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domingo, 23 de outubro de 2011

Revista Conexão Marítima na Antártida

A Antártida, o mais meridional dos continentes, tem influência direta sobre o clima e a biodiversidade do mundo
A revista Conexão Marítima participará a convite da Marinha brasileira da 30ª Operação Antártica (Operantar XXX), ao continente antártico, que será realizada de 11  a 30 de novembro. Durante esse período, serão produzidas reportagens na estação brasileira Comandante Ferraz onde ficam alojados os pesquisadores e os militares da Marinha e da FAB.

A Revista vai produzir um especial sobre o continente antártico, no qual serão  abordados vários temas: a logística da Marinha no continente, as pesquisas científicas, a influência da Antártida no clima do planeta, entre outros assuntos. Todas as reportagens e o dia a dia no continente poderão ser acompanhadas pelo blog no diário de bordo da viagem que estará disponível a partir do dia 5 de novembro.


A missão, que começa no dia 11 de novembro, na cidade chilena de Punta Arenas, será acompanhada pelo editor da Revista, Diniz Júnior (que esteve na Antártida em 1986 e 1996), e pelo fotógrafo Guga VW. De Punta Arenas, os profissionais embarcarão no navio Ary Rongel, que levará os brasileiros até a Baía do Almirantado, onde está localizada a base brasileira. A missão está revista para encerrar no dia 30 de novembro.


A Importância da Antártida para o Planeta

Estação Comandante Ferraz na Ilha de Rei George

A Antártida, o mais meridional dos continentes, tem influência direta sobre o clima e a biodiversidade do mundo. Tudo o que acontece por lá tem consequências no resto do planeta, assim como tudo o que é feito no resto do planeta acaba se refletindo na Antártida. Por isso, o continente é um dos mais importantes centros de pesquisa sobre o meio ambiente existentes, sendo base científica de diversos países, inclusive o Brasil. O país está presente na Antártida para realização de pesquisas há 29 anos. O Brasil é um dos 50 que possuem uma base científica no continente, a estação Comandante Ferraz, localizada na ilha Rei George, a 130 km da península antártica.

Apesar de a estação estar em funcionamento desde 1984, o Brasil só recebeu permissão para explorar o interior do continente gelado durante o quarto Ano Polar Internacional (API), em 2007.  Até então,  as ações brasileiras limitavam-se à região litorânea.

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