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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entrevista Luiz Felipe Gouvêa, diretor executivo da Sulnorte


por Mauro Pasini 

Qual é o cenário para o setor se compararmos a evolução dessa última década? Qual era a demanda e a perspectiva antes e agora, com o novo momento da economia nacional?

O mercado reagiu bem ao cenário de crise mundial e já retoma seu ritmo, apresentando, inclusive, bons níveis de crescimento. Além disso, as oportunidades geradas pela crescente demanda offshore, tem movimentado o setor, exigindo maior rigor na contratação de serviços no que tange a custos, segurança e qualidade. Com isso, o mercado está cada vez mais concorrido e exigirá dos operadores, capacidade de gestão com eficiência e qualidade. Identificamos esta tendência há alguns anos e temos investido em Sistemas de Gestão, capacitação e treinamentos. Queremos ser melhores, com as melhores pessoas e processos.

Quais os números de investimentos e de rebocadores da empresa que comprovam o crescimento neste setor?

Recebemos recentemente a confirmação de prioridade do FMM para construção de 10 novas embarcações, sendo seis delas de 70TTE e quatro de 45TTE, cujo investimento ultrapassa US$80milhões. Os barcos serão construídos no estaleiro pertencente ao nosso Grupo, o Estaleiro Santa Cruz, que tem investido em melhorias importantes para atender nossa crescente demanda.


Há realmente uma grande defasagem no número de rebocadores para as operações portuárias no país?

Não acredito que haja defasagem, mas uma evolução rápida no perfil de operações, novas oportunidades de expansão e crescimento e maior rigor na contratação de serviços, resultando em um ajuste natural de oferta e demanda.


Qual a política do grupo Sulnorte para se manter o histórico e o perfil de liderança do mercado de rebocadores? É o caso da utilização do estaleiro em Aracaju?


Operação de rebocagem da P-51


A Sulnorte trabalha com foco no resultado e, com isso, fechou 2010 com atendimento de todos os objetivos. Esta tendência foi projetada da mesma forma para os próximos anos levando-se em consideração as perspectivas de novos negócios e prospecção de novos clientes. Neste cenário, nosso estaleiro torna-se um diferencial competitivo e que certamente irá contribuir para garantir nossa posição no mercado.



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