afeta a região, pois navios maiores são obrigados a entrar no canal após aliviar parte da carga. Temos de esperar que, em breve, Itajaí volte aos velhos tempos de expansão do porto e da economia", concluiu Ribas.
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