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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

E o Rincão da Cebola?




Para revitalizar os 3,5 km da orla do Guaíba, o consórcio Porto Cais Mauá do Brasil estima investir R$ 500 milhões


As obras de revitalização do Cais Mauá em Porto Alegre começam no ano que vem. Os 187 mil m² de cais - hoje desativados e sem relevância comercial - serão transformados em áreas de lazer, com restaurantes, bares, lojas e espaços culturais, resgatando a importância dos armazéns construídos entre 1913 e 1927 e tombados pelo patrimônio histórico. Três torres, duas com 100 metros de altura, ficarão próximas à rodoviária da capital e poderão ser ocupadas por hotéis e escritórios.Isso tudo na capital gaúcha.


E o projeto do Rincão da Cebola em Rio Grande, área portuária nobre.A previsão era contar com o espaço recuperado e pronto para o uso dos moradores da cidade do único porto marítimo gaúcho no início de 2011. Mas 16 meses após do início das obras, a revitalização do Rincão da Cebola está longe de ser concluída. 


Maquete do projeto do Rincão da Cebola em Rio Grande (RS)


O trabalho iniciou em julho de 2011 e integra a primeira etapa do projeto previsto para o Porto Velho do Rio Grande. No cais oeste - também conhecido como Rincão da Cebola - a ideia é implantar melhorias como passeio público, ciclovia, estacionamento, iluminação e paisagismo. Uma guarita, um atracadouro e uma rampa de acesso à Lagoa dos Patos para os barcos estão previstos, além de um restaurante panorâmico e um anfiteatro. Só que, até agora, poucos avanços são percebidos no canteiro de obras.



Um dos motivos para a demora, segundo os engenheiros, é o estado precário do cais e o solo arenoso, que exigiram a prorrogação do prazo para reconstruir totalmente os 180 metros da estrutura. Além disso, o local era utilizado como depósito de entulhos de obras da construção civil, o que também atrapalhou.

A Prefeitura de Rio Grande, responsável pelo projeto urbanístico, cerca de R$ 1,5 milhão - vindo de emendas parlamentares junto ao Orçamento Geral da União - foi destinado para a primeira etapa da obra. Só que a demora na liberação dos recursos impede a sequência do projeto, agora previsto para fevereiro de 2012. Após a conclusão da primeira etapa, uma concorrência pública será aberta para a sequência do projeto e intervenções em espaços como a hidroviária e os pavilhões do Porto Velho.É esperar para ver.

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