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sábado, 1 de outubro de 2011

Transpetro sai na defesa do "João Cândido"

Recentemente, a revista Veja publicou reportagem com críticas ao atraso na entrega do navio "João Cândido", do Estaleiro Atlântico Sul. O título da matéria era altamente irônico: " Dinheiro no Mar". Sobre isso, comentou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado: " Disseram que o navio estava torto. Não está. O atraso se deve à construção do estaleiro em tempo recorde, ao mesmo tempo que a montagem do navio. O navio está muito bom, está sendo classificado por entidades internacionais, que certificam a qualidade para operação e em breve será incorporado à frota da Transpetro.
O nome do navio é considerado, no meio marítimo, como uma provocação infantil às forças armadas. João Cândido era um suboficial, chamado de "almirante negro", que liderou revolta na Marinha do Brasil. A homenagem irritou a Marinha e não trouxe qualquer benefício objetivo para o governo. A escolha não foi da Transpetro, mas dá Presidência da República.
Após encomendar 49 navios, nos planos de modernização (Promef) I e II, Machado promete lançar o Promef III este ano, o que poderá não ocorrer, diante das dificuldades geradas pela crise internacional. No entanto, Machado garante que isso deverá ocorrer até dezembro. O número de navios do Promef III não foi anunciado, mas o mercado estima que seja em torno de 20 unidades.
O Brasil tem a 5a. maior carteira mundial de encomendas e a quarta em navios petroleiros e que, em breve, o Brasil deverá passar e 3º em petroleiros, superando o Japão.
Em outubro, a estatal receberá o primeiro navio de sua nova fase de encomendas: será o "Celso Furtado", construído no estaleiro Mauá, de Niterói (RJ).



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